ATIVAÇÃO RÁPIDA DA FORÇA…
A presidência
da CEDEAO, através da Ministra dos Negócios Estrangeiro, Suzi Carla Barbosa
(visão.sapo.pt), lançou hoje apelo aos chefes de estados membros da CEDEAO para
a ativação
rápida de força de restauração de ordem constitucional que também combaterá o
terrorismo.
O nosso
perfil não coaduna com golpistas nem com terrorismo. Almejamos um Estado de Direito e
Democrático, um país com sistema parlamentar em pleno funcionamento das
instituições democráticas. Um sistema, portanto, em que não se pode legitimar
nenhuma iniciativa nas costas do povo (dos deputados da nação).
Em nome da paz e da tranquilidade das nossas populações não subscrevemos envios grupos armados (colonos) dentro dos nossos territórios. A experiência histórica mostrou-nos que engenharias semelhantes fora do parlamento nunca funcionaram (exemplo do Senegal em 1998 e Angola em 2012).
Pergunto: toda esta azáfama de envio de forças não será o prenúncio de anarquia militar na Guiné-Bissau? Será que já entrou na moda forças vocacionadas para áreas específicas, a defender território, constituição, terrorismo, ou contra exploradores, corrupção, etc.?
A urgência na
formação de tais forças da CEDEAO não será o apanágio exclusivo da Guiné-Bissau?