TRAFICANTES PARA O GOVERNO DO PAI-TERRA RANCA?

Será que os libertadores (PAIGC) sabem - ou fazem orelhas de mercador - de que o partido tem estado sequestrado por king-kong (marionetas) do salazarismo em Portugal? A prova disso está em variadíssimas atitudes políticas do DSP, entre as quais a 1) a criação do PAI-Terra Ranca; 2) a recente convocação em massa de vagabundos e traficantes de droga de Lisboa para cargos de ministro no governo da XII Legislatura. 

É preciso notar que a dita "Revolução" do DSP dentro do PAIGC não é nada doutrinal ou ideológico-político. Não passa de uma amálgama de pensamentos banais do tipo "conflito de gerações", estudado em sociologia. Quis transformar simples choques de visões de pessoas que nasceram em épocas distintas e relacionadas com a vida de forma geral, fortemente influenciada pelo contexto em que viveram. 

Este tipo de conflitos são próprios de ambientes de trabalho ou das empresas, e têm que ver com a inovação e riscos nas famílias e nas empresas.

Esses "conflitos" não devem transportar para a política, Stricto Sensu.

Não é por acaso que a geração dos libertadores está a ser travada e oprimida pela geração e amizades do DSP, no interior do PAIGC. 

Cabral dizia: "(...) nem toda gente é do partido"  

 POVO “CIVILIZADO” DO DSP

Quais são as pessoas, comunidade ou povo a quem o DSP tem destinado ou endereçado os seus discursos ou mensagens? Não acredito que o destinatário das suas mensagens mora na Guiné-Bissau.

Raciocinem comigo: imaginemos um país como nosso, com mais de noventa porcento de analfabetos. Recordemos que a maior parte dos seus adeptos ou seguidores não entendem patavina do que ele fala em português. O país tem como língua nacional, o crioulo que é a língua mais falada nos centros urbanos. No interior, a predominância é das línguas locais ou étnicas. Por que o DSP insiste em comunicar mal na língua oficial portuguesa, e se ele próprio expressa em portunhol e não em português? A resposta direta à esta questão é de que o dito-cujo não passa de uma marionete (fantoche), complexado, agindo a mando do salazarismo. Os seus seguidores consideram-no de “civilizado” ou seja, não indígena ou autóctone. Ele próprio quer parecer com os tugas, mas a natureza não o ajudou muito.

Que esperar do PAI-Terra Ranka?  

Com a vitória eleitoral do PAI-Terra Ranka, qual será a estratégia política do DSP? Tendo concorrido as legislativas como “Cabeça de lista” do PAI-Terra Ranka, o seu foco será prepara-se para as presidenciais, daqui a um ano e meio. Estrategicamente, não irá chefiar o XII.º Governo Constitucional. O PAI-Terra-Ranka poderá governar sozinho, optando-se pela aliança com o PRS, o que significa a continuação de uma obsessão pela política pela intimidação militar, com dois objetivos, caso seja difícil vitória nas urnas: derrubar o atual PR Umaro Cissoco Embaló e libertação dos prisioneiros do caso 1 de Fevereiro.

Estamos de olhos bem abertos!

 ACORDO DE PATCHE   

 

Quem poderá ter sido o verdadeiro vencedor das eleições legislativas de 4 de Junho?

Como é habitual na nossa sociedade ver criminosos andarem à solta, onde ninguém é castigado por crime nenhum, e, por outo lado, não existem calabouços. Todos somos parentes e, ao mesmo tempo, inimigos ou adversários uns de outros.

Haverá um acordo para soltar os implicados no caso de alegada tentativa de golpe de Estado de 1 de Fevereiro de 2022, que levou a prisão de cerca de 40 militares e civis? Tudo indica que sim, porque a aproximação que vemos das figuras em destaque, na foto acima, não teria lugar em nenhuma circunstância, se não prevalecesse o tal espírito de Patche.

Estamos ainda só no início de uma longa caminhada!  

 NHU MORGADO AGITADOR  

Na quarta-feira passada, dia 30 de Maio, antes do encerramento do comício em Bissau, o DSP embarcou seus filhos para Portugal, para, assim, poder iniciar a sua campanha de aliciamento dos jovens, com dinheiro, para, em caso da derrota estrondosa e iminente, partir para a violência, na capital, no dia da publicação dos resultados eleitorais, disputados no dia 4 de Junho. 

Atenção jovem: evita cometer a loucura, porque a vida não tem preço e a saúde no nosso país é casa imunda.  

O PAIGC, HOJE, NA RUA DA AMARGURA? 

Hoje podemos afirmar, literalmente, que, analisado em todas vertentes, o PAIGC foi abandonado por Domingos Simões Pereira, ao concorrer no dia 4 de Junho, às legislativas de 2023 como Presidente de Plataforma Aliança Inclusiva (PAI) – Terra Ranka. O PAIGC está, neste momento, abandonado na rua da amargura, sendo que os verdadeiros militantes de Cabral, nunca se reveem fora deste quadro. Estaremos a falar de homens com convicções políticas e históricas, que foram execrados no consulado  do DSP.

Domingos Simões Pereira, ou Nhu Morgado, como também é conhecido, aparenta uma certa perturbação mental no último dia da campanha eleitora, proferindo ameaças em comício no bairro Militar, onde afirma que caso venha a ser considerado derrotado neste pleito eleitoral. Naquele comício de enceramento da campanha, declarou-se vencedor das eleições, dois dias, portanto, antes do início do ato eleitoral. 

Nhu Morgado está com um pé no PAIGC e o outro no PAI-Terra Ranka. Ele é cabeça de lista para as legislativa e espreita à presidenciais. O Presidente Umaro Cissoco Embalo já anunciou que caso a sua coligação venha a ganhar a maioria não o designaria para o cargo de Primeiro-ministro, com justiça, porque o DSP não o reconhece como Presidente da República.

Moral da história: não desbaratar os votos atrás de Nhu Morgado. Já dizia o ditado, “quem tudo quer tudo perde”.