domingo, 29 de setembro de 2019


SUZI BARBOSA: UMA VIGARISTA NA ONU A FALAR DA GUINÉ-BISSAU?

Os barões da droga guineenses, barricados no PAIGC e no seu Governo demissionário, enviaram, apressadamente, uma estreante na política guineense, Ministra dos Negócios Estrangeiros, Suzi Barbosa (na foto), para falar em nome da Guiné-Bissau, na 74.ª Sessão da Assembleia Geral da ONU, deixando o legítimo representante do povo, Sua Excelência Senhor Presidente da República, Dr. José Mário Vaz, sem meios para se deslocar a Nova Iorque, para o efeito.


A Ministra vigarista foi a Nova Iorque para pedir a intervenção militar estrangeira no nosso país, usando de forma trapaceira o "embuste" do trânsito da droga pelo nosso país, suportado pelo Governo demissionário do Sr. Aristides Gomes, em que ela própria faz parte, disse: é o uso do nosso território para o trânsito de estupefacientes, agora abalada, com a recente apreensão record, através de uma importante operação da nossa Polícia Judiciária. Esta demonstração da vontade política do governo e da sua determinação em combater o flagelo, mexeu profundamente com as estruturas políticas que sustentam esses negócios, sendo já visíveis e sentidos os ataques e tentativas desenfreadas de comprometer o processo de governação para repor o quadro de instabilidade, favoráveis ao status quo que vinha perdurando há tanto tempo”.


Isso não passa de uma cabala montada para poderem ter espaço para deturpar os reais problemas do país, onde estão metidos até o pescoço! 

A Ministra pilantra não se dignou de falar, em primeiro lugar, do fim do acordo da incidência parlamentar entre o PAIGC e o APU-PDGB; do tráfico de Droga; do salário em atraso; das dúvidas através de títulos no tesouro; da emissão ilegais dos passaportes diplomatas para estrangeiros e da nomeação dos suspeitos de tráfico! 

UDJU NA CHEFE
PA I KA BINDI TERRA
SI NO DISKUDA
I NA BINDI TERRA

sábado, 28 de setembro de 2019


  GOVERNO DO PAIGC DEMISSIONÁRIO
  Governo da Guiné-Bissau já caiu faltando apenas formalidades para a sua demissão, diz oposição
Os dois partidos da oposição no parlamento guineense defenderam hoje que o Governo já caiu, faltando apenas as formalidades para a sua demissão, por não ter um programa aprovado 87 dias depois de entrar em funções.
Em conferência de imprensa, os líderes das bancadas parlamentares do Movimento para a Alternância Democrática (Madem G-15), Abdu Mané, e Sola Nquilin, do Partido da Renovação Social (PRS), afirmaram que o primeiro-ministro, Aristides Gomes, e o Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), vencedor das últimas legislativas, "têm medo de levar o programa do Governo ao Parlamento".
"Se eu fosse o Presidente da República hoje mesmo assinava o decreto de exoneração deste Governo, por caducidade", defendeu Sola Nquilin, para quem o primeiro-ministro, Aristides Gomes, "está a brincar com o povo" da Guiné-Bissau.
Para Adbu Mané "o comportamento do PAIGC é como se a Guiné-Bissau fosse ainda um país de partido único" e o primeiro-ministro assina acordos e emite títulos do tesouro sem ter um programa de governação aprovado pelo parlamento.
"Este Governo não tem legitimidade para continuar", observou Abdu Mané, antigo Procurador-Geral da República, atualmente deputado, dando como o exemplo a lei portuguesa que dá "apenas 10 dias" para que o Governo saído das eleições tenha o seu programa e orçamento aprovados pelo parlamento.
"No nosso caso são 60 dias, mas este Governo já vai em 87 dias sem programa", frisou Mané.
Os dois líderes parlamentares disseram ainda ser incompreensível que o presidente da Assembleia Nacional Popular (ANP, parlamento), Cipriano Cassamá, aceite ter sido o primeiro-ministro a impor uma nova data para o debate do programa do Governo quando a sessão para o efeito já tinha sido marcada.
Numa concertação com o líder do parlamento, o primeiro-ministro anunciou que a sessão do debate do programa do Governo será em 15 de outubro.
"É um comportamento antidemocrático, nunca antes visto na história do nosso parlamento. O presidente do parlamento está a ser manipulado pelo primeiro-ministro", defendeu Abdu Mané, para quem Aristides Gomes "é um campeão de violação das leis" da Guiné-Bissau.
Os dois dirigentes políticos afirmam que o Governo "está a fugir do parlamento" por causa das duas toneladas de cocaína apreendidas pela Polícia Judiciária no início do mês e sobre a qual "tem coisas a explicar".
Sobre a entrada da droga na Guiné-Bissau, o líder da bancada parlamentar do PRS, Sola Nquilin, disse que o país "corre riscos" de se transformar num produtor de cocaína devido ao clima e ao perigo de a população se familiarizar com o produto.
"O país está em situação de ameaça", notou Nquilin, antigo ministro de várias pastas no Governo.
Em relação à data anunciada pelo primeiro-ministro e confirmada, em comunicado, pelo parlamento, para o debate do programa do Governo, o líder da bancada do PRS afirmou que o seu partido não estará presente, enquanto Abdu Mané do Madem FG-15 prometeu uma tomada de posição após a reunião dos órgãos do partido.
//Lusa

 




PROGRAMA DO GOVERNO: PRS AVISA QUE NÃO PARTICIPARÁ NA SESSÃO PLENÁRIA DE 15 DE OUTUBRO

  
O líder da bancada parlamentar do Partido da Renovação Social (PRS), Sola N’Quilim Nabitchita, afirmou esta sexta-feira, 27 de setembro de 2019, que a bancada parlamentar do PRS não participará na sessão plenária marcada para dia 15 de outubro para apresentação e discussão e eventual aprovação do Programa do Governo e Orçamento Geral de Estado.
Sola N’Quilim Nabitchita  insiste, indicando que o partido não vai legitimar  nenhum governo que já levou  noventa dias de governação sem  os instrumentos  fundamentais (o programa e OGE) para a sua governação, violando assim o regimento da ANP e  demais leis do país. 
Na opinião do líder da bancada parlamentar do PRS, o programa do governo de Aristides Gomes “é um programa é extemporâneo” e como consequência, o governo que o lidera também “está demissionário”. 
A reação do PRS numa conferência de imprensa conjunta com o  Movimento para Alternância Democrática (MADEM G-15), para se posicionarem sobre mais  um adiamento da sessão parlamentar extraordinária inicialmente convocada  para 19 de setembro para apresentar, discutir e eventualmente aprovar os dois instrumentos de governação. Sola N’Quilim Nabitchita  referiu neste sentido que  o país está numa situação  de muitas ameaças e muito particular da sua história, pelo que é preciso informar a opinião pública nacional  sobre o que realmente está a passar-se no país.

“País está numa situação muito crítica porque no dia em que a Guiné-Bissau passar de um país de trânsito para o de consumo de droga, os cidadãos vão começar a cultivar esse produto, adoptar a tecnologia da sua manufaturação e o país deixará de ser uma nação simples, mas, sim, uma nação narcótica de droga de maneira que as altas figuras do Estado envolvidas neste assunto devem ser traduzidas à justiça”, notou. 
Referiu ainda que não é possível continuar a assistir à situação de droga na Guiné-Bissau cada vez que Aristides Gomes é nomeado primeiro-ministro. E acusa os tribunais de pouco ou nada terem feito em relação à situação de droga na Guiné-Bissau, porque a inoperacionalidade dos mesmos resultou no desaparecimento da droga do tesouro público, em 2005. Porém, o processo já estava fortemente acusado,  mas ficou depois engavetado.
Nesse sentido, Sola N’quilim Nabitchita exortou o Ministério Público para acionar mecanismos para responsabilizar os autores desta avultosa quantidade de cocaína apreendida no país, que de acordo com N’quilim Nabitchita, envolve altas personalidades do Estado e do governo.
Por: Aguinaldo Ampa
FONTE: Odemocrata

quinta-feira, 26 de setembro de 2019


ONDE ESTARÃO OS 80 MILHÕES XOF CASSAMÁ?

Quem não o conhece que o compre! Afinal, os “caprichos” do Presidente da ANP, Eng.º Cipriano Cassamá, se resumem ao facto do dito-cujo possuir um carácter susceptível de ser influenciado peita (suborno). O dito-cujo é desprovido de ideologia política. Não é de se confiança. É um impostor que ao invocar os combatentes e veteranos da luta de libertação, fá-lo com subtileza sarcástica.
Caros compatriotas, o Eng.º Copriano Cassamá, terá participado, no fim-de-semana passada, num encontro onde esteve presente Domingos Simões Pereira, o Embaixador dos EUA, Tulinabo Mushingi e um dos barões da droga, Veríssimo Nancassa (Tchitchi), onde recebeu os 80 milhões XOF, para inviabilizar, de novo, as sessões parlamentares, evitando desta forma a eminente queda do Governo de Aristides Gomes.

UDJU NA CHEF
PA I KA BINDI TERA
SI NO DISKUDA
I NA BINDI TERA

quarta-feira, 25 de setembro de 2019

O GOVERNO DO PAIGC AMORDAÇA, DE NOVO, A DEMOCRACIA  NA GUINÉ-BISSAU



CHEGOU A HORA DA REVOLUÇÃO. CONTRA  ANARQUIA, NÃO CLAMEM PELA PAZ!

terça-feira, 24 de setembro de 2019

O GRANDE DILEMA DE NUNO NABIAM E DA APU-PDG





FONTE: E-GLOBAL, NOTÍCIAS EM PORTUGUÊS

Nuno Gomes Nabian: “MINHA CANDIDATURA REÚNE CONDIÇÕES POLÍTICAS PARA GARANTIR ESTABILIDADE E UNIR GUINEENSES”


O candidato às eleições presidenciais apoiado pela Assembleia do Povo Unido – Partido Democrático da Guiné-Bissau (APU-PDGB) e Partido da Renovação Social (PRS), Nuno Gomes Nabian, afirmou esta segunda-feira, 23 de setembro de 2019, que a sua candidatura reúne todas as condições políticas para garantir a estabilidade, a paz, a tranquilidade e lutar para unir todos os guineenses.
Nuno Gomes Nabian falava após ter depositado seu dossiê de candidatura no Supremo Tribunal de Justiça, acompanhado por alguns dirigentes dos renovadores nomeadamente, Certório Biote, Nicolau dos Santos, Fernando Gomes, entre outros. Na ocasião, Nabiam disse que os políticos costumam dizer que o povo está cansado, mas até agora não se sente o esforço feito pelos governantes para descansá-lo. 

“Acabaram de assistir o ato da formalização da minha candidatura às  eleições presidenciais e a partir de agora vamos começar a mobilizar todas as estruturas das duas formações políticas para iniciarem os trabalhos no terreno. A democracia é assim, portanto temos que trabalhar para convencer o povo guineense que a solução do país é ter um Presidente da República capaz de juntar todos filhos da Guiné-Bissau a fim de garantir uma estabilidade rumo ao desenvolvimento sustentável do país”, exortou.
Lembrou que em 2014 a sua candidatura chegou a segunda volta, após ter sido derrotado mostrou maturidade política e reconheceu os resultados e continuou a trabalhar no crescimento do partido. Sublinhou neste particular que graças ao  apoio recebido do Partido da Renovação Social, a sua candidatura já está na segunda volta das eleições presidenciais de 24 de novembro.
Questionado se os apuanos trabalharão no sentido de garantir uma estabilidade governativa  viabilizando o programa de governo liderado por Aristides Gomes, Nuno Gomes Nabian, assegurou que a sua formação política vai trabalhar para que haja a paz e estabilidade no sentido de promover a concórdia nacional.
Por: Aguinaldo Ampa
Fonte: Odemocrata


segunda-feira, 23 de setembro de 2019

ALERTA MÁXIMA 
CONHEÇAM UMA DAS CARAS DO TERRORISMO VERBAL PELO PAIGC NAS REDES SOCIAIS

GERVÁSIO SILVA LOPES


GUINÉ-BISSAU (ANP): FUNCIONÁRIOS DO
PARLAMENTO GUINEENSE SUSPENDEM GREVE

O Sindicato dos Funcionários Parlamentares da Guiné-Bissau (SINFUP) anunciou este sábado, 21 setembro de 2019, que suspendeu a greve de dez dias iniciada na segunda-feira (16 de setembro), indicou uma fonte sindical ao semanário O Democrata.   

A fonte avançou ainda que a suspensão da paralisação deveu-se a um acordo, depois  do encontro entre a Comissão Negocial da greve e o presidente do parlamento, Cipriano Cassamá. Porém, não detalhou nenhum pormenor relativamente à reunião, apenas ressalvou que até a próxima semana o patronato deverá iniciar o processo de pagamento de salários, cumprindo, assim, a primeira exigência do sindicato.
Contatado por telefone, Abel Tchuda, presidente da Comissão Negocial da greve, confirmou ao jornal O Democrata a promessa de pagamento, mas não especificou quantos meses serão pagos. Contudo, garante que a partir da próxima segunda as portas do parlamento estarão abertas e  que o teor do acordo conseguido será  igualmente divulgado à imprensa.
Para além da exigência concernente ao pagamento dos salários, o sindicato exigia ainda, entre outros pontos, o cumprimento integral do acordo assinado em 2018, nomeadamente: o pagamento de dois meses (julho e agosto) de salários em atraso, a melhoria das condições de trabalho, a reativação do transporte dos funcionários há muito tempo inoperante, a assistência médica e medicamentosa, a regularização da situação dos trabalhadores com a idade de reforma (descontos e aposentação) e a implementação e execução  do Estatuto de Carreira dos funcionários parlamentares.
Pontos que na perspetiva de Abel Tchuda serão, gradualmente, cumpridos em função do acordo assinado entre as partes.  A paralisação, que deveria terminar apenas a 25 de setembro afetou os serviços da ANP, os da Comissão Nacional de Eleições, o Conselho Nacional de Comunicação Social e a Inspeção Nacional de Luta Contra a Corrupção e, consequentemente, a sessão parlamentar extraordinária convocada, na quinta-feira passada para a discussão do programa de governo e impediu que os trabalhos no hemeciclo da Assembleia Nacional Popular decorressem normalmente. Por iniciativa do presidente da ANP foi realizada numa das unidades hoteleiras de Bissau, mas  suspensa depois da abertura ofícial para ser retomada na segunda-feira, 23 do mês em curso.

por: Filomeno Sambú 
Fonte: Odemocrata 

sábado, 21 de setembro de 2019


OH, P.A.I.G.C… QUEM TE VIU E QUEM TE VÊ !!!

 Outrora, um partido de princípios nobres, de dignidade, de moralidade e de legalidade. Hoje, um partido sem princípios, sem nobreza de carácter, sem dignidade e à margem da legalidade. Hoje, o PAIGC é a imagem da personificação do carácter, da forma de actuação e da postura de quem o lidera. 

O PAIGC mudou a sua matriz libertadora, inclusiva e de massas, para uma matriz elitista, sectarista, urbanizada e acima de tudo centralista e fortemente personificada. Um paradigma novo, inventado e imposto matreiramente, com o propósito de dar corpo e sustentabilidade a um projeto de culto de personalidade à volta de um líder egocêntrico, narcísista, manipulador e ditador em gestação. O PAIGC que outrora, mesmo sendo espezinhado dos seus direitos, perseguido e constrangido no exercicio dos ganhos políticos alcançados nas urnas, soube sempre, lutar com dignidade, dentro do quadro da legalidade, na base de princípios de conduta e de procedimentos. O PAIGC, fazia da coesão interna, a solidariedade e a capacidade de resistência, as suas armas mais fortes dos combates políticos, mas sempre, dentro do quadro legal, da transparência e da exemplaridade de conduta, exigindo sempre o respeito das regras democráticas e do Estado de Direito. Hoje, é o PAIGC que dá os maus exemplos da falta de transparência no jogo político, da falta de ética, de coerência e honrabilidade, do desrespeito das regras, dos estatutos e dos acordos. Hoje, o PAIGC dá primazia ao jogo da manigância, da manipulação, da intrujíce, da aldrabice, da vilania e trapaça dos “chicos espertos”, tanto no exercício da política corrente, quer nos acordos ou parcerias com os demais partidos. O PAIGC de hoje, deixou de ser um partido sério e exemplar, perdeu a essência com que outrora actuava, mesmo à custa de sacrifícios de um partido mártir. 

O mau exemplo verificado na constituição da mesa assembleia da presente legislatura foi o prenúncio de uma conduta de charneira que, infelizmente, vem sendo hábito e prática num partido que outrora fora exemplo acabado de uma cultura democrática de excelência. Desse caso, seguiram-se outros casos de falta de lealdade tais como os das nomeações à revelia de Directores Gerais nos ministérios e institutos públicos, cujas tutelas cabiam aos seus parceiros de “coligação”, assim como o caso recente de se avançar para as “correcções” dos cadernos eleitorais sem consulta ou consenso com os parceiros da “coligação” e tão pouco, com os demais partidos políticos. 

Hoje, é com mágoa que vejo o PAIGC levar 74 dias sem poder apresentar o OGE e o Programa do Governo na ANP e a fugir de uma responsabilidade legal, ao ponto de recorrer a meios subversivos de jogo de sindicatos, para servir de Cavalo de Trôia para obstruir, inviabilizar ou protelar essa obrigatoriedade de se apresentar perante a plenária da ANP para ser sindicado sobre a sua legitimidade de poder ou não governar. 

Esse medo, essa fuga para a frente, justifica-se pelo receio de ser derrubado com uma moção de censura...porém, nada mais simples e natural no jogo democrático, pois a força de governar advém da força dos argumentos nas urnas. E, neste caso, o PAIGC está em queda livre de menos 10 deputados por legislatura. Hoje, é certo que não me revejo neste PAIGC actual que me envergonha e deprime pela postura indigna de um grupo de trapaceiros que querem transformar a nobreza do jogo político democrático num jogo de “chicos espertos”.

Saudações de um combatente de Cabral Patria Amada à(s) 15:04

sexta-feira, 20 de setembro de 2019

DOKA INTERNACIONAL PROMETE DISPARAR OGIVA NUCLEAR

Doka Internacional, sem papas na língua, conta: “Altas figuras do ESTADO envolvidos no tráfico de droga.” 

O Puto de Manchester avisa: “A lista será publicada no blog do Internacional Puto de Manchester e no Talk Show nas redes sociais.” 

A Ogiva Nuclear lança ainda apelo à Comunidade Internacional para não fechar os olhos neste crime hediondo. 

Apenas o Denunciante dispõe de Informações e provas irrefutáveis, e garante que vai haver destruição ao mais alto nível.


Preparem-se: o brado poderá acordar surdos e pôr mudo a falar.



Bissau: Sessão parlamentar em hotel, sem deputados do PAIGC

O presidente da Assembleia Nacional Popular (ANP) da Guiné-Bissau, Cipriano Cassamá, deu ontem início à sessão parlamentar para discutir o programa do Governo, sem os deputados do PAIGC.

Cipriano Cassamá adiou o início da sessão para o final da tarde de quinta-feira (19.09) numa unidade hoteleira de Bissau, devido à falta de condições técnicas e legais no Parlamento nacional por causa da greve dos funcionários da instituição.
A sessão teve início às 19:30 com a presença dos 27 deputados do Movimento para a Alternância Democrática (MADEM-G15), 21 do Partido de Renovação Social (PRS) e três da Assembleia do Povo Unido - Partido Democrático da Guiné-Bissau (APU-PDGB), num total de 51 deputados.
O hemiciclo guineense tem 102 deputados. Na sessão não estiveram parlamentares do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC).
Num discurso proferido na abertura da sessão, Cipriano Cassamá salientou que o programa de Governo deve ser "sufragado pelo Parlamento, enquanto órgão de orientação e fiscalização da política nacional".
"Nesta hora queremos aproveitar a oportunidade para apelar ao Governo para uma realidade atroz das nossas finanças públicas", afirmou o presidente do Parlamento, sublinhando que não se combate os "males sociais" sem recursos económicos e financeiros.

Tráfico de droga

O presidente do Parlamento referiu também a apreensão de quase duas toneladas de cocaína e a alegada e "inquietante implicação de altos responsáveis políticos".
"A voz e a ação desta instituição parlamentar deve ser ouvida e verificada, tanto no apuramento da veracidade dos factos como em sindicância das ações políticas e apoios públicos concedidos à nossa polícia de investigação criminal pelo executivo, tal como as eventuais interferências verificadas nos trabalhos de investigação", afirmou.
Segundo Cipriano Cassamá, o crime organizado "deve merecer sempre ações de repúdio e combate da classe política e não contar com a sua promiscuidade, o que torna assim imperativo que se apure o nível de envolvimento dos responsáveis políticos do país e consequente responsabilização política e criminal".
Durante a atual sessão parlamentar, os deputados vão debater também a questão do tráfico de droga no país.
A sessão será retomada segunda-feira (23.09) na Assembleia Nacional Popular.

Fonte: DW/Agência Lusa

C.E.D.E.A.O. À DERIVA NA GUINÉ-BISSAU

C.E.D.E.A.O. À DERIVA NA GUINÉ-BISSAU..., UMA ORGANIZAÇÃO, SEM RUMO E SEM CRITÉRIOS IMPARCIAIS DE MEDIAÇÃO

A nossa organização regional está completamente perdida com o escopo da sua missão na Guiné-Bissau, que é supostamente de servir, como instrumento de interposição e de mediação no conflito politico-institucional no país, missão essa, orientada na perspectiva de se promover o restabelecimento da legalidade democrática e garantir a estabilização e consolidação das instituições democráticas no país, fortemente abaladas com o golpe de 12 de abril.

Até hoje, apesar de estar já, perfeitamente impregnado da matriz do conflito politico-institucional, ela persiste teimosamente em falhar no terreno, pautando-se por assumir posionamentos e tomadas de decisões desajustadas e desenquadradas que o momento politico do país exíge.

A CEDEAO, para mostrar aparente “autoridade” e fazer ilusóriamente respeitar, teima em apostar em decisões musculadas, mas completamente desacertadas, as quais, violam e espezinham grosseiramente a nossa Constituição, a nossa soberania e  nossa dignidade como Povo e Nação forjadas numa luta de independência impar.

É cada vez mais flagrante de que, a CEDEAO é uma organização, sem autoridade moral e exemplos de boa conduta política, pois na Guiné-Bissau, ela tem abusado e estravasado das prerrogativas da sua mediação e, tem assumido recorrentemente, posições de flagrante desrespeito para com o Povo guineense, pela nossa soberania nacional e pela vontade popular plasmada nos resultados da última eleição legislativa de Março passado.  

Esta conclusão para mim, é bem perceptivel e devidamente fundamentada nas diversas posições e factos protagonizados por essa organização regional, entre as quais, passo a expôr, apenas algumas de recente actualidade :
- à data presente, a CEDEAO, de forma injustificável e descabida, tem demostrado um posicionamento de claro favorecimento para com um dos contentores políticos, elegendo-o como o interlocutor político priviligiado e mais credível de entre os demais, dispensando-lhe de há uns tempos à esta data, descarada e inexplicável protecção e escolta especial da ECOMIG, enquanto os demais lideres políticos e candidatos presidenciais, são ignorados e deixados à sua sorte.

Pergunta-se com quais critérios e fundamentos se baseiam a CEDEAO para se dispensar ao candidato Domingos Simões Pereira, vulgo DSP, essa protecção e escolta personalizada ? Não será que, a justificação conjuntural que em tempos fundamentou esse beneficio, já não está caduco ? Ou será que, estamos perante tratamentos diferenciados, um para o “filho preferido” e outro, para os “enteados”;

- A CEDEAO, tem-se posicionado recorrentemente e de forma deliberada, sempre em alinhamento com as queixas e pretensões apresentadas e defendidas pelo seu interlocutor priviligiado, mesmo que para tal, tenha que disvirtuar regularmente o escopo da sua carta de missão, para invariavelmente, engendrar posições e decisões que tendem a favorecer no quadro politico, as pretensões do seu político protegido.

Este facto, foi recentemente verificável aquando do posicionamento da última missão que, à partida seria uma missão de avaliação e minotoramento do processo eleitoral em curso, mas acabou por enveredar por considerações e recomendações que, vão muito para além do escopo da respetiva missão, acabando por imiscuir-se grosseiramente no jogo político e no exercicio do judiciário, ao afirmarem no comunicado final de que, “o Governo actual devia imperativamente manter-se em funções até a realização das eleições (????) e que, as instâncias judiciais deviam abster-se de criar entraves ao processo eleitoral”.

Essas declarações, chocam pela petulância e arrogância com que foram exprimidas e demostram um claro desprezo da instância regional pelo nosso país e as nossas instituições da República, porquanto, elas foram expremidas, à revelia e em clara deturpação dos respectivos mandatos.

Os membros do órgão de minotoramento, têm faltado sistematicamente ao respeito ao Povo guineense com declarações e posicionamentos estapafúrdios e grosseiros, deixando o essencial da sua missão por resolver, onde deviam tomar posições firmes e claras, como são os casos relacionados com a ilegalidade da “correção” do recenseamento (???) que esta a ser levada avante pelo Governo apesar das fortes contestações e, também, da legalidade ou não da existência da famigerada Secretaria de Gestão Eleitoral, estratégicamente entregue ao maior delinquente e fraudador de dados eleitorais do país.

Não será esta preferência explicitamente assumida pela CEDEAO à favor de um candidato presidencial, um sinal escamoteado de um apoio implícito da CEDEAO ao candidato DSP, podendo este, ser considerado pelos eleitores, como o candidato oficial da CEDEAO para as presidenciais na Guiné-Bissau ?

-   A CEDEAO, nas suas inúmeras missões de consulta ou minotoramento, nunca tentou exercer o verdadeiro contraditório junto às demais partes interessadas de forma coerente e responsável, para de forma sustentavel, inteirar-se de forma ampla e inclusiva dos constrangimentos do processo guineense, limitando-se a circunscrever as sucessivas missões de minotoramento e outras, somente às questões suscitadas por uma parte do conflito e a recolher, apenas os inputs vindo dos círculos restritos, ondeo potestativo candidato da CEDEAO, exerce lobby’s de influência muito fortes à seu favor.

Porque razão a CEDEAO, nunca mais falou ou exigiu a questão da composição ilegal da Mesa da ANP reclamada pela oposição e, onde o partido no poder, usurpou assentos no presidium recorrendo à métodos anti-democráticos, anti-constitucionais e anti-regimentais da ANP para impôr pela via da força e vontade maquiavélica do partido no poder, um Presidium de Mesa adulterado, em flagrante contradição com o regimento desse órgão ;

- Aquando da sua última missão, a CEDEAO, não se dignou a fazer nenhum pronunciamento sobre a escandalosa apreensão da droga recentemente verificada no país.


Um caso de extrema gravidade onde, o Governo como detentor do poder politico e governativo devia ser fortemente interpelado pela CEDEAO, sobre as causas e origens deste acontecimento criminoso de grande amplitude. Um caso, em que a CEDEAO, devia exigir ao Governo, provar de forma clara e inequívoca o seu não envolvimento nesse acto criminoso, onde por força de uma coincidência altamente comprometedora, o principal protagonista desse tráfico de cocaína, é um conhecido “capo” da droga colombiana, surpreendentemente nomeado poucos dias antes pelo PM, ao cargo de Conselheiro especial com direito e regalias de um passaporte diplomático (com que fim ??? pergunat-se ??).


Porque razão a CEDEAO fez ouvido de mercador e olho miúpe a este flagrante acto criminoso de financiamento da campanha eleitoral, pressumivelmente engendrado em conluio pelo Governo e o seu candidato presidencial, através do negócio da droga ?

 A CEDEAO persiste até a presente data, em favorecer e fazer valer o seu roteiro de paz e os “Acordos” firmados no processo da mediação em detrimento da nossa Constituição e demais Leis, quando na realidade, esses instrumentos adotados num contexto temporal próprio e especifico para a resolução do conflito politico-institucional guineense, tornaram-se automáticamente e de facto caducos e inaplicáveis, desde o momento que foram realizadas as eleições democráticas, passando por essa via a prevalecer de futuro o principio das regras do jogo democrático ditadas pelas instâncias nacionais.

Porque razão, mesmo depois da realização das eleições legislativas, a CEDEAO persiste na sua intervenção grosseira e descarada nos assuntos da Governação do país, não se coibindo ao desplante de dar “ordens” de se respeitar a manutenção obrigatória de um Governo desacreditado, desorganizado e elitista, que dia à dia se afirma como o Governo mais corrupto da nossa história democrática, um “Governo” às ordens e orientações telecomandadas, que funciona segundo os interesses e estrategias de um partido politico e do seu lider delapidador voraz do erário público.

Por estas considerações, creio ter-se chegado a hora dos verdadeiros patriótas, dizerem BASTA AOS DESMANDOS E INTERFERÊNCIAS DA CEDEAO NA GUINÉ-BISSAU

E, esse basta, passa por confrontá-los e afrontá-los frontalmente..., com o orgulho da nossa soberania, com a força da nossa dignidade com que em tempos, não aceitamos a subjugação colonial, e tão pouco, aceitaremos pretensões de subalternização da nossa soberania aos interesses e jogos estratégicos subregionais de cariz neo-colonial e de interferência na escolha dos nossos destinos.

Minas Gerais, 12 de Agosto de 2018

Veríssimo M. Costa

Estudante

By Blog Pátria Amada

quinta-feira, 19 de setembro de 2019

O GOVERNO DO PAIGC PRATICA TERRORISMO NA ANP

O Governo chefiado por Aristides Gomes está "a fugir com o rabo à seringa", recusado escrutinação pelos deputados da nação. O prazo de 60 dias estipulado pelo regimento da ANP para apresentação do Programa do Governo, venceu desde o dia 3 de Setembro. Entretanto, foi convocada a Sessão para hoje, dia 19 de Setembro, para a discussão do Programa, entre outras questões que devem ser respondidas pelo executivo, como o caso da recente apreensão de cerca de 2 toneladas de cocaína,  em plenária. Então, para inviabilizar a Sessão de hoje, o Governo começou a argumentar-se como se a apresentação do Programa do Governo não fizesse doutrina na nossa jovem democracia. Como forma de impossibilitar a sua apresentação, inventou um novo significado à palavra entregar. 

Agora, para o Governo a palavra entregar significa apresentar, como se os procedimentos administrativos fossem como o Primeiro-ministro imagina. E como se isso não bastasse, a inércia governativa, agravou a situação salarial dos funcionários da ANP a ponto de eles entrarem em greve. Para piorar ainda mais a situação, foi, propositadamente, cortada a energia e água na ANP, que sempre houve até antes do início da sessão parlamentar. Como se pode constatar, PAIGC e o seu Governo, estão a praticar terrorismo de Estado, nunca esteve  na sua agenda a realização da sessão parlamentar. Para ver só que o patronato (administração da ANP) em nenhum momento se ocupou sequer em garantir Serviço Mínimo, para o funcionamento da sessão de hoje.

No entanto, entendo que a corte repentino e intencional  de energia e água na ANP propõe-nos o apuramento das responsabilidades e punição, como manda a lei, de infractores implicados neste acto terrorista provocada pelo Governo do PAIGC e de Aristides Gomes. Trata-se desde logo de uma questão da Ordem Pública. Por isso apelamos as Forças da Ordem no sentido de pôr, urgentemente, cobro a esta situação lamentável na ANP, sob pena de cairmos todos, irremediavelmente, na anarquia total. 


FORTE PROBABILIDADE DA QUEDA DO GOVERNO DE ARISTIDES GOMES

Cipriano Cassamá nega adiar sessão da ANP
Uma reunião da bancada parlamentar do PAIGC havida esta quarta-feira na Sede Nacional do Partido, terminou com troca de palavras azedas entre o líder do PAIGC, Domingos Simões Pereira e, o primeiro vice-presidente e Presidente do parlamento Cipriano Cassamá.

Perante a incerteza de fazer passar o programa do governo e, quiçá aprovação de uma eventual moção de censura por causa da droga que poderá resultar de um requerimento da nova maioria, PAIGC pediu ao Cassamá para cancelar e este recusou liminarmente.

O pedido foi feito no curso da reunião do grupo parlamentar do partido e foi proposto pelo líder parlamentar, Califa Seidi, o ideólogo do grupo.

O acordo assinado na terça-feira passada entre APU-PDGB de Nuno Gomes Nabiam e o PRS, para que este ultimo apoie o Nabiam nas presidências, fez balançar o PAIGC e prova que a maioria parlamentar que resultou na formação de atual governo liderado por Aristides Gomes, esta seriamente em risco.

Fontes ligadas as negociações entre o APU-PDGB e o PRS, garantem que uma das condições para que os renovadores aceitassem apoiar o Nuno Nabiam é a saída da coligação e constituição de uma nova maioria em que entraria também o Movimento para Alternância Democrática (MADEM-G15) atual líder da oposição da Guiné-Bissau.

A sessão deve ter lugar esta quinta-feira, perante um clima de grande insegurança por parte do PAIGC.


O acordo entre APU-DGB e PRS provocou uma chuva de critica de índole tribal por parte dos apoiantes do PAIGC e do seu líder e candidato, acusando os dois partidos de fomentar o tribalismo, lançando para a corrida um candidato forte de etnia balanta.

O fim da atual maioria parlamentar que sustenta o executivo do PAIGC e a queda do governo de Aristides Gomes está para breve, a sessão do parlamento é capaz de definir o novo xadrez politico na Guiné-Bissau.

Fonte: dokainternacional