segunda-feira, 5 de agosto de 2019


 TEXAS/EUA: ATAQUE TERRORISTA

Este fim-de-semana foi marcado, nos Estados Unidos, por dois ataques armados, com menos de 14 horas de diferença. Durante a semana passada, porém, tinham ocorrido dois outros ataques.
Só na última semana, morreram 34 pessoas e mais de 50 ficaram feridas em ataques armados ocorridos nos Estados Unidos. O penúltimo, em El Paso, no Texas, onde morreram 20 pessoas, é o mais mortífero do ano.

Hoje, domingo, o ataque teve lugar por volta da 1h da madrugada (hora local, 6h da manhã), numa zona de entretenimento com bares e discotecas. O suspeito, que ainda não foi identificado pela polícia, tinha uma arma de fogo e várias munições.

O jovem que semeou o pânico no Walmart de El Peso (Texas), no sábado, deixou deixou, supostamente, um manifesto racista antes de matar 20 pessoas e ferir outras 26. As autoridades ainda estão investigando a autoria, mas apontam que Patrick Wood Crusius,também conhecido como “ Bowin”,  um jovem branco de 21 anos,   identificado como o autor da matança, postou na Internet um texto que falava de uma “invasão hispânica do Texas” e afirmava: “Se pudermos nos livrar de pessoas suficientes, nosso modo de vida pode ser mais sustentável”.

Descrição da situação

O aspecto mais arrepiante do massacre terrorista de hoje em El Paso, Texas: sabido que é o facto de o assassino ter como alvo os numerosos "hispânicos" que vivem naquela zona fronteiriça, muito familiar, aterrado, têm medo de se dirigir ao "centro de identificação de vítimas e reunificação familiar" que o Governo instalou para o efeito. São pessoas que não têm os papéis lá muito em dia, e não querem ser apanhadas, presas e deportadas. Vai daí, juntam-se em grupos e, pela calada da noite, vão, muito lentamente, como mortos-vivos, examinar um a um os carros que ficaram para trás no parque de estacionamento do supermercado. Se têm um familiar que ainda não apareceu, e se o seu carro estiver ali, concluem (em silêncio, que aquilo está cheio de policia) que está morto ou em vias de morrer no hospital. E arrastam-se dali para fora quanto antes, de olhos molhados postos no chão.

Como se pode permitir tanta barbárie num país super-desenvolvido? Será que toda esta maldade é o resultado de tanto desenvolvimento?