quinta-feira, 28 de janeiro de 2021

 “KUNTANGU KE DAN ÓH TOCK NDJUA”… 

Esclarecimento de Sua Excelência Senhor João Mamadu Fadia sobre o pagamento de retroativo ao ex-Presidente da República:

“Em 2018, um governo liderado pelo Dr. Aristides Gomes decidiu que, só tinha direito a esses subsídios os titulares de órgãos de soberania, o Presidente da República, o Primeiro-ministro e o Presidente do STJ. Como é que se chegou ao pagamento retroativo a José Mário Vaz (ex-PR)? Pagou-se retroativo a José Mário Vaz, porque todos os titulares dos órgãos de soberania receberam menos ele.Fonte: e-Global

quinta-feira, 21 de janeiro de 2021

 “KUTÓ FIU NA BIDÁ”…

A propósito do debate monocórdico, sobre o assassinato de Amílcar Cabral, moderado, ontem à noite, na TVGB, pelo jornalista João Upá Mendes, onde estiveram presentes o jornalista, Além Iero Embaló e o "historiador", Mário Ramalho Cissoco. Posso confessar que me deixaram muito desapontado.

Não podia acreditar que ainda haja alguém na face da terra que concluísse que a razão do assassinato de Amílcar Cabral fosse o “apartheid” dos cabo-verdianos, praticado em Conacri contra os nativos da Guiné-Bissau. O debate não tinha direito ao contraditório. Os dois analistas trataram de branquear, pura e simplesmente, a atuação do Colonialismo, do Governador António de Spínola e da PIDE/DGS. Os dois trapalhões tiveram mesmo o descaramento de culpar o PAIGC, em guerra, pela morte dos três majores em Chão Manjaco. Conscientemente, resolveram trocar os pés pelas mãos. Com que objectivo?

Mas, permitam-me que vos deixe esta garantia: se Amílcar Cabral fosse um bandido, como os trapalhões querem pintar, então, a luta dirigida por Ele seria uma empreitada inglória, sem heróis nem ídolos da nossa história recente.

Sobre o suposto historiador, Mário Ramalho Cissoco, falaremos no próximo episódio.

sábado, 16 de janeiro de 2021

 OS COMBATENTES PRIVADOS DOS DIREITOS CÍVICOS? 

Com a queda do Artigo 4.º da Constituição da República da Guiné-Bissau, no início dos anos noventa, em que o PAIGC decidiu disputar o poder, em igualdade de circunstâncias, com partidos políticos emergentes, era (e é) suposto que os combatentes da liberdade da pátria tornassem em cidadãos livres, que pudessem ter a sua opção filosófico-política.

Se assim fosse, o PAIGC, em circunstância alguma se atreveria em se atribuir ao direito de propriedade dos combatentes, como se eles fossem seus escravos eternos, sem carta de alforria.

Camaradas e compatriotas,

Hoje, os filhos da Guiné-Bissau estão com os olhos abertos: os combatentes da liberdade da pátria, para além de se tornarem “património da nação”, o percurso pessoal e histórico de cada um deles constitui, em si mesmo, um ídolo a seguir e ocasião de inspiração política de muitos partidos políticos. Por isso, com o advento da democracia multipartidária, a “problemática” sobre os combatentes tornou-se, transversal a todas as formulações ou ideologias políticas existentes no nosso país.

O combatente da liberdade da pátria pode, hoje, militantar no MADEM-G15, no PRS ou em qualquer outro partido político com ou sem assento parlamentar. O PAIGC não tem o direito de anular o estatuto de combatente a ninguém pelo simples facto de ter ingressado em outro partido político, que não seja só no PAIGC.

Contra factos não há argumentos: o PAIGC, nunca se dignou respeitar e honrar os combatentes da liberdade da pátria, desde que o país alcançou a independência até à presente data.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2021

 

O PAIGC VIROU INIMIGO DOS COMBATENTES DA LIBERDADE DA PÁTRIA?

 

O PAIGC produziu uma Resolução disparatada para os combatentes da liberdade da pátria e  faltou, ontem, à convocatória de Sua Excelência Senhor Presidente da ANP, para um encontro no seu gabinete, onde estaria presente o Secretário de Estado dos Combatentes da Liberdade da Pátria. E teve o descaramento de vir agora à praça pública, na voz do travestido e chefe da claque dominguista, Califa Seidi, de chamar de “covardia” o gesto digno e patriótico contra a bandidagem do PAIGC, assumida pelos deputados da maioria (Madem-G15 e do PRS).

segunda-feira, 11 de janeiro de 2021

 

PESCAS: ABASTECIMENTO DO

MESCADO DE BISSAU




Para lá da intenção do Governo de, através da China, financiar a construção do único porto de pesca de Bandim/Bissau, apetece perguntar o seguinte: como se pode ter um marcado de peixe num exíguo espaço à beira mar plantado, diante de um vasto e abastado rio de seu nome Geba?



A explicação deste fenómeno parece estar ligado, eminetemente, ao escoamento dos nossos recursos pesqueiros para os mercados de Dakar, Praia e capitais da Europa.


quinta-feira, 7 de janeiro de 2021

 EUA: SERÁ O INÍCIO DO FIM DA DEMOCRACIA NOS EUA?

TRUMPISTAS INVADEM O CONGRESSO

PARA INVIABILIZAR A VITÓRIA DE JOE BIDEN




segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

 

GRATIFICAR O TRABALHADOR 

Poucas coisas são tão aguardadas quanto o período de festas depois de um ano cansativo e de muito trabalho, não é verdade? Fazemos votos que, com o actual Governo, o proximo ano seja gratificante.

 

A época natalícia proporciona diversos motivos de alegria para os trabalhadores em geral. Um deles é ter a chance de ganhar aquele dinheirinho extra no bolso para investir, gastar, guardar ou comprar os presentes da família para o Natal.

 

Em todo o mundo, e, sobretudo, nos países cujos povos estão já livres do colonialismo, o Décimo Terceiro Salário é uma gratificação salarial paga por lei no mês de Dezembro de cada ano a todo trabalhador “com carreira”. Esse benefício existiu depois da 2.ª Grande Guerra. Em alguns países africanos, a gratificação do 13.º mês iniciou, praticamente, nos anos 60, após a independência dos seus países. Os projectos governamentais tornaram-se Lei em todo mundo livre, determinando que no mês de dezembro de cada ano, a todo empregado será paga, pelo empregador, uma gratificação salarial, independentemente da remuneração a que fizer jus. Sendo assim, a gratificação de natal, antes oferecida por iniciativa própria por algumas empresas, passou a ser oficial, garantindo que o trabalhador receba um salário extra no final de cada ano, proporcional a 1/12 (um doze avos) de seu salário por mês durante o ano.

 

Mas, no caso da Guiné-Bissau, parece ainda que estamos confinados a uma visão limitada do nosso próprio Estado. Encarámo-lo como uma “empresa privada” e sem garantia. Parece mesmo que não existe nenhuma visão pública sobre “o trabalhador”. Vem daí, toda a medição (avaliação), nossa, sobre a riqueza nacional. O que significa que a nossa “avaliação da riqueza” nacional, está completamente viciada, porque depende das nossas próprias limitações, do tamanho da nossa “fita métrica”.

 

Era, justamente, sobre esta matéria que, a meu ver, os sindicatos deveriam pronunciar-se, porque eles deveriam olhar, essencialmente, para os trabalhadores.

 

Fazemos votos que o Governo de Nuno Nabiam decida sobre gratificação salarial paga no mês de Dezembro de cada ano a todo o trabalhador na Guiné-Bissau.

Viva o Governo do Eng.º Nuno Gomes Nabiam!

Viva a Democracia!

Viva a Guiné-Bissau