A HORA É DE MUDANÇA
Como
disse, e bem, a nossa deputada da não, a nossa mãe-combatente, D. Adja Satu
Camara Pinto, na Guiné-Bissau, tudo é prioritário, mas promessa é dívida.
Sem
prejuízo da imperiosa necessidade de acabar com as assimetrias salariais no
funcionalismo público e promover o equilíbrio, é indispensável acabar com a mediocridade
dos benefícios a que os agentes da administração pública têm direito. Por
exemplo, os directores-gerais, perderam os seus direitos há mais de 20 anos. O
pessoal de direcção e de chefia dos serviços públicos de administração, é uma categoria
de funcionários do Estado, que, na generalidade, sempre funcionou em regime de comissão
de serviço. Nunca mais teve o privilégio de, para lá dos vencimentos, receber as
“regalias inerentes ao cargo” a que têm direito nos termos da legislação
aplicável. E, normalmente, essa categoria de funcionários apenas recebe o
salário do mês em que ocorre a cessação da comissão de serviço. O pagamento de
vencimento nunca é acrescido do montante correspondente a três meses de
vencimento.
Mas,
está comprovado que somente a melhoria das condições de trabalho é possível
conseguir resultados positivos, propiciando ganhos de qualidade, seja em qual
for a área de actuação.