sexta-feira, 31 de maio de 2019

PARTO PREMATURO? 

ASSEMBLEIA NACIONAL POPULAR DA GUINÉ-BISSAU (ANP) É COMO UMA MÃE GRÁVIDA DE 6 (SEIS) MESES, CUJO O PAI (PAIGC) SOFRE DE OBSESSÃO DIABÓLICA PELO FILHO. DECIDIU ENTÃO OBRIGAR, SEM FUNDAMENTOS APARENTE, O PARTO PREMATURO DA CRIANÇA. MAS, NINGUÉM, NEM OS PAIS OU FAMILIARES DA SENHORA  GRÁVIDA APROVAM TAL DECISÃO, MUITO MENOS OS MÉDICOS QUE ACOMPANHAM A SUA GRAVIDEZ CONCORDAM COM MARIDO. 

A DECISÃO É DE QUE A CRIANÇA TEM QUE NASCER NATURALMENTE, PASSADOS 9 (NOVE) MESES DO VENTRE DA MÃE.

quinta-feira, 30 de maio de 2019

RECADO DO GEN. BIAGUÉ NA NTAN:



CEMGFA, GENERAL BIAGUÉ NA NTAN
“Desde o ano 2014 até a data presente, as Forças Armadas semearam uma planta e que foi regada até o momento. Essa planta não pode ser cortada. Foi com na base nisso que convoquei esta reunião para que possamos manter firmes e sem perturbação, de forma a garantir ao Povo guineense uma paz e tranquilidade nas suas casas, sem ameaças de golpes e outras sublevações”.

E pediu aos militares ainda tolerância zero a qualquer indivíduo que for apanhado na rua com arma de fogo a tentar subverter a ordem, só tem um único destino: o cemitério!


KORDA SINTIDU!

MINISTRO KING KONG-KING KONG
Reparo que o Senhor Óscar G. Barbosa (Kankan) na qualidade de Ministro das Obras Públicas e Urbanismo, transgride, pela segunda vez, os princípios éticos do Estado. O Senhor Ministro sabe bem do que estou a referir-me.  Sei que o Kankan vai-me responder de que hoje está na pele de servidor Estado, para justificar sua grosseira falta  de gratidão para com alguém que alguma vez o ajudou.  O Senhor não surpreende ninguém, visto que só age por dinheiro (mercenário). O Kankan morou e comeu de borla no hotel Malaica durante um ano. O Senhor Kankan era amigo e porta-voz da candidatura do Braima Camará  à presidência do PAIGC, no Congresso de Cacheu. Ainda temos registo dos gritos de elogio e aplauso do Senhor Kankan dirigidos à pessoa de Braima Camará. É esta mesma pessoa que de repente faz pirueta colocando-se no lado oposto. 

Na minha opinião, a construção da estrada Bafatá-Ganadú pelo deputado Braima Camará, insere-se no capítulo de "Doações de bens e serviços e estabelecimentos de parcerias com a iniciativa privada". Teriam que haver regras. Mas caso não existam, tendo em conta a necessidade de transparência pública do gesto e a moralidade do processo, tem que haver um acordo firmado entre o Estado e o deputado/empresa. 

Mas, o Estado, na boca do Kankan, vem a público, através de uma conferência de imprensa, decidiu seguir pelo atalho, anunciando o embargo da obra em curso, alegando falta de informação. Qual falta de informação? Quem não assistiu em público o lançamento da pedra para a construção daquela maldita estrada? O Senhor Kankan tem a ousadia de tratar este assunto desta forma? Será que o Senhor não encaixou este gesto de Braima Camará como uma doação de medicamentos para hospitais públicos? 

O Kankan é Ministro king kong-king kong pervertido por Domingos Simões Pereira.

ESTIMADOS CONCIDADÃOS



COMUNICAR ÀS AUTORIDADES PARA-MILITARES E MILITARES NACIONAIS OS FACTOS QUE AFRONTAM A ESTABILIDADE E PAZ NO NOSSO PAÍS É UM EXERCÍCIO NOBRE DA CIDADANIA. POR ESTE MOTIVO E TENDO EM CONTA À AMEAÇA GOLPISTA EXPRESSA PELO LÍDER DO PAIGC, DOMINGOS SIMÕES PEREIRA, PROFERIDA NO DIA 25 DE MAIO, NA PRAÇA DOS MÁRTIRES DE PINDJIGUITI, VENHO PROPOR O ENCERRAMENTO POR TEMPO INDETERMINADO DE ALGUMAS INSTITUIÇÕES E ESTABELECIMENTOS NAS PROXIMIDADES DO PALÁCIO DA REPÚBLICA:


terça-feira, 28 de maio de 2019

SANÇÕES CONTRA GOLPISTAS



Por incentivar publicamente à rebelião e por ter apelado à participação dos militares no golpe de Estado contra Sua Excelência senhor Presidente da República, Dr. José Mário Vaz, na marcha do dia 25 de Maio, Domingos Simões Pereira nunca poderá ser nomeado novo Primeiro-ministro na República da Guiné-Bissau. 

Os nomes de Domingos Simões Pereira e de  Nuno Gomes Nabiam, deverão figurar na lista de Sanções da União Europeia e da CEDEAO/União Africana, impeditiva de entrar em territórios sob jurisdição das organizações sub-regionais da ONU.  

Deverão ainda integrar a referida lista, os seguintes elementos: Agnelo Regala, Dr. Juliano Fernandes, Senhora Adiatu Nandigna, Senhor Idrissa Djaló, Dr. Vicente Fernandes, Dr. Paulo Gomes, entre muitos outros participantes naquela marcha, por suportar e aplaudir as ameaças públicas a paz, segurança e estabilidade do país, pronunciadas por Domingos Simões Pereira. 

Nô pupal óóó...
Nô ngunhil bunda na fera-di-bandé...

segunda-feira, 27 de maio de 2019

GOLPISTAS PARA O CEMITÉRIO, JÁ!

É caso para perguntar: onde anda a Procuradoria Geral da República?

Como se pode ficar impávido e sereno perante este caso flagrante de incitação à violência para o derrube do Presidente da República, proferida na marcha do dia 25 de maio, pelo presidente do PAIGC, Domingos Simões Pereira? 

Na qualidade de Presidente do PAIGC, Domingos Simões Pereira, teve a ousadia de subir à tribuna para pedir às Forças Armadas para "abrir ala ao povo para resgatar os seus direitos". 

Afirmação do CENGFA, Gen. Biague Na Ntan, em Março de 2016:

“Dou tolerância zero à intervenção militar na Guiné-Bissau. Nunca mais seremos parte do problema. Não há mais golpe de Estado comigo nas Forças Armadas. Qualquer soldado que o tentar não temos lugar nas prisões, mas sim nos cemitérios” .

domingo, 26 de maio de 2019

ULTIMATO DO PAIGC: "Este é o último ensaio, a última chamada de atenção, última exigência pacífica que fazemos não só ao povo guineense, mas também à comunidade internacional".

É de notar também que a ameaça de guerra subversiva da dita maioria contra o nosso povo e à CEDEAO, obteve acolhimento imediato e inequívoco do Palácio das Necessidades (Ministério dos Negócios Estrangeiros) de Portugal, através do actual Governo que,  no seu comunicado, vem com "cara de caso", e tendo em conta o atraso na nomeação de governo na Guiné-Bissau, increpou que "... os resultados das eleições legislativas do passado dia 10 de março e os acordos interpartidários subsequentes permitiram constituir uma maioria parlamentar e, portanto, garantir a viabilização de um governo".

Atenção: os subversivos e seus aliados em Portugal, na UE, Dr. Jaime Gama, Dr. Jaime Nogueira Pinto, Eng.º António Guterres, Igreja Católica de Bissau, etc., não se importam com o bloqueio na ANP, cometido pelo PAIGC.


Tugas nbarka ébaiiiii
Tugas di terra fika!
Éna sorondaaaa
Imperialismo na ronda!

sábado, 25 de maio de 2019

O PAIGC PAGA DOIS MIL FRANCOS CFA POR CADA PARTICIPANTE NA MARCHA

PAIGC A DESCARREGAR NOMES NA LISTA
Apanhados hoje em flagrante delito um militante de PAIGC  a descarregar o pagamento feito a um marchante.
Outra descoberta é de que muitos participantes na marcha são os retornados de Portugal à espera de nomeação. Os tais retornados estão frustradíssimos, sendo que alguns tiveram que se despedir dos seus trabalhos na terra de dona Maria com a promessa de que vão para governo. Muitos compraram fatos para a ocasião. E agora? Agora têm que cobrar o patrão Domingos Simões Pereira e Nuno Gomes Nabiam, quem os prometeu mundos e fundos. Que desilusão meu Deus! Por isso marcham todos os dias. Sakur na Blola!

Fonte: Estamos a Trabalhar via facebook
A IMAGEM VALE MAIS QUE MIL PALAVRAS

OS ROSTOS DA ANARQUIA, DE LACAIOS DOS TUGAS, DE ARRUACEIROS, GOLPISTAS, SALAZARISTAS, TRIBALISTAS, A VENDER GATO POR LEBRE NA NOSSA PRAÇA POLÍTICA, E A FAZER DO POVO REFÉM DA MENTIRA E INSULTOS À  NAÇÃO, A QUERER INTIMIDAR O POVO NAS SUAS MARCHAS FASCISTAS.  OS CHARLATÃES NA FOTO ARMADOS EM FALSOS ILUSIONISTAS TENTAM A TODO  CUSTO FINTAR O POVO  GUINEENSE CANTANDO LADAINHA DE UMA CIDADE DE EUROPA FEITA DE OURO MACIÇO E PURO COM O NOME DE "MESA REDONDA DE BRUXELAS".

A FORÇA DO BLOQUEIO DA ANP, O RACISTA DOMINGOS SIMÕES PEREIRA JUROU, A PÉS JUNTOS, HOJE EM COMÍCIO, QUE O PAIGC RECUSARÁ MIL VEZES O NOME DO COORDENADOR DO MADEM-G15, BRAIMA CAMARÁ,  PARA O LUGAR DE 2.º VICE-PRESIDENTE DA ANP. 

E SOBRE A NOMEAÇÃO DE UM NOVO PRIMEIRO-MINISTRO, INTIMIDOU QUE A SITUAÇÃO SERÁ RESOLVIDA, DOA QUEM DOER, NO PRAZO DE UMA SEMANA, OU SEJA ATÉ A PRÓXIMA QUARTA-FEIRA, DIA 29 DE MAIO. PORQUE NÃO TERÁ MAIS COMO SUSTENTAR OS MARCHANTES?


"COMANDO MILITAR" VICE-CEMGFA DA GUINÉ-BISSAU PEDE A MILITARES PARA SE AFASTAREM DE PARTIDOS POLÍTICOS



VICE-CEMGFA GUINÉ-BISSAU
Bissau, 24 maio 2019 (Lusa) - O vice-chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas da Guiné-Bissau, general Mamadu Turé, pediu hoje aos militares para se afastarem dos partidos políticos, considerando que estes "vão chegar a um entendimento".

"Vocês esforcem-se, obedeçam e evitem partidos políticos. Esta é a recomendação que vos faço para se afastarem deles e deixá-los, que tarde ou cedo chegam a um entendimento".

"Que ninguém se envolva em nada, mesmo nada, que ninguém vá por outro caminho, o vosso caminho é o da formação e da capacitação, esse é que é o caminho, isso é o que nos dignifica, o mundo ganha confiança em nós e amanhã seremos reconhecidos e estaremos de parabéns"

"Não temos primeiro-ministro até hoje porque ainda temos esperança que haja um entendimento entre partidos políticos na constituição da mesa da Assembleia e porque o Governo é da emanação da Assembleia", disse.

Declaração Conjunta da União Africana, CPLP, CEDEAO, União Europeia e as Nações Unidas sobre a Guiné-Bissau


Considerando que as eleições legislativas de 10 de março na Guiné-Bissau foram consideradas credíveis e transparentes, a União Africana, CPLP, CEDEAO, União Europeia e as Nações Unidas, sublinham que todos os partidos e atores políticos devem respeitar os resultados eleitorais como uma expressão da vontade soberana do povo da Guiné-Bissau. Exortamos todos os atores políticos a abdicarem dos seus interesses privados ou partidários e a trabalharem em conjunto e de maneira construtiva para o bem do País.

Com esse fim, notamos o clima de tensão resultante de desacordos sobre a eleição dos membros da Mesa da Assembleia Nacional Popular. Exortamos todos os atores relevantes a se empenharem num diálogo construtivo para encontrar uma solução para o atual impasse, a fim de finalizar a constituição da mesa da Assembleia Nacional Popular.

Exprimimos a nossa preocupação coletiva sobre o facto de, mais de sessenta dias após a realização das eleições legislativas, um novo primeiro-ministro não ter sido ainda nomeado com base nos resultados das eleições. Encorajamos a nomeação urgente de um novo primeiro-ministro e a consequente formação de um novo governo. Além disso, a data das eleições presidenciais deve igualmente ser marcada para terem lugar em 2019.

A União Africana, CPLP, CEDEAO, União Europeia e as Nações Unidas reiteram a sua vontade de continuar a acompanhar os líderes políticos da Guiné-Bissau a resolverem o impasse atual. Reiteramos também a nossa determinação coletiva de continuar a apoiar e ajudar o novo Governo e o Povo nos seus esforços para consolidar a sua democracia nascente a promover a paz e a prosperidade.

sexta-feira, 24 de maio de 2019

CHAMO ATENÇÃO A TODOS OS MEUS CONCIDADÃOS PARA O SEGUINTE:

OS GOLPISTAS E ARRUACEIRO AMEAÇAM INVADIR AMANHÃ, DE NOVO, A PRAÇA DE BISSAU E, DIZEM ELES, PARA "REABILITAR A DEMOCRACIA".

ASSIM SENDO, AQUI DO FUNDO DAS CAVERNAS DAS MONTANHAS, DESAFIO DOMINGOS SIMÕES PEREIRA, NUNO GOMES NABIAM E TODA A CORJA DA DITA MAIORIA A COMPARECEREM AMANHÃ DE MANHÃ CEDO NA ARENA, OU SEJA, NA MALDITA MARCHA DE INSULTO A SUA EXCELÊNCIA PRESIDENTE DA REPÚBLICA, SENHOR JOSÉ MÁRIO VAZ, SEM SE ESCUDAR NA POPULAÇÃO MARCHANTE, QUE SEMPRE VOS SERVIU COMO CARNE PARA CANHÃO. 
 Passado e desafios do futuro , 56 anos depois

       Por João Gomes Gonçalves da Angop

Bissau, 24 Maio de 2019 (ANG) - A Organização de Unidade Africana (OUA), fundada a 25 de Maio de 1963, em Addis Abeba, Etiópia, e transformada em União Africana, em 2001, em Lomé, Togo, completa  no próximo dia 25 de Maio ,56 anos de existência.
BANDEIRA DA UNIÃO AFRICANA
Em 1963, ao debaterem a criação de uma organização africana, emblemáticos filhos de África já defendiam a ideia de integração de África, nos moldes dos Estados Unidos ou outro.
Kwame N’Kruma sublinhava que a unidade de África era “o efeito essencial, por sermos todos africanos”.
N’Kruma era apoiado por Julius Nyere e Hammed Sekou Touré que evocavam a ideia de uma África unida e poderosa, baseada num Panafricanismo ideológico, geográfico, através de um movimento que veiculasse a fraternidade entre os negros e afirmasse a personalidade humana.
No fundo, os três estadistas, também conhecidos como pertencentes ao “grupo de Monrovia”, defendiam o “federalismo entre os Estados africanos”, algo parecido com os “Estados Unidos de África”.
Pertenciam ainda ao grupo, os Presidentes Ben Bela, da Argélia, Modibo Keita, do Mali, Ghamal Abdel Nasser, do Egipto, etc.

Paralelamente, Léopod Sédar Senghor, apoiado por moderados como Houphouet Boigny, Filbert Youlou, Léon Mba, Haidjo Amadou, François Tombalbaye, e outros, do chamado “grupo de Casablanca” insistia na “ciência da comunidade cultural e da africanidade, como condição prévia para qualquer progresso na via da unidade, sem a qual não poderia haver vontades ou esforços eficazes de unidade.

Senghor explicava que para se chegar àquela situação defendida pelos seus pares seriam precisos “energia espiritual, um forjar juntos de uma alma comum, e o encarnar de uma alma de africanidade”.

Em suma, Senghor era pela “organização inter-estatal”, ou gradualismo na integração africana, ao contrário dos imediatistas do grupo de Monróvia.

Em Addis Abeba, vingou a organização inter-estatal, o gradualismo defendido pelos “moderados”.

O Imperador Hailesselassié foi o primeiro presidente em exercício da OUA.
A partir de lá, a OUA tornara-se num instrumento de cooperação e não de integração dos Estados.

Não obstante, a organização continental cumpriu um dos seus principais objectivos estampado no artigo 2 da sua carta constitutiva, que foi a libertação total de África do jugo colonial.

Países como Angola, Cabo-Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e São Tomé e Príncipe, alcançaram as suas independências, beneficiando do apoio do Comité de Libertação da OUA.

O mesmo aconteceu com o Zimbabwe, a Namíbia e a África do Sul, cuja libertação dos regimes minoritários e racistas foi graças a OUA de boa memória.

Por causa das transformações políticas, económicas e sociais verificadas no fim do século XX, e dos interesse mundiais do inicio do século XXI, houve a necessidade de se adaptar a OUA aos interesses actuais.

A trigésima sétima e última cimeira da OUA organizada em Lusaka (Zâmbia), em Julho de 2001, culminou com a ideia da criação da União Africana (UA).

Sublinhe-se que as sementes para criação da UA foram lançadas pelo falecido presidente da Líbia, Mouhammar Kadhafi, que pensou numa África organizada nos moldes da União Europeia (UE).

Na altura, reagindo à ideia de Kdhafi, Laurent-Désiré Kabila, na época Presidente da República Democrática do Congo (RDC), considerou-a “um sonho que infelizmente levaria muito tempo a concretizar”.

A tirada de Laurant Kabila, cujo país já era membro da SADC, viria a ser a posição desta organização regional, que defendia o “gradualismo” na criação dos Estados Unidos de África.

Defendiam ainda o “gradualismo” a COMESA e Magreb, enquanto Kadhafi e muitos países membros da CEDAO pugnavam pelo imediatismo. Vingou a primeira posição, o “gradualismo”.

Apesar disso, seguiu-se a Declaração de Syrthe, Líbia, aos 09 de Setembro de 1999, que, na Cimeira de Lomé, Togo, de 12 de Julho de 2001, foi ratificada por chefes de Estado de 36 países.

Foram precisos 12 meses para que fossem criados os órgãos da UA e, no dia 09 de Julho de 2002, ela fosse oficialmente lançada, em Durban, África do Sul, durante a 38ª cimeira.

Thabo Mbeki foi o seu primeiro presidente em exercício.
Na altura, ao analisar a forma como surgiu a UA, António Glaser, chefe de redacção do "La Lettre du Continent", escrevera: "da forma como a organização Panafricana nasceu, temo que a nível internacional, ela venha a ser manipulada para servir interesses extra-africanos".

"Infelizmente, temo que de vez em quando, a UA venha a ser utilizada no seio do Conselho de Segurança da ONU para servir interesses das grandes potências", sublinhara.

O jornalista francês previra igualmente as dificuldades que a UA encontraria na tomada de decisões, porque a mesma carecia de uma verdadeira estratégia política e de defesa militar comuns à todos os Estados membros.

Os temores de António Glaser confirmam-se, pois, tal como no passado, muitos países africanos continuam a depender militarmente das suas antigas potências coloniais.
Citou os Estados Unidos, a França, a China e outras potências como possíveis manipuladores que se servem da UA, imiscuindo-se nos seus assuntos internos, para atingir os seus objectivos.

A organização, pela França, de encontros de chefes de Estado africanos para analisar a situação de segurança no continente, e a criação de forças por ela coordenadas, como o G-5 Sahel, confirmam perfeitamente as preocupações do jornalista francês.

A UA foi fundada na base da solidariedade africana. Os Estados membros deveriam adoptar um comportamento susceptível de culminar numa integração similar à da União Europeia, como fora previsto.

Ela cingir-se-ia à experiência de integração europeia, com Estados directores a servirem de locomotiva para a conduta dos países membros mais desprovidos, impondo a ordem em termos de estratégia económica, militar e social, mas sempre com base no estabelecido pela Carta constitutiva da organização.

A Nova Parceria para o Desenvolvimento da África (NEPAD), lançada em 2001, e que tinha por ambição enfrentar os desafios do continente, nomeadamente a pobreza, o desenvolvimento e a marginalização de África no concerto das Nações, serviria de guia para os Estados directores, caso existissem no seio da UA.

Mas, ao que parece, e por motivos ainda incompreendidos, 18 anos depois, tanto o modelo europeu da UA como os desafios definidos pela NEPAD, não passa ainda de um projecto no papel.

Recorde-se que a NEPAD foi concebida para erradicar a pobreza, promover o crescimento e o desenvolvimento sustentável, integrar plenamente a África na economia mundial e acelerar a autonomização das mulheres.

Infelizmente, tudo isso acontece porque a maioria dos países membros da UA ainda não se libertaram das dependências das suas antigas potenciais coloniais e das influências das actuais potências mundiais, por causa do individualismo de alguns Estados ditos directores, que se abstêm em envolver-se no modelo de integração regional que eles próprios definiram.

A tendência concorrencial e oportunista à liderança africana dos países com substanciais poderes económicos, financeiros e militares, como a África do Sul, a Nigéria, a Argélia, o Egipto e Marrocos, que olham mais para o seu próprio umbigo do que para a África no seu todo, é pernicioso para o crescimento integral do continente.
O comportamento de Marrocos é ainda mais atípico e inaceitável numa organização supranacional. Embora tenha sido membro co-fundador da OUA, em plena vigência da intangibilidade das fronteiras legadas do colonialismo e do banimento do fenómeno, Rabat ainda ocupa o Sahara Ocidental.

O caso da Nigéria que não está disposta a ratificar o acordo sobre o mercado livre africano aprovado em Fevereiro de 2018, durante a cimeira da UA, de Kigali (Rwanda), alegadamente por os principais sindicatos não concordarem com a iniciativa, não é digno de um país que se considera segunda economia de África.
Por isso, as reformas da UA, iniciadas em 2015, que culminaram com a assinatura de um acordo sobre a Zona de Comércio Livre, devem incluir outras acções, visando elaborar um projecto de união mais realista e mais adaptado às exigências do continente.

Para tal, um dos primeiros desafios a vencer será, tal como a UA propôs à UE, é a negociação em pé de igualdade os Acordos ACP-UE, assinados em 2000, com o fito de se obter um pacto equilibrado que garanta uma convenção “ganha-ganha”.
Significa que, na sua futura negociação com a UE, a UA não deverá ceder nos pontos fulcrais que já anunciou, entre quais a transformação estrutural das economias e o crescimento inclusivo, o desenvolvimento centrado na população, a migração e a mobilidade, a paz e a segurança, a ciência, a tecnologia e a inovação, o ambiente e as mudanças climáticas, a governação, os direitos humanos e a gestão dos recursos naturais. ANG/Angop


INFORMAÇÃO DE ÚLTIMA HORA VIA FACEBOOK:


Ministério publico aperta o cerco às contas bancarias

Numa altura em que o governo de Aristides Gomes chega ao fim, algumas figuras do regime aproveitam para rechear as suas contas bancarias, mas o Ministério Publico não dorme.

Informações seguras dão conta que um magistrado do Ministério Publico, pediu a quebra do sigilo bancário no âmbito de um processo que corre os seus trâmites naquela instância judicial, fiscalizador da legalidade contra o ainda chefe do governo, Aristides Gomes.

Numa conta num dos bancos comercias da praça, Aristides Gomes, terá como saldo positivo mais de 2 Bilhões de F CFA, depositados nos últimos 13 meses.

O provável congelamento da conta Bancaria de Gomes, caiu que nem uma bomba na sociedade Guineense e acontece numa altura em que os funcionários públicos estão com dois meses de salários em atraso.

O processo da averiguação do rendimento monetário de Gomes pode abrir outras possibilidades de investigação as contas bancarias de outras figuras do regime e cujo o rendimento e a ostensão exterior de riqueza são visíveis.

Os valores que deram entrada na conta bancaria de Aristides Gomes alguns foram provenientes de fundo públicos, como é o caso de ARN, Fundo Florestal, Segurança Social e outras instituições publicas.

A próxima conta a ser congelada deve ser do ainda Secretario de Estado de Tesouro Suleimane Seidi.
Seidi, também terá ganho milhões e milhões de francos CFA em pagamentos mesmo as instituições de estado em troca de 10 porcento de valor pago.
Seidi terá autorizado igualmente vários pagamentos aos particulares ao seu belo prazer e igualmente em troca das comissões no valor de 10 porcento.

Duas figuras estão na calha e o mesmo processo poderão os atingir, Armando Correia Dias, vulgo NDINHU, uma espécie de empresário de regime que participou em quase todos os negócios do governo, desde pagamento dos combustíveis para a EAGB em divida há vários anos, aquisições de bens matérias entre outros.

Elísio Gomes Sá, Director-geral do Orçamento, por sinal primo de Aristides Gomes, tem sido pensador das operações para sacar o dinheiro no tesouro e, promover encontros de contas e em troca, também beneficia de no mínimo 10 porcento de todas as operações, o Ministério Publico já esta a investigar o caso e na posse do detentor de acção penal esta informações que o jovem Director-geral dispõe de 10 casas e mais um edifico com apartamentos em construção no alto Bandim.

NÔ CANTAL:
Ladron di dinheruuu...
Ladron di dinheruuu...

quinta-feira, 23 de maio de 2019


AS 5 REGRAS EM ESTADO DE DIREITO DEMOCRÁTICO, A SABER:


Art. 1.º - Caluniar ou difamar o Presidente da República, ou titular de qualquer dos poderes do Estado, imputando-lhes facto definido como crime ou facto ofensivo à reputação
Pena: prisão de 1 a 4 anos.
Parágrafo único - Na mesma pena incorre quem, conhecendo o carácter ilícito da imputação, a propala ou divulga.

Art. 2.º - Integrar ou manter associação, partido, comité, entidade de classe ou agrupamento que tenha por objectivo a mudança do regime vigente ou do Estado de Direito, por meios violentos ou com o emprego de grave ameaça. 
Pena: prisão, de 1 a 5 anos.

Art. 3.º - Tentar mudar, com emprego de violência ou grave ameaça, a ordem, o regime vigente ou o Estado de Direito. 
Pena: prisão, de 3 a 15 anos.

Art. 4.º - Tentar impedir, com emprego de violência ou grave ameaça, o livre exercício de qualquer dos Poderes da Nação ou do Estado. 
Pena: prisão, de 2 a 6 anos.

Art. 5.º - Constituir, integrar ou manter organização ilegal de tipo militar, de qualquer forma ou natureza armada ou não, com ou sem fardamento, com finalidade combativa. 
Pena: prisão, de 2 a 8 anos.


REDE DE ASSOCIAÇÕES JUVENIS DIZ QUE ATUAL GOVERNO NÃO TEM CONDIÇÕES DE CONTINUAR A DIRIGIR O PAÍS



O líder da Rede Nacional das Associações Juvenis (RENAJ), Seco Duarte Nhaga (na foto), afirmou esta quarta-feira, 22 de maio de 2019, que atual governo liderado por Aristides Gomes não tem condições de continuar a dirigir o país, devido à anarquia que se vive e não há respeito para ninguém.
Seco Duarte Nhaga Duarte Nhaga defende por isso que é preciso tirar o país da situação do anarquismo em que se encontra e que Aristides Gomes não tem a capacidade de controlar os membros do governo devido à incapacidade e irresponsabilidade da classe política guineense, que nunca pensou bem pelo povo da Guiné-Bissau.
O líder juvenil guineense exigiu também ao Presidente da República, José Mário Vaz, a nomear com caráter de urgência o novo Primeiro-ministro indicado pelo partido vencedor das últimas eleições legislativas de 10 de março e consequente formação do governo, como forma de minimizar o sofrimento da população guineense e fazer face ao impasse registado na composição da mesa da ANP, ultrapassar as paralisações na função pública, que afeta os setores sociais do país, e salvar a campanha de comercialização da castanha de caju em risco de se fracassar.
“Atual governo não está em condição de dar respostas a atual tensão política e social do país”, reforça Seco Duarte Nhaga, acrescentando, no entanto, que aspiração de qualquer guineense é ver a Guiné-Bissau ter a paz que possa ajudar no desenvolvimento almejado.
Aos deputados da nação, Seco Nhaga pede mais abertura no sentido de se criar largos consensos ao nível do parlamento. No seu entendimento, “mais do que governar existe um conjunto de reformas que precisam ser implementadas”, nomeadamente: a revisão da constituição da república e outras reformas necessárias para criar uma base do desenvolvimento do país.
“Se não há consenso no parlamento, seguramente que não haverá condições políticas e legais para efetuar reformas necessárias. Portanto queremos alertar mais uma vez aos deputados da nação que no passado 10 de março o povo escolheu com base nas promessas feitas. O nível da paciência da população guineense já atingiu limite e se eventualmente a classe política não conseguir encontrar soluções, a nossa organização irá acionar mecanismos legais  que a lei lhe confere para manifestar a sua tristeza”, advertiu Seco Nhaga.
Por: Aguinaldo Ampa
Fonte: Odemocrata

quarta-feira, 22 de maio de 2019


DIA MUNDIAL DA BIODIVERSIDADE: IBAP convida guineenses à  defenderem  zonas húmidas

Bissau, 22 mai 19 (ANG) - O Instituto da Biodiversidade e das Áreas Protegidas (IBAP) convida em comunicado  aos guineenses à participarem na defesa das zonas húmidas, alegando ser pulmões do planeta.

O apelo foi feito hoje, no quadro das celebrações do Dia Internacional da Biodiversidade, que se assinala a 22 de Maio.

No país, segundo o documento, a data é comemorada sob o lema: “Nossa Alimentação, Nossa Saúde”.

 “O lema deste ano mostrar como a biodiversidade, a alimentação e a saúde humana estão intrinsecamente relacionadas e que o bem-estar depende da saúde dos ecossistemas”, explica o comunicado.

Por isso, conforme a nota, o IBAP pediu a participação dos guineenses no diálogo de tomada de medidas catalisadoras de mudanças para a redução do consumo de carne de caça, do desperdício de comidas, consumo de alimentos sazonais.

Recomenda ainda a utilização de embalagens bio-degradáveis em detrimento de plásticos e participação na promoção da diversidade alimentar baseada nos produtos locais.

Esta celebração visa gerar consensos mais amplos com diversas partes interessadas em promover acções integradas e transformadoras sobre a conservação da biodiversidade, segurança alimentar, saúde e a integração dos Objectivos do Desenvolvimento Sustentável, para proteger o planeta e todos os ecossistemas.

O  IBAP é uma instituição publica tutelada pela secretaria de Estado do Ambiente com mandato de gerir 08 áreas protegidas e a biodiversidade na Guiné-Bissau, e há 15 anos que desenvolve politicas e normas relacionadas com a implementação da convenção da biodiversidade no país.

O Dia Internacional da Biodiversidade foi instituído em 1992 pela Organização das Nações Unidas, com o objectivo de consciencializar as populações sobre a importância da biodiversidade para as comunidades mundiais.

ANG/LPG/ÂC//SG

MOVIMENTO JOMAV DEFENDE QUE NOMEAÇÃO DO PRIMEIRO-MINISTRO DEPENDE DA FORMAÇÃO DA MESA DA ANP

O vice-presidente do Movimento de apoio a José Mário Vaz, Mussa Turé, apontou hoje, 21 maio de 2019, o impasse na composição da Mesa da ANP entre Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo-verde (PAIGC), Movimento para Alternância Democrata (MADEM) e o Partido da Renovação Social (PRS) como motivo de o Presidente da República não ter nomeado até agora o novo Primeiro-ministro a ser indicado pelo partido vencedor das últimas eleições legislativas de 10 de março.

Em conferência de imprensa realizada na sede do movimento em Bissau, Mussa Turé sustentou que o Chefe de Estado sempre atuou na base das leis da República e despachos judiciais.  No entanto, adianta que o Primeiro-ministro só será nomeado se a mesa da Assembleia Nacional Popular for constituída completamente.

Para Turé, o país conheceu a liberdade de expressão graças à abertura dada pelo Presidente da República, que sempre optou pela legalidade.

“JOMAV está de mãos limpas, não se verificou durante seu mandato mortes como aconteceu no passado com então Presidentes da República”, afirmou, sublinhando que o país vive neste momento num clima de paz graças ao empenho do Presidente da República, “que sempre zelou, enquanto primeiro magistrado, pela paz e liberdade de expressão”, notou.

O movimento responsabiliza o PAIGC pela atual situação em que se encontra o país, com greves devido à falta de salários aos funcionários públicos. Turé acusa ainda os libertadores de viverem sempre a base da intriga, desinformação e difamação.

O movimento nega qualquer ligação do presidente ao propalado caso de arroz doado pela República Popular da China, afirmando que o governo é a entidade responsável pela distribuição ou eventual venda do produto, “arroz do povo”.

Por: Epifania Mendonça



terça-feira, 21 de maio de 2019

ATENÇÃO: ANARQUISTAS AMANHÃ NAS RUAS DE BISSAU

Os lacaios e chefes do bando anarquista
O  PAIGC em desespero total, vai lançar os seus cães amanhã nas ruas de Bissau para caluniar e ultrajar Sua Excelência senhor Presidente da República da Guiné-Bissau. 

As caras na foto são dos membros superiores da brigada golpista e anarquista do PAIGC que usurpou e sequestrou a Mesa da ANP, desde o dia 18 de Abril. 

Abaixo lacaios!
Abaixo anarquia!