O Ministro da Presidência do Conselho de
Ministros, Assuntos Parlamentares e Porta-voz do Governo, Armando Mango (na foto) anunciou hoje que por impedimento imposto pela lei e, por falta de meios financeiros,
governo não irá realizar recenseamento de raiz, mas vai avançar com as
correções nas omissões, para garantir a participação das pessoas já recenseadas
nas presidenciais de 24 de novembro.
Esta declaração revela, por um lado, a flagrante falta de voltade política por parte do Governo em resolver a questão. Por outro lado, está-se a falar em duas proposições
independentes. Nenhuma delas subordina a outra. É evidente que se houvessem "meios financeiros",
por exemplo, não se colocaria o problema do “impedimento imposto pela lei.” Em
quê que ficamos, então? Não teremos eleições na data prevista, porque com o esquema de “utilização de pedaços de pano para consertar partes do recenseamento rasgados” não conduz à paz e estabilidade almejada neste nosso país.