BARBÁRIE
CONTRA EMIGRANTES GUINEENSES EM PARIS
O PR Sissoco, ao retornar ao país após sua visita oficial
à França, reconheceu, ao chegar no aeroporto Osvaldo Vieira, que os cidadãos
emigrantes que foram agredidos na sua presença durante o encontro, em 8 de
dezembro, com a comunidade guineense em Paris foram atacados por seguranças do
Chefe de Estado, devido a questionamentos sobre a situação política do país.
Na verdade, o que ocorreu foi uma armadilha organizada
pelos agentes de segurança do Presidente, que aguardavam os opositores na
saída. Algumas pessoas foram forçadas a entrar no banheiro das instalações,
onde sofreram agressões brutais. O resultado foi dois feridos graves e três com
ferimentos leves. Esse ato brutal foi realizado por agentes que supostamente
estão a serviço do Estado. Em entrevista, o Chefe de Estado guineense prometeu
continuar reprimindo os ativistas críticos ao seu governo.
Conforme reportou a RFI, foram apresentadas três
queixas-crime em Paris contra os agentes de segurança do Presidente guineense
por atos de violência e também contra o Consulado Geral da Guiné-Bissau, além
de uma queixa contra a polícia francesa por não prestar assistência a pessoa em
perigo.
BARBARISM AGAINST GUINEASE EMIGRANTS IN PARIS
PR Sissoco, upon returning to the country after his
official visit to France, acknowledged, upon arriving at Osvaldo Vieira
airport, that the emigrant citizens who were attacked in his presence during
the meeting, on December 8, with the Guinean community in Paris were attacked
by the Head of State's security guards, due to questions about the country's
political situation.
In fact, what happened was a trap organized by the
President's security agents, who were waiting for the opponents at the exit.
Some people were forced into the facility's bathroom, where they suffered
brutal attacks. The result was two serious injuries and three with minor
injuries. This brutal act was carried out by agents who are supposedly in the
service of the State. In an interview, the Guinean Head of State promised to
continue repressing activists critical of his government.
As RFI reported, three criminal complaints were filed
in Paris against the Guinean President's security agents for acts of violence
and also against the Consulate General of Guinea-Bissau, in addition to a
complaint against the French police for failing to provide assistance to a
person in danger.