quarta-feira, 11 de dezembro de 2024


BARBÁRIE CONTRA EMIGRANTES GUINEENSES EM PARIS

O PR Sissoco, ao retornar ao país após sua visita oficial à França, reconheceu, ao chegar no aeroporto Osvaldo Vieira, que os cidadãos emigrantes que foram agredidos na sua presença durante o encontro, em 8 de dezembro, com a comunidade guineense em Paris foram atacados por seguranças do Chefe de Estado, devido a questionamentos sobre a situação política do país.

Na verdade, o que ocorreu foi uma armadilha organizada pelos agentes de segurança do Presidente, que aguardavam os opositores na saída. Algumas pessoas foram forçadas a entrar no banheiro das instalações, onde sofreram agressões brutais. O resultado foi dois feridos graves e três com ferimentos leves. Esse ato brutal foi realizado por agentes que supostamente estão a serviço do Estado. Em entrevista, o Chefe de Estado guineense prometeu continuar reprimindo os ativistas críticos ao seu governo.

Conforme reportou a RFI, foram apresentadas três queixas-crime em Paris contra os agentes de segurança do Presidente guineense por atos de violência e também contra o Consulado Geral da Guiné-Bissau, além de uma queixa contra a polícia francesa por não prestar assistência a pessoa em perigo.

 

BARBARISM AGAINST GUINEASE EMIGRANTS IN PARIS


PR Sissoco, upon returning to the country after his official visit to France, acknowledged, upon arriving at Osvaldo Vieira airport, that the emigrant citizens who were attacked in his presence during the meeting, on December 8, with the Guinean community in Paris were attacked by the Head of State's security guards, due to questions about the country's political situation.

In fact, what happened was a trap organized by the President's security agents, who were waiting for the opponents at the exit. Some people were forced into the facility's bathroom, where they suffered brutal attacks. The result was two serious injuries and three with minor injuries. This brutal act was carried out by agents who are supposedly in the service of the State. In an interview, the Guinean Head of State promised to continue repressing activists critical of his government.

As RFI reported, three criminal complaints were filed in Paris against the Guinean President's security agents for acts of violence and also against the Consulate General of Guinea-Bissau, in addition to a complaint against the French police for failing to provide assistance to a person in danger.