sexta-feira, 30 de agosto de 2019


O PRESIDENTE DA REPÚBLICA DA GUINÉ-BISSAU ANUNCIA RECANDIDATURA AO CARGO 

O Presidente da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, aceitou hoje o pedido feito pelos seus apoiantes e anunciou que vai ser candidato às eleições presidenciais, marcadas para 24 de novembro.

"Um, dois, três. Aceito com orgulho e honra os vossos pedidos para me recandidatar para um segundo mandato"
, afirmou José Mário Vaz perante o aplauso de centenas de apoiantes.

"Afirmo hoje e aqui perante vós, meus irmãos e povo da Guiné-Bissau, que é por vós, para realizar os vossos anseios, continuarmos juntos a fazer desta terra um grande país, que eu sou candidato às eleições presidenciais de 24 de novembro"
, continuou o Presidente guineense.


José Mário Vaz falava num espaço cultural, em Bissau, que começou a ser preparado ao início da manhã de hoje para a cerimónia de anúncio da candidatura, que juntou, segundo a organização, cerca de duas mil pessoas.


A imprensa foi convocada para estar presente às 15:00 locais (16:00) em Lisboa, mas teve de esperar, à semelhança dos apoiantes, mais de três horas para ouvir o já esperado anúncio do Presidente guineense de que é candidato às presidenciais.

Num longo discurso, de 12 páginas, José Mário Vaz fez um balanço sobre os cinco anos do seu mandato e deixou críticas aos seus adversários políticos.


"Estes cinco anos foram anos de luta, luta feroz, sem tréguas, com ameaças físicas e verbais contra mim e contra a minha família, e contra todos os que defendem e comungam comigo as mesmas causas"
, disse.


Segundo José Mário Vaz, os "insultos e mentiras" vieram dos que até hoje "foram os únicos beneficiários" da independência da Guiné-Bissau e das "suas riquezas".


"
Os que fazem marchas, vigílias, enganam e mobilizam mulheres e jovens para servirem os seus interesses pedem paz e depois calam-se em troca de nomeações para cargos de ministros, diretores ou outras funções", salientou o chefe de Estado.

José Mário Vaz acusou também "os que viajam para o estrangeiro" de dizerem mal do país e contarem "mentiras", bem como de venderem os interesses da pátria em "troca de grandes quantidades de dinheiro, privilégios e tempos de antena nas rádios e nas televisões com direito a comentadores tendenciosos, mas disponíveis para abordar conteúdos sem fundamento, difundindo assim falsas notícias em vários meios de comunicação social".

"É normal que um cidadão e líder de um grande partido peça às Forças Armadas para darem um golpe de Estado? É normal que o mesmo indivíduo que apela a um golpe de Estado contra a Constituição seja hoje candidato às presidenciais para fazer cumprir a Constituição?"
, questionou José Mário Vaz.

O Presidente guineense referia-se ao líder do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde, Domingos Simões Pereira, que é o candidato deste partido às presidenciais, depois de ter visto o seu nome ter sido recusado por José Mário Vaz para o cargo de primeiro-ministro.


A candidatura do Presidente é apoiada por vários movimentos, incluindo o de Botche Candé, eleito deputado pelo Partido de Renovação Social e conselheiro de José Mário Vaz, e por vários partidos sem assento parlamentar.


Além de José Mário Vaz e Domingos Simões Pereira, são candidatos às eleições presidenciais Carlos Gomes Júnior, antigo primeiro-ministro do país e candidato independente, Umaro Sissoco Embalo, também antigo chefe do Governo guineense e apoiado pelo Movimento para a Alternância Democrática (Madem-G15), Idrissa Djaló, líder do Partido da Unidade Nacional, e Vladimir Deuna, também do Madem-G15, mas que concorre como independente.


Nancy Schwartz, candidata independente, é, até agora, a única mulher na corrida.


LUSA

Fonte: faladepapagaio




VIVA JOMAV!
PRESIDENTE, MAIS UMA VEZ!

Eu sou e serei JOMAV Presidente
Escutei atentamente o discurso patriótico de apresentação e acolhimento favorável dos insistentes pedidos de recandidatura vindos de todos os quadrantes da nossa terra do Presidente José Mário Vaz, ontem, à noite, no Espaço Lenox, perante milhares de apoiantes.

Não bajulo líderes políticos e muito menos àqueles que, em vez de procurar ser vistos como representantes do povo, lutam pelo “culto do indivíduo”, para ser vistos como representantes de si mesmos.

Tenho mesmos que agradecer a Deus pela bênção que ontem nos deu. Afinal de contas foi, justamente, o senhor, o filho da Guiné-Bissau, de que tanto sonhávamos e que Deus enviou para pacificar e mudar a nossa terra.

Confesso-lhe desde já que comungamos, eu e Vossa Excelência, aos mesmos princípios, sentimentos patrióticos e ideologia política. Como disse e bem, também não sou do campo e muito menos da cidade, sou simplesmente guineense como Vossa Excelência. Enfim, temos a mesma aspiração política.

Não canso de lhe agradecer pelo discurso, o que me leva a afirmar, já agora, de que a expressão “Nunca” proferida por Vossa Excelência e que todos nós aplaudimos, foi dilacerante para os nossos adversários e inimigos juramentados. Por isso temos que cerrar as fileiras ainda mais em memória dos Combatentes da Liberdade da Pátria de Cabral: “a minha família foi e será sempre Jomav. Os nos nossos ouvidos e os olhos serão todos Jomav”.   

quinta-feira, 29 de agosto de 2019


EXEMPLO DE PATRIOTISMO?

Segundo informação avançada pelo Blog faladepapagaio, a Dr.ª Maria Celina Vieira Tavares (na foto), imigrante, há muitos anos nos EUA, foi investida ontem no cargo de Director-geral de Migração e Fronteira. 

Quem sou eu para pôr em causa a idoneidade moral e intelectual da senhora. Pelo contrário, seria uma mais-valia para o nosso país. Aliás, é preciso muita coragem para uma pessoa que viveu e, certamente trabalhou, muitos anos num país do primeiro mundo, decidir regressar ao país de origem para vir ganhar um mísero salário equivalente a 422 (quatrocentos e vinte dois) dólares, mensal, sem direito a assistência médica condigna ou outras regalias inerentes ao cargo, como por exemplo, direito a casa, viatura, empregada, etc. O Estado não deve continuar a correr o risco de assassinar a carreira profissional de quadros talentosos, como se presume ser a Dr.ª Tavares.

Pergunto: será que, para este cargo em concreto de natureza paramilitar, não há nenhuma lei ou regulamento que estabeleça requisitos que devem ser preenchidos por eventuais ocupantes?

"NIN KI KU REMU DI SINGA
AMI NNA BAI DJUDA KUMPU TERRA"

quarta-feira, 28 de agosto de 2019


PRS ACUSA GOVERNO DE ARISTIDES GOMES DE “PREPOTÊNCIA E ARROGÂNCIA”

O líder da bancada parlamentar do Partido da Renovação Social (PRS), Sola N´Quilin Na Bitchita (na foto), acusou esta quarta-feira, 28 de agosto de 2019, o governo de Aristides Gomes de agir com “prepotência e arrogância” na condução do processo de correções  de omissões nos cadernos  eleitorais.
O dirigente do PRS condena a forma como as atuais autoridades querem conduzir o processo de realização das eleições de 24 de novembro, através de um processo de correção que considera ser “ilegal”, porque nenhum dos partidos políticos legalmente constituídos  foi envolvido no processo, mas foram chamados apenas a cumprir a ordem do governo. Por isso sustenta que os partidos da oposição não estão, praticamente, a seguir ou fiscalizar os trabalhos de correções das omissões nos cadernos eleitorais.
“Não vamos fiscalizar o processo, porque se o fizermos estaremos a legitimar um ato ilegal”, vincou, questionando ao mesmo tempo a legitimidade das entidades que estão a conduzir o processo.
“Quem está a conduzir o atual processo de correções?”, questionou, acusando que são os próprios membros que manipularam o banco de dados no Gabinete Técnico de Apoio ao Processo Eleitoral (GTAPE) e hoje, para melhorar a fraude cometida durante o processo de recenseamento para as legislativas de março último, introduziram “o famoso processo de correção”.
Em relação à extinção de alguns postos de controlo interurbanos a nível de todo o território nacional, PRS não condena a medida, mas pede esclarecimentos ao governo sobre as condições criadas para barrar todas as possibilidades de penetração de todas as coisas ruins ao interior do território nacional.
No entendimento de Sola N´Quilin Na Bitchita, esta medida abre possibilidades a vários crimes que podem ocorrer de dentro de Bissau para fora, como também cria condições para desmatação abusiva e descontrolada das árvores. Portanto, “ é um luxo acabar com os postos de controlo interurbanos, sem meios apropriados de fiscalização das nossas fronteiras ”.
O país está num processo de eleições presidenciais, por isso o PRS duvida da honestidade deste ato do governo de Aristides Gomes e teme que o mesmo seja uma abertura para entrada de droga no país para financiar, sem especificar de quem, a campanha eleitoral de alguém. Os renovadores duvidam também se o executivo terá a capacidade ou estará à altura de liquidar todas as dívidas contraídas com os professores e, consequentemente, abrir as portas das escolas públicas a 15 de setembro próximo.
“Quem não se lembra da droga apreendida no posto de Safim e do avião que aterrou com droga num dos troços do país?”, questionou. 
Ainda em reação ao mesmo assunto, o político guineense presume que seja um plano estratégico de alguém para facilitar a entrada de droga no país para financiar a sua campanha eleitoral e/ou facilitar a entrada de armas para outros fins que o próprio não especificou à imprensa.
“É urgente um esclarecimento do governo sobre a medida de extinguir não só o posto de controlo de Safim, como ttambém todos os outros postos interurbanos a nível de todo o país”, observou.
O líder da bancada parlamentar do PRS afirmou que o seu partido não está preocupado com o prazo dado pelo Supremo Tribunal de Justiça (STJ) para apresentação das candidaturas às presidenciais, mas também não foi esclarecedor se o partido vai ou não apoiar um dos candidatos que já se manifestaram a intenção de concorrer às presidenciais de 24 de novembro próximo.
Por: Filomeno Sambú
Fonte: Odemocrata

O CHEFE DO BANDO

É a função de Domingos Simões Pereira, porque o bando que dirige não passa de uma miscelânea de indivíduos organizados de forma confusa e sem ideologia política norteadora. De facto, o mundo, depois da queda do muro de Berlin, mudou muito. A esquerda a se confundir com a direita; homens travestidos de mulher; religião amalgamar-se com a política, e vice-versa. Para dizer que o bando dirigido pelo chefe da fila, incluindo ele próprio, não conhece, politicamente falando, sua esquerda quanto mais sua mão direita. O termo ideologia não conta do seu vocabulário político. A claque, toda ela, sob orientação política da direcção actual do PAIGC apenas sabe fazer duas coisas: culto pessoal do seu chefe, Domingos Simões Pereira e articular insultos verbais. Mais nada!

Tem sido esta gentalha dominguista que prolifera hoje no PAIGC, espiando e controlando de forma pidesca (PIDE/DGS) a liberdade de pensamento e de expressão dos seus militantes. De que maneira o Chefe do Bando, Domingos Simões Pereira, conseguiu, nas primárias, introduzir informadores no Comité Central a ponto de fazer prevalecer a sua candidatura sobre as concorrentes?

Que no pós-independência e tendo-se superado os tempos da Guerra Fria, o PAIGC tinha necessidade de promover catarse no seu interior, lá isso não deixa dúvida. Ora, esse desejo é radicalmente oposto à campanha do Chefe do Bando que vem provocando tanto dano no partido fundador, com argumentos falaciosos de que os veteranos têm que ser compulsivamente substituídos por moleques, irresponsáveis e mal preparados (do tipo tchuna baby). O Domingos Simões Pereira é um impostor e principal destruidor do PAIGC de Cabral. Ele é o pior de todos os falsos militantes todos reunidos. A sua característica marcante é a pose de justiceiro e a insistência com que apregoa virtudes e qualidades que ele próprio não possui. Comparem os seus actos com as palavras fúteis que saem da sua boca. Para ele, o PAIGC não passa de uma montra para ele se exibir, de um porsche cayenne o qual sonhara um dia pilotar. Com esta azáfama em mente, utilizou os meios mais pérfidos para ser o candidato do PAIGC, para também tentar destruir a pátria de Cabral, alcançando o título de Presidente da República, logo o de Comandante em Chefe das Forças Armadas da Guiné-Bissau.
PUBIS KA BURRU

terça-feira, 27 de agosto de 2019


GOVERNO ENTREGA SEU PROGRAMA NA ANP

Bissau, 27 Ago 19 (ANG) – O ministro da Presidência do Conselho de Ministros, Assuntos Parlamentares e Porta-voz do Governo afirmou que a Educação e saúde são prioridades do executivo inscritas no seu Programa entregue segunda-feira na Assembleia Nacional Popular.

Armando Mango falava aos jornalistas após a entrega do Programa de Governação ao presidente da Assembleia Nacional Popular (ANP), em cumprimento do prazo de 60 dias determinado pela Constituição.

O governante disse que o executivo elaborou um Programa de Emergência tendo como destaques a isenção de vistos de entrada aos cidadãos guineenses que vivem na diáspora, bem como a extinção de todas as barreiras não tarifárias.

Revelou que o referido documento é baseado no Programa do Governo “Terra Ranka”  tendo em conta as aspirações dos partidos políticos que fazem parte do executivo.

Questionado sobre  quando irão entregar  o Orçamento Geral do Estado (OGE) no parlamento, Armando Mango respondeu que este será apresentado brevemente.

Em relação a situação do ano lectivo 2018/2019, Mango reiterou  que vai continuar até final do ano e que o próximo ano lectivo terá início em Janeiro de 2020, salientando que o executivo pretende com isso, permitir que se recupere o tempo perdido durante as greves.

O porta-voz do Governo acrescentou que após a entrega do seu Programa na ANP, cabe agora o executivo e a ANP concertarem a marcação da data da discussão do referido documento para efeitos de sua aprovação.ANG/JD/ÂC//SG

Última hora- Chumbo à vista.
Armando Pé de Mango, a todo o custo poderá tentar arrebentar com APU-PDGB. “ Sabura de torpeça de poder sintidu djá..., gossi larga pichinguinhas ká ten.
Suplentes????
(Os Deputados do APU-PDGB), preparam -se para substituir os seus Deputados pelos seus respetivos suplentes. Em causa a votação do programa do governo no próximo mês de setembro.
A ver vamos, se o Nuno Nabian e os outros vão aceitar ver colegas deles a ser privados de seus direitos, baseando em simples suposições de alguns iluminados (VENDIDOS).

Fonte: dokainternacional

segunda-feira, 26 de agosto de 2019



1- Onda de nomeações de Directores Gerais, Presidentes dos Conselhos de Administração e seus Vogais por simples Despachos Internos sem relevância Jurídica.


• Pergunta-se o porquê de não Nomeação de Directores efectivos ?

2- A Aprovação do OGE no Conselho de Ministros sem a prévia Concertação com o Conselho Permanente de Concertação Social;

3- O Regimento de ANP impõe a Entrega do Programa, OGE e PND 20 Dias antes para a sua imediata distribuição aos Grupos Parlamentares;


4- A Entrega Directa de Declaração de Rendimentos não no Supremo Tribunal de Justiça (com o conhecimento do PM) mas sim junto do PM;


5- Em vez do recurso ao Recenseamento de Raiz ou Actualização, seguem pela via deCorrecções das Omissões "semeando ventos sem prever tempestades";


6- O PM após a sua nomeação nunca mais se apresentou a Sua Excelência para lhe fazer ponto de situação sobre o País;


7- O PM perante várias Ofertas sobre a prospecção de Petróleo da Guiné decide escolher o Grupo WESTE considerado como terrorista;


8- O PM em vez de tutelar Ministérios e Secretarias de Estado, tutela agora directamente as Direções Gerais 

• É caso da ARN e INSS;

• Pergunta-se o porquê é qual o propósito da Sua Excelência Sr. PM

9- Uma corrida desenfreada pelas linhas de Créditos e Fundos sem no entanto ver aprovada a sua Personalidade Jurídica Legal com a Aprovação dos seus Instrumentos de Governação.


NA LINHA DO DIREITO E DA LEGALIDADE, SIM. MAS NÃO, PELA OPÇÃO AO TORTO ADMINISTRATIVO E PROCEDIMENTAL.


By Joaquim Batista Correia

Fonte: faladepapagaio

sábado, 24 de agosto de 2019


O RESCALDO DAS PRIMÁRIAS NO PAIGC

Há um provérbio que diz: “amigo que virou inimigo, nunca foi amigo”. O Eng.º Cipriano Cassamá obteve escassos 67 votos, o que corresponde a 21%, aquém dos 242 (78%) do líder, Domingos Simões Pereira.

Era precisamente esta situação que Cassamá quis evitar com a exteriorização dos seus sentimentos políticos reprimidos, quando alguns militantes e amigos do PAIGC lhe interpelaram com a proposta da sua desistência. Se o líder do PAIGC, cão tinhoso, não tivesse participado, era hoje ele o candidato do PAIGC às presidenciais de 24 de Novembro.

E agora, a estratégia de Cassamá fica gorada? O que lhe valeu toda a rectidão pessoal em relação ao líder desde o Congresso de Cachéu e enquato Presidente da ANP na IX legislatura? Qual o destino dos materiais já adquiridos por ele para a campanha eleitoral?

A claque do líder do PAIGC já vem alegando, a boca pequena, de que fora o Cassamá quem instigou a briga entre o Presidente da República e o Presidente do PAIGC.

Moral da história: o apego (sentimental e emocional) à figura de líder político é oposta à política, enquanto conjunto de princípios e objectivos que servem de guia a todas as decisões e que fornecem a base de actividades em determinado domínio.

sexta-feira, 23 de agosto de 2019

BATOTA NAS PRIMÁRIA DO PAIGC


Há uma pergunta que teima a não se calar: como pode, a partida,  o líder do PAIGC, Domingos Simões Pereira perder estas primárias? Lembrem-se da resposta que deu ao Eng.º Cipriano Cassamá: “Anta ami gora”! Os dados à partida estão viciados, e ele não pode perdé-las. Tendo o próprio líder do partido como um dos 6 (seis) candidatos (Mário Lopes da Rosa, Francisco Benante, Cadi Seidi, Cipriano Cassamá, Serifo Nhamadjo e Domingos Simões Pereira), que ilações políticas se podem tirar de tudo isto? Porque, em caso da derrota do seu líder, o PAIGC poderá sofrer um forte abalo sísmico. Por isso já podem começar a festejar a vitória de Domingos Simões Pereira como o candidato escolhido pelo PAIGC. Além do mais, nestas primárias não há confrontação/debate de ideias entre os proponentes a candidato. Por isso tudo o resto é pura hipocrisia política.

quinta-feira, 22 de agosto de 2019


BATOTA NAS PRIMÁRIAS DO PAIGC: DOMINGOS SIMÕES PEREIRA É CANDIDATO

Bissau, 22 ago 19 (ANG) - O Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo-Verde(PAIGC) realiza na sexta-feira  eleições primárias para a escolha do seu candidato às presidenciais de 24 de Novembro.

Segundo uma fonte dos libertadores, na corrida desfilam o actual líder do partido, Domingos Simões Pereira, o presidente do parlamento, Cipriano Cassamá e o ex Presidente de Transição, Manuel Serifo Nhamadjo.


Para o efeito, o Bureau Político do PAIGC produziu no passado dia 19 do corrente mês, o regulamento para às primárias do partido tendo estipulado que que só pode ser candidato o militante ativo no partido nos últimos 10 anos, cumpridor das regras e obrigações estatutárias do partido, ou detentor de estatuto de Combatente da  Liberdade da Pátria e que tenha mantido  ligações de afeto e identidade política  ao PAIGC.

Segundo o documento à que a ANG teve acesso esta quinta-feira, o candidato as primárias do partido deve gozar, entre outros, de requisitos de integridade moral e cívica exemplar e irrepreensível na vida pública e privada, ter domínio da Constituição da República, gozar de credibilidade, respeito e reconhecimento, no plano nacional e internacional. ANG/DM/ÂC//SG


PRIMÁRIAS NO PAIGC MARCADAS PARA SEXTA-FEIRA

Se não sabem, eu vou-vos contar uma curta história política de Domingos Simões Pereira:

Era-era? Era certo!
O actual líder do PAIGC foi uma encomenda dos abutres exteriores querendo abocanhar os nossos recursos.

Domingos Simões Pereira, antes e durante todos os dois mandatos que fizera na CPLP nunca se militou no PAIGC. O que significa que vivera sempre à custa do prestígio familiar,  sobretudo  do seu falecido irmão, Dr. Barolomeu Simões Pereira, amigo de Nino Vieira, Cunhado do Veterano Comandante Saturnino da Costa, entre outros.

Ingenuidade da nossa ou não, nós, seus irmãos e amigos do PAIGC, confiamos, desde logo na sua pessoa, contando sobretudo com a experiência que poderia ter adquirido no estrangeiro e no cargo que ocupava na CPLP. Nós, militantes do PAIGC, levamos Domingos Simões Pereira, há menos de 7 (sete) anos atrás em mãos, como se de uma encomenda tratasse, a Biombo, para se inscrever como militante no PAIGC. Com o objectivo de poder concorrer e ganhar o Congresso de Cachéu. Não é por acaso que o Veterano Comandante Saturnino da Costa faz sempre “meia culpa” para desculpar, por ter-se enganado na pessoa, participado na sua promoção. O mais grave hoje em dia é que em caso, por exemplo, do falecimento de uma figura proeminente da luta de libertação que esteja no lado contrário da sua ideologia, num outro partido ou o tivesse enfrentado politicamente, os seus restos mortais nunca ficará em câmara ardente na sede central do PAIGC. O corpo da D. Isabel Buscardine foi um exemplo da ignorância política de Domingos Simóes Pereira.

Como vinha referindo, logo depois de ter ganho o Congresso de Cacheu, Simões Pereira mandou expulsar os seus padrinhos que o inscreveram no PAIGC.

O Artigo 4.º do Regulamento para eleição do candidato presidencial joga hoje contra a intenção da candidatura do próprio líder do PAIGC.

O Artigo 4.º do Regulamento para eleição do candidato presidencial joga hoje contra a intenção da candidatura do próprio líder do PAIGC:


1 . Pode ser candidato do PAIGC às Eleições Presidenciais todo o cidadão guineense com idade superior a 35 anos e que preencha os seguintes requisitos:
a)   Ser militante activo do PAIGC há 10 anos, cumprindo com regras e obrigações estatutárias do partido, ou ter o estatuto de Combatente de Liberdade da Pátria, e mantido ligações de afecto e identidade política com o PAIGC.


quarta-feira, 21 de agosto de 2019


FONTE: dokainternacional
“É impossível compreender a interpretação das leis por parte dos partidos políticos da Guiné-Bissau”, diz Embaixador dos EUA

Bissau, 21 Ago 19 (ANG) - O Embaixador dos Estados Unidos de América (EUA) para Guiné-Bissau considerou de impossível a compreensão da interpretação das leis por parte dos Partidos Políticos da Guiné-Bissau uma vez que cada qual decifra a lei da sua forma.



Tulinabo Mushingi falava numa conferência de imprensa que realizou terça-feira na qual manifestou a sua preocupação com as situações de desentendimento que se verificam actualmente no seio dos partidos políticos.

O diplomata americano pediu um entendimento no seio dos partidos políticos da Guiné-Bissau com a finalidade de não adiar a data de 24 de Novembro marcada para realização das Eleições Presidenciais no país.

“É quase impossível compreender os diferentes regimentos dos partidos políticos e diferentes interpretações das leis por parte dos mesmos. Cada partido interpreta a lei da sua maneira e isso torna as coisas bastante complicada”, considerou Tulinabo Mushingi.

Sublinhou que o povo da Guiné-Bissau e o mundo em geral estão a espera da realização das eleições presidenciais na data marcada e que por isso, é necessário que os Partidos Políticos estejam ciente da esperança do povo.  

Alguns partidos estão a solicitar um novo recenseamento, outros estão a dizer que é necessário simplesmente corrigir alguns erros do recenseamento anterior, estas situações devem ser ultrapassadas porque só a eleição pode conduzir o país à uma situação de credibilidade internacional e a questão de segurança interna”, referiu o Embaixador.

Acrescentou ainda que os partidos políticos devem dialogar para encontrar uma solução face a situação de desentendimento de modo a não adiar a data marcada para realização das eleições presidenciais.

Por outro lado, Tulinabo Mushingi informou que uma equipa do Ministério de Agricultura dos Estados Unidos de América já está em Bissau para trabalhar com os agricultores  guineenses. ANG/AALS/ÂC//SG

Tulinabo Mushingi é um americano (militante) do PAIGC, por isso nunca poderá compreender as diferentes interpretações da lei pelos partidos.


segunda-feira, 19 de agosto de 2019

O POVO DE OLHOS NA JUSTIÇA
Tendo em consideração ao Poder Judiciário, um dos três poderes do Estado moderno, disse José Mário Vaz em entrevista concedida a jornalista Isabel Marisa Serafim da Lusa e à RTP, no dia 8 de Julho de 2019, a propósito do paradeiro de 12 milhões de dólares doados por Angola: “Estamos no melhor momento para o Ministério Público averiguar essa situação, porque os protagonistas estão todos no país. Estou eu, está a ex-secretária de Estado do Orçamento e Assuntos Fiscais, está o ex-secretário de Estado do Tesouro, está o ex-primeiro-ministro e está a filha do ex-primeiro-ministro”.

Esta declaração, não sendo só um apelo à justiça, é, na minha opinião, reveladora do carácter modesto da pessoa do actual Presidente da República, ao ponto de o levar a voluntariar-se no sentido de se abdicar da capa da imunidade reforçada de que gozar como Presidente da República, para prestar esclarecimentos no âmbito do processo do desaparecimento dos 12 milhões de dólares doados por Angola, conformando-se, inclusivamente, com o facto de poder ser convocado a depor como testemunha, ser notificado, ser brigado a prestar depoimento nas formas prevista na lei, ou até constituído arguido.

O guineense de cerca de 40 anos de idade não conheceu um Ministério Público agudo quanto a aplicação e o cumprimento das leis. A Magistratura judicial continua entorpecida face aos crimes praticados pelas figuras proeminentes citadas e não citadas pelo Presidente da República, no exercício das suas funções, como o potencial envolvimento (autoria moral e material), por exemplo, nos assassinatos ocorridos nos últimos anos, entre 2009 a 2012; em desvios de fundos, uso inapropriado de bens públicos, abuso de poder, entre outros. Se a ex-secretária de Estado do Orçamento e Assuntos Fiscais, o ex-secretário de Estado do Tesouro, o ex-primeiro-ministro e a filha do ex-primeiro-ministro, não gozam, nesse momento, de qualquer imunidade especial pelos actos que praticaram no exercício das suas funções, o estará a impedir a sua convocação pelo MP?

A maior parte dos crimes cometidos nos últimos anos são do conhecimento público. Quer o processo de desvio de 12 milhões de dólares doados por Angola, quer em todos os outros que envolvem figuras cimeiras do Estado, o nome de Carlos Gomes Júnior como mandante, concordante ou consciente dos actos surge em permanência. Ele próprio desvaloriza a justiça guineense. Ele próprio na sequência do Golpe de Estado de 2012, mandou impor sanções a 11 altas patentes militares guineenses. E será que Cadogo Jr., por exemplo, não cometeu nenhum crime quando a todo custo quis - à revelia da nossa Constituição - entregar o cargo de Primeiro-ministro, para se candidatar ao lugar de Presidente da República, como forma de barrar caminho a outros candidatos? A nossa Justiça parece elitista e cínica. O Supremo Tribunal de Justiça fora, por exemplo, o órgão judicial que admitiu a candidatura de Nino Vieira às presidenciais, cinco anos após o exílio em Portugal, mas que veio a ser assassinado em pleno exercício das suas funções.


ESCLARECIMENTO

Nada do que se ouviu no áudio despejado e espalhado nas redes sociais irá ou poderá pôr em causa o bom relacionamento entre Jomav e família MADEM G-15. Coisas do passado.

Se no caso o candidato de MADEM G-15 não passar a 2ª volta, e Jomav sim passar..., acreditem que a família MADEM apoiará JOMAV com 100 % de segurança absoluta.

 JOMAV com todos os defeitos do mundo, nunca venderia a Guiné Bissau.

2º Por todo o ódio do mundo, Jomav jamais mataria ou mandaria matar ou espancar alguém.

 É um homem de paz e sem indícios sanguinário.
 Um homem com grandes feitos e alcances a nível nacional.

Fonte: dokainternacional