Se
não sabem, eu vou-vos contar uma curta história política de Domingos Simões
Pereira:
Era-era?
Era certo!
O
actual líder do PAIGC foi uma encomenda dos abutres exteriores querendo
abocanhar os nossos recursos.
Domingos
Simões Pereira, antes e durante todos os dois mandatos que fizera na CPLP nunca
se militou no PAIGC. O que significa que vivera sempre à custa do prestígio
familiar, sobretudo do seu falecido irmão, Dr. Barolomeu Simões
Pereira, amigo de Nino Vieira, Cunhado do Veterano Comandante Saturnino da
Costa, entre outros.
Ingenuidade
da nossa ou não, nós, seus irmãos e amigos do PAIGC, confiamos, desde logo na
sua pessoa, contando sobretudo com a experiência que poderia ter adquirido no
estrangeiro e no cargo que ocupava na CPLP. Nós, militantes do PAIGC, levamos
Domingos Simões Pereira, há menos de 7 (sete) anos atrás em mãos, como se de
uma encomenda tratasse, a Biombo, para se inscrever como militante no PAIGC. Com
o objectivo de poder concorrer e ganhar o Congresso de Cachéu. Não é por acaso
que o Veterano Comandante Saturnino da Costa faz sempre “meia culpa” para
desculpar, por ter-se enganado na pessoa, participado na sua promoção. O mais
grave hoje em dia é que em caso, por exemplo, do falecimento de uma figura
proeminente da luta de libertação que esteja no lado contrário da sua
ideologia, num outro partido ou o tivesse enfrentado politicamente, os seus
restos mortais nunca ficará em câmara ardente na sede central do PAIGC. O corpo
da D. Isabel Buscardine foi um exemplo da ignorância política de Domingos
Simóes Pereira.
Como
vinha referindo, logo depois de ter ganho o Congresso de Cacheu, Simões Pereira
mandou expulsar os seus padrinhos que o inscreveram no PAIGC.
O
Artigo 4.º do Regulamento para eleição do candidato presidencial joga hoje contra
a intenção da candidatura do próprio líder do PAIGC.
O
Artigo 4.º do Regulamento para eleição do candidato presidencial joga hoje contra
a intenção da candidatura do próprio líder do PAIGC:
1
. Pode ser candidato do PAIGC às Eleições Presidenciais todo o cidadão
guineense com idade superior a 35 anos e que preencha os seguintes requisitos:
a) Ser
militante activo do PAIGC há 10 anos, cumprindo com regras e obrigações
estatutárias do partido, ou ter o estatuto de Combatente de Liberdade da Pátria,
e mantido ligações de afecto e identidade política com o PAIGC.