domingo, 14 de fevereiro de 2021

 MEMÓRIA FASCISTA



“Pergunto-me quem foi o inteligente e porque motivo, mandou fazer promoção elogiando gente que se dedicou a atacar aldeias indefesas, queimar e matar mulheres e crianças e incendiar as tabancas, para as obrigar a ir viver para os campos de concentração criados pelo regime colonialista com a intenção de isolar a guerrilha das populações”?

- O gajo que criou isto é um imbecil chapado, com intenções de rever a história e usá-la como um meio de divisão dos guineenses.

domingo, 7 de fevereiro de 2021

 

HONRAIS E GLORIFICAIS OS COMBATENTES DA

LIBERDADE DA PÁTRIA


 

Passados 47 anos da independência da Guiné-Bissau, vamos assistir a II Sessão Ordinária da X Legislatura, a ter lugar entre os dias 25 de Fevereiro a 8 de Abril de 2021, tendo, pela primeira - e quiçá a última - vez, como um dos pontos da Ordem do dia: 3- Debata da Situação dos Combatentes da Liberdade da Pátria. Vamos pagar para ver se os deputados da nação corresponderão a espectativa do povo que os elegeu.

Durante os 47 anos desbaratados, o nosso país parece um jazigo desconhecido, sem memórias ou indivíduos que se destacaram por um acto de extraordinária coragem, valentia, força de carácter ou outra qualidade considerada notável, a quem pudéssemos considerar modelo a seguir. Banalizamos tudo e todos!

Mas, estes nossos representantes na ANP nos garantiram que podíamos ter a certeza de que iriam ser, sempre, atuantes, éticos, simples e a favor do povo.

Contudo, as pessoas são carentes em muita coisa como saúde, educação, segurança, trabalho, etc., trata-se, para nós, de uma oportunidade impar de prestar gratidão, ou seja, decretar por lei no sentido de melhoria das condições de vida dos combatentes da liberdade da pátria.

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2021

 “SEPARAR O TRIGO DO JOIO”…

Segundo a Agencia Lusa, a Embaixada de Portugal na Guiné-Bissau, divulgou à imprensa o seguinte comunicado:

A responsabilidade pelo eventual pagamento de pensões de sangue e invalidez, bem como pensões de sobrevivência, de antigos combatentes mobilizados na Guiné-Bissau e que serviram as Forças Armadas Portuguesas, transitou, em 1983, para a República da Guiné-Bissau.

Esta mensagem oculta factos como:

1 – Qual era a nacionalidade dos antigos combatentes que serviram, até 1974, as Forças Armadas Portuguesas na Guiné-Bissau?  Será que eles pertenciam à pátria dos "mobilizados"?

2 – Se a responsabilidade pelo eventual pagamento de pensões transitou, em 1983, com ou sem a respectiva consignação para a Guiné-Bissau?

3 – Em que espécie de pacto, a Guiné-Bissau e Portugal, acordaram, em 1983, a transferência/transição da responsabilidade pelo eventual pagamento de pensões aos antigos combatentes "mobilizados" na Guiné-Bissau para servirem as FAP?

 

A Embaixada de Portugal na Guiné-Bissau tem o dever e a obrigação de esclarecer todos esses pontos aos interessados e ao mundo, porque tudo o resto são “desculpa esfarrapada de mau pagador”