sábado, 23 de julho de 2022

 EMGFA: HUMILHAÇÃO DE GENERAIS NA RESERVA? 

É criminosa a decisão de despejo, divulgada na imprensa, contra os cinco generais na reserva visados nessa patranha. Todos os visados, são, por sinal, combatentes da liberdade da pátria, beneficiários da gratidão eterna de todos os cidadãos guineenses proclamada pela constituição e leis da República da Guiné-Bissau. O que estará por detrás de tudo isto? É pura perseguição, inveja ou vingança, senão, vejamos:

1 - O EMGFA não tem competências para tomar decisão com esta envergadura. O dono do patrimônio do Estado seria, neste caso, o Ministério da Defesa e Combatente da Liberdade da Pátria;

2 – Não existe Lei (ou regulamento) sobre a matéria. O que existe é apenas um anteprojecto, uma tentativa de lei, um esboço que não chegou a ser aprovado em Conselho de Ministros;

3 – E sabe-se que qualquer ato de despejo resulta de uma condenação em tribunal. Ora, nenhum dos generais visados foi julgado e condenado.

A lei é geral e abstrata:

O EMGFA tem invocado, artificiosamente, o artigo 10.º de um anteprojeto de Lei para legitimar a sua intenção malévola de despejo. Mas, mesmo que de um regulamento legal e aprovado em Conselho de Ministros  se tratasse, o referido artigo (10.º) não omitiria casos flagrantes de habitações ainda ocupadas pelas viúvas de, por exemplo, generais como Mamadu Alfa Djalo e Ansumane Mané. Isto, sem citar, portanto, casos ridículos de habitações do Estado adquiridas ao desbarato pelas personalidades públicas, nas últimas décadas, sobretudo, na capital (Bissau). 

O EMGFA atenta contra o prestígio e o bom nome dos generais na reserva e suas famílias?

Aguardemos pelas entrevistas, individualizadas, dos generais visados por esta cabala.

  

sexta-feira, 1 de julho de 2022

 POLITIQUICE NA “FUNÇÃO PÚBLICA”?

Ouvi do meu falecido avó - que Deus o tenha no outro mundo – que a equipa que ganha não se mexe. Salvo as devidas excepções, era suposto que este Governo de “Iniciativa Presidencial” acautelasse as mexidas nos lugares técnico-administrativos. Refiro-me aos escalões a partir de diretores-gerais para baixo. Mas, com as eleições em pano de fundo, parece que há partidos políticos famintos, pretendendo garantir lugares à sua claque em detrimento da competência.