sexta-feira, 24 de abril de 2020


O VEREDICTO DAS URNAS E O FUTURO

O Comunicado da CEDEAO tornado público, no dia 22 de Abril de 2020, recomenda, numa perspectiva presidencialista, no ponto 7, o seguinte:

7 – Eles (CEDEAO) também solicitaram ao Presidente Umaru Sissoco Embalo que prosseguisse com a nomeação de um Primeiro-ministro e de um novo Governo o mais tardar até 22 de Maio de 2020 em conformidade com as disposições da Constituição, em particular as relativas aos resultados emanados das eleições legislativas.

É preciso responder à CEDEAO, dizendo-lhe, em primeiro lugar, que no concernente às recomendações constantes neste ponto, são extemporâneas, tendo em conta à evolução da situação política interna no nosso país. Em segundo lugar, a CEDEAO nunca poderá entender que a estabilização política na Guiné-Bissau não se esgota no reconhecimento apenas dos resultados emanados das eleições legislativas.  Não se pode ter uma visão quadrada do problema. O reconhecimento que se pede, deve ser, também, estendível aos resultados emanados das eleições presidenciais. E, por último, a CEDEAO deveria ter a consciência clara da situação política interna do país, mais do que externamente. No nosso ponto de vista, é fundamental o reconhecimento da vitória de Sua Excelência Presidente Umaru Sissoco Embalo, em 29 de Dezembro de 2019. Ou seja: sem esse reconhecimento nenhuma nomeação de um novo primeiro-ministro sobreviverá, porque depende de uma coabitação/cooperação política favorável e leal,  entre os representantes dos principais órgãos de soberania (refiro-me a Presidência da República e o Governo), que resulte, sobretudo, do reconhecimento público dos resultados das eleições presidenciais, atrás referidas. É preciso recordá-los de que o PAIGC e o seu líder e candidato derrotado, juraram não reconhecem e respeitar o veredicto das urnas das eleições presidenciais, passadas. Em quê que ficamos, então?

De momento, o futuro político impõe dois cenários: ou o Programa do Governo resulte da maioria dos deputados na ANP nos próximos tempos ou o caos político.   

quinta-feira, 23 de abril de 2020


“PEGAR OU LARGAR”


Logo depois da declaração aos jornalistas de Sua Excelência Senhor Presidente da República, ontem, um ex-Ministro do Interior resolveu lançar uma vaidade na sua página fecebook, dizendo, entre outros disparates, o seguinte: “Passamos por caminhos tortuosos! Direita volver!”. Queira Deus, que soubesses distinguir, politicamente, direita da esquerda, não cairiam no poço onde se encontram neste preciso momento. Aliás, trata-se de políticos da nossa praça que - por razões de fuga ao julgamento por crimes públicos por eles cometidos -  buscam protecção estrangeira (neo-colonial), no caso,  dos agentes da ECOMIB.

Meus senhores, a questão é que a “Banca” colocou ao Eng.º Cipriano Cassamá ofertas (2 caixas) encima da mesa, tendo uma, o sequestro à ANP e a outra, a libertação da democracia (ANP), em que ele terá que adivinhar qual será a caixa com o maior valor, rejeitando à outra caixa. É pegar ou largar, mano!    

segunda-feira, 20 de abril de 2020


“N'OBI NOTICIA KU BIN DI TERRA…”



Acabei de ler pelo facebook a notícia que dá conta que o Eng.º Cipriano Cassamá, esquizofrénico e filho da PIDE/DGS - que já não se pode considerar Presidente da Assembleia Nacional Popular (ANP) por ter autoproclamado Presidente Interino - terá proferido - em plena época de pandemia e de estado de emergência - um discurso pedindo desculpas ao povo pelas recorrentes instabilidades políticas no nosso país. Safrai!

Não posso acreditar nessa pouca vergonha. Se isso na verdade aconteceu, então permitam-me responder, em primeiro lugar, o seguinte: só quem não quer entender é que não conclui que o tal discurso, do Eng.º Cassamá, para além de ser uma afronta às autoridades, é um falso remorso, um crime de traição à pátria e à democracia, por ter associado a uma súcia de malfeitores, mandou fechar a ANP durante três anos; e por último, ele deveria imediatamente ser detido pela Polícia Judiciária para responder pelos crimes cometidos. 

Jamais poderá, no meu ponto de vista, o Eng.º Cassamá, merecer a misericórdia nem na terra, nem no céu.

O que o Eng.º Cassamá tem consciência neste preciso momento é de que a actual direcção do PAIGC está esfarrapada, com pedaços espalhados pela África e Europa, em que ele se encarregaria de juntá-los. 

Entretanto, fala-se, a boca pequena na capital, da fuga ex-PM, Aristides Gomes, numa piroga, no dia 11 de Abril, e no intervalo entre o primeiro e o segundo estados de emergência, em direcção a Costa do Marfim, para se juntar a Jean-Cloud Kassi Brou, o presumível autor do recente Comunicado da CEDEAO, produzido, ainda que sem assinatura do Presidente da organização sub-regional.

sábado, 18 de abril de 2020


COVID-19 NA GUINÉ-BISSAU E A IRRESPONSABILIDADE POLÍTICA…

DR. JORGE HERBERT


Assim como todos os países do mundo, a Guiné-Bissau enfrenta a ameaça da epidemia pelo SARS-Cov2 e, em vez do país se unir para esse combate desproporcional para um dos países mais pobres do mundo, os apoiantes do PAIGC, ainda digerindo mal a pesada derrota nas eleições presidenciais e o falhanço da tentativa de golpe de Estado institucional que orquestraram em pareceria com o STJ, sorrateiramente foram transmitindo à população a ideia de que o Coronavirus ainda não havia chegado à Guiné-Bissau e até questionando o porquê de não haver doentes internados, insinuando que o anúncio dos casos de infeção era apenas manobra das autoridades governamentais para tentar angariar ajuda financeira externa... Foi essa ajuda externa que levou o líder do PAIGC a pedir a reabertura das sessões da ANP e, ainda, terem sugerido a criação de uma comissão independente de acompanhamento da epidemia! E o resultado está aí! Alguma camada da população desinformada e outros seguidistas cegos das orientações partidárias, tornaram-se sorrateiramente em obstáculos no combate de um mal que interessa à toda a população e que não olha a quem nem à cor partidária... Hoje, temos guineenses suspeitos de estarem infetados a recusarem-se fazer o teste, pondo em risco a si mesmo, à sua família, a sua comunidade e a todo o seu país! E, o líder do PAIGC, em vez de mobilizar os seus cegos seguidores para este combate, continua esforçando-se para fazer aquilo que melhor fez até hoje, bloquear o país e questionar tudo o que os adversários políticos fazem, na base da mentira, como essa última do preço da castanha de cajú, como se todos os guineenses fossem amnésicos ou oligofrénicos e ninguém se lembraria da feroz campanha que fizeram para forçar a descida do preço da castanha de cajú, apenas e só porque o novo preço havia sido anunciado pelo presidente José Mário Vaz!

Buli ku custuma balança...

Por: Jorge Herbert



terça-feira, 14 de abril de 2020


 LÍDERES AFRICANOS FORÇADOS A CONFRONTAR SISTEMAS DE SAÚDE QUE NEGLIGENCIARAM POR ANOS




Sabe-se que os presidentes e elites poderosos da África saem em busca de tratamento no exterior, em vez de investir em cuidados de saúde em seus próprios países.
Robert Mugabe, do Zimbábue, morreu em um hospital em Cingapura, e Paul Biya, dos Camarões, procura tratamento regularmente no exterior.
O presidente da Nigéria, Muhammadu Buhari, esteve fora do país por vários meses em 2017 para tratamento em Londres por uma doença não revelada e tem verificações frequentes no exterior. Desde que assumiu o cargo em 2015, ele embarcou em pelo menos quatro viagens médicas ao Reino Unido.

Mas, com voos aterrados e países em todo o mundo travados após a pandemia de coronavírus, esses líderes estão recebendo um alerta de que precisam consertar seus sistemas de saúde.
O presidente da Associação Médica da Commonwealth , Osahon Enabulele, diz que, embora os cidadãos tenham sofrido o recurso frequente de seus líderes a tratamentos médicos no exterior, eles podem não permanecer tão tolerantes se o coronavírus causar estragos como em outras partes do mundo.

“Não há mais lugar para nenhum líder se esconder”, disse Enabulele. “Toda essa situação dos ocupantes de cargos públicos na África, na maioria das vezes usando o dinheiro dos contribuintes para fazer viagens médicas estrangeiras com o menor desconforto, é algo que será revertido quando essa pandemia terminar”, disse Enabulele à CNN.

Uma perspectiva aterrorizante
Os números de infecções em todo o continente, embora significativamente menores do que em outras partes do mundo, estão aumentando exponencialmente. A Organização Mundial da Saúde informou recentemente que o número de casos na África era agora superior a 11.000, com 600 mortes.
A pandemia sobrecarregou as instalações avançadas de saúde, e especialistas prevêem que ela poderá devastar os frágeis sistemas de saúde do continente, já atormentados por financiamento inadequado e disputas trabalhistas.

Máquinas salva-vidas como ventiladores – essenciais para o gerenciamento de casos Covid-19 – continuam sendo um luxo em alguns países africanos.

A República Centro-Africana (CAR) tem apenas três ventiladores para cinco milhões de pessoas, disse o Conselho Norueguês para os Refugiados (NRC), alertando que um surto pode trazer a pequena nação africana de joelhos.
“Quando os países ricos estão em pânico, afirmando que milhares de ventiladores não serão suficientes, apenas mostra como nações mais pobres, como o CAR, não têm chance na luta contra o Covid-19”, diretor do NRC Country no CAR, David Manan disse.

A situação é igualmente grave no Zimbábue, onde os profissionais de saúde dos hospitais do país dizem que não têm noções básicas, como bandagens e luvas para cuidar de seus pacientes.
Enfermeiras e médicos se abstiveram de trabalhar para protestar contra a escassez de equipamentos de proteção contra coronavírus depois que o país registrou sua primeira fatalidade no mês passado.
A popstar ugandense que virou política Bobi Wine disse à CNN que o sistema de saúde de muitos países africanos não pode lidar com um surto em massa de Covid-19.

“Preciso lembrar às pessoas que o coronavírus é mais sério do que já o estão tomando. Ele está matando pessoas em grande número na Itália, onde existe um super sistema de saúde. Por isso, me assusta imaginar o que ele pode fazer na África”. se tiver efeito total “, disse Wine.

Wine disse que o financiamento da saúde não está na vanguarda dos gastos do governo em muitos países africanos porque seus líderes frequentemente buscam tratamento em hospitais no exterior.
“Está claro que a assistência à saúde não é uma prioridade para muitos governos africanos, e eles investem muito pouco nesse setor. Sempre que estão doentes ou seus filhos estão com problemas de saúde, optam por sair de seus países”, afirmou Wine.
“Agora, a pandemia de coronavírus estabeleceu um terreno diferente para muitos líderes africanos. Isso demonstrou que eles deveriam ter investido no sistema de saúde de seus países, o que os beneficiaria e às pessoas nesta crise”.
O legislador diz que o dinheiro gasto em viagens médicas ao exterior poderia ter sido usado para equipar hospitais locais com equipamentos médicos modernos, como ventiladores, que se mostraram críticos no tratamento de alguns pacientes que desenvolveram doenças respiratórias por causa do Covid-19.

Wine disse que alguns hospitais públicos em Uganda se tornaram “armadilhas da morte” devido a anos de negligência, e alguns cidadãos, inclusive ele próprio, tiveram que pagar custos proibitivos por tratamentos no exterior que poderiam ser mais baratos em Uganda.
Entre 2019 e 2020, Uganda gastou 8,9% de seu orçamento nacional em saúde, abaixo dos 9,2% do ano fiscal anterior, segundo o UNICEF.
“Eu tive que gastar meus fundos para procurar tratamento avançado no exterior, porque o procedimento não poderia ser fornecido neste país. Mas a maioria dos líderes em Uganda viaja para o exterior para cuidados menores usando dinheiro dos contribuintes”, disse Wine.
Mas a ministra da Saúde de Uganda, Jane Aceng, disse à CNN que a avaliação do sistema de saúde do país não era precisa.
“Uganda está indo bem e isso mostra nossa resposta à situação do coronavírus. Estamos indo bem”, disse ela.
Aceng acrescentou que ela tinha todos os recursos necessários para fazer seu trabalho.
O país da África Oriental foi um dos primeiros países africanos a impor políticas rígidas de quarentena e viagens para impedir a propagação do coronavírus antes mesmo de denunciar um caso. Até o momento, foram registrados 53 casos.


Uma promessa falhada
Os líderes africanos negligenciaram  consistentemente o setor de saúde de seu país, apesar de várias promessas de melhorá-lo, dizem analistas.
Em 2001, os chefes de estado de 52 países africanos se reuniram na capital da Nigéria, Abuja, e se comprometeram a gastar 15% de seu orçamento doméstico anual em saúde.

Apenas alguns países atingiram essa meta no continente. Eles incluem a Tanzânia , Ruanda, Botsuana e Zâmbia, de acordo com a OMS.
Ruanda dobrou seus gastos com saúde durante um período de 10 anos, informou a OMS no relatório de 2017. A nação da África Central também recebeu elogios por sua cobertura nacional de seguro de saúde, que é a mais alta do continente
Mas a maioria fracassou no cumprimento desse compromisso.
Desde que assinou a declaração, a Nigéria alocou menos de seis por cento de seu orçamento à saúde e a maioria dos fundos é gasta em salários, de acordo com a organização de monitoramento orçamentário Budgit, sediada na Nigéria .

Em um artigo publicado pelo Brookings Institute , os pesquisadores disseram que, embora a África tenha 23% da carga mundial de doenças em 2015, ela representa apenas 1% da despesa global em saúde no mesmo ano.

“Em termos per capita, o resto do mundo gasta 10 vezes mais em saúde do que na África”, disseram os pesquisadores.
Os pesquisadores prevêem que pode ser difícil para os países do continente alcançar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável com um prazo de 2030 com o “ambiente atual de gastos”.

Chamada de despertar.
O historiador nigeriano-britânico Ed Keazor concorda que as consequências do surto são um “alerta” para que os governos priorizem os cuidados de saúde a preços acessíveis.

Keazor, um sobrevivente de câncer, disse que tomou a difícil decisão de voltar para Londres, onde tem acesso a cuidados acessíveis pelo Serviço Nacional de Saúde, mesmo trabalhando na Nigéria.
O cineasta disse que veio a Lagos para um festival de pesquisa e cinema em março, mas foi pego na cidade depois que o governo nigeriano proibiu todos os vôos internacionais para conter a propagação do surto.
Keazor diz que perdeu uma consulta com seu médico no Reino Unido devido à restrição de viagens, e isso não teria sido um problema se ele pudesse obter a mesma qualidade de atendimento localmente.
“Se eu pudesse obter a mesma qualidade de atendimento aqui (Nigéria) como no Reino Unido, onde sou contribuinte e obtendo bons serviços médicos, prefiro ficar aqui porque é aqui que meu trabalho e minha família maior são, mas infelizmente, não está lá “, disse Keazor à CNN.
Por enquanto, ele espera que a crise da saúde mude o foco do governo nigeriano para onde ele diz que deveria estar.
“Espero que a enormidade desse problema tenha trazido para o governo a urgência de investimentos em infraestrutura de saúde e, seja qual for o país após a crise, nossas prioridades serão focadas em saúde e educação”, afirmou.
FONTE: CNN via Rádio Tv Bantaba


terça-feira, 7 de abril de 2020


A MORTE SAIU À RUA NUM DIA ASSIM


TODAS AS CAPITAIS DO MUNDO VIGIADAS

Podem pensar o que quiserem sobre a minha pessoa, mas para salvar a população da mortandade pelo Covid-19, não á contemplação possível. Na minha opinião, a par das apregoadas medidas pedagógicas que deveriam ser aplicadas pelos agentes da polícia no que concerne ao confinamento da população em casa, defendo, também, a ideia de que é chegado o memento da polícia aplicar o método de açoitamento indiano (praticado em Dili), para disciplinar os aventureiros que deambulam, sobretudo nos arredores da capital (Bissau), troçando e desafiando os agentes da autoridade.  

sexta-feira, 3 de abril de 2020


ARISTIDES GOMES: A VOZ DA SUBVERSÃO POLÍTICA NA SEDE DA ONU EM BISSAU?

Voltou a falar a voz da subversão no exilo, a partir da sede da ONU em Bissau. O cidadão Aristides Gomes quem, por presunção, enviara uma carta ao Primeiro-ministro Aristides Gomes requerendo o pagamento de uma divida do Estado para com ele, e o Primeiro-ministro, Aristides Gomes despachara favorável ao Ministro das Finanças, Aristides Gomes, que mandara ressarcir o cidadão Aristides Gomes.

O cidadão Aristides Gomes em quarentena política, na sede da ONU em Bissau, terá moral para falar de que assunto?

quinta-feira, 2 de abril de 2020


BISSAU: CAPITAL DO LIXO?



Mesmo que não fosse por causa da pandemia, “já não era sem tempo” dizer a Câmara Municipal de Bissau (CMB) de que chegou o momento de assumir as suas responsabilidades enquanto instituição pública. Porque não vejo que algum particular decida tomar conta do assunto (tirar o lixo nas ruas de Bissau) e os responsáveis virem acusá-lo de branqueamento de capital e usurpação de funções do Estado, como acontecera no tempo do Ministro das Obras públicas, Cancan (domingista).

Tenham vergonha, meus senhores! Este apelo destina-se aos responsáveis superiores da CMB. Façam alguma diferença!  Há muito lixo neste momento nas ruas amontoado pelo esforça dos populares. Limpem as ruas do lixo, da mesma maneira como os agentes da saúde decidiram-se empenhar para salvar a população da doença. Sem esperar pelas cotizações financeira pessoais da população local.

quarta-feira, 1 de abril de 2020


QUARENTENA EM ÁFRICA CONTRA COVID-19


É preciso reflectirmos, muito bem, as medidas de confinamento em África ditadas pelos cientistas da OMS contra COVID-19. Não basta dizer fiquem em casa! “Ficar em casa” na Europa não poderá ser adoptado ipsis verbis  pelos africanos. O modo de vida da população camponesa em África (em geral), faz, em si, uma grande diferença. Não queremos, com isto, apoiar as aglomerações por motivos das celebrações e cerimónias em aldeias de África, mas os trabalhadores agrícolas ou as vendedeiras que lutam dia-a-dia por um dólar para sobreviver, sem frigorífico, água potável, etc. É este dia-a-dia dos camponeses e vendedores que vimos sugerir a reflexão das autoridades africanas tendo em conta a medida mundial de confinamento contra COVI-19. Pois, o mais caricato nisto tudo, tem sido o facto de que nós africanos nunca termos criado “condições” em nossos países para que, de repente, pudéssemos aplicar as tais medidas científicas (de confinamento à maneira europeia) nos nossos territórios.

Na minha opinião, as medidas da OMS sobre o confinamento da população contra o COVID-19 nunca poderão ter o mesmo acolhimento em contextos de extrema pobreza, como em África.

Este pode até não ser o tempo de pensamento sociológico da medida, mas qual poderá ser o impacto de confinamento da maioria da população contra o COVID-19 quando aplicada ipsis verbis? Veremos!