GUINÉ-BISSAU: QUATRO RAZÕES PARA O IMPEACHMET
Chegou a hora de subir, mais uma vez, ao alto da montanha
e pedir a destituição dos ocupantes de
cargos políticos de superior responsabilidade.
Há um provérbio que diz, quem come fel, não pode cuspir
mel. O povo guineense está cansado de comer fel. Já quer
cuspir mel e não pode. Se o preço da libertação do nosso povo exige mais sacrifício,
então, não há que dar costa à luta. É fundamental enfrentar o toiro pelos cornos.
Engendrada ou não, pelo DSP (perdedor), sabemos apenas
que as condições estão reunidas para a mudança do status quod político na
Guiné-Bissau.
Por causa de delitos políticos graves e má conduta governativa
que tem assolado o nosso país há quatro anos. Refiro-me, portanto, às a) mudanças
sucessivas de cerca de sete Primeiro-ministros; b) parlamento encerrado durante
quase toda a legislatura; c) abertura do novo ano lectivo nas escolas públicas sine die; d) finanças públicas sem
liquidez para pagar os salários; e) recenseamento eleitoral duvidoso; etc., que em nenhum momento afectaram organismos
internacionais tais como a ONU, UA, CPLP, CEDEAO como nos tem afectado no nosso
país. Não acredito, pois, que haja “Comunidade Internacional” o mesmo status
quod
no seu país. Avisamos, portanto, que se abstenham de ingerência nos assuntos
internos.
“PUBIS KA BURU”!