domingo, 5 de outubro de 2025

 

 

A LUTA CONTINUA E A VITÓRIA É CERTA

Utilizaremos todas as estratégias e abordagens possíveis para eliminar o regime de Sissoco Embaló, que se caracteriza por ser fundamentalismo islâmico, tribalismo, racista, corrupto, envolvido com tráfico de drogas, analfabeto e desprovido de conhecimento.




Na crónica de um tal João de Deus, sob o seguinte título: Da Instabilidade Crónica à Estabilidade Possível: Um Exame da Presidência na Guiné-Bissau, o autor nos convida a uma análise retrospectiva dos Presidentes da República desde a independência em 1974, afirmando que “Se olharmos para trás, vemos um padrão de instabilidade, autoritarismo, improviso e paralisia. Nenhum dos presidentes anteriores conseguiu consolidar o Estado nem projetar a Guiné-Bissau no plano internacional”. A indagação que se impõe é: como pode o cronista garantir que, com Sissoco Embaló, considerado instigador do divisionismo, o ciclo de instabilidade padronizado esteja encerrado? 

Contudo, no retrovisor da nossa viatura, vislumbramos apenas, no consulado de Sissoco, retrógradas tentativas de implementação do sistema presidencialista, que não existe na Constituição da República, acções, portanto, que tem conduzido o país ao autoritarismo.

João de Deus conclui ainda ao afirmar que “É neste contraste que se revela a força política do presente: Úmaro Sissoco Embaló representa o primeiro verdadeiro projeto de Estado desde Amílcar Cabral. Ele quebrou o ciclo da instabilidade, disciplinou os militares, projetou a imagem do país e iniciou uma modernização visível”.

Surge então a necessidade de questionar o analista sissoquiano acerca das interferências nos partidos políticos promovidas directamente por Sissoco Embaló, criando fissuras internas no seio do Madem-G15 e do PRS, assim como o assalto à ANP pelas forças de segurança, manipulação dos tribunais e do poder judicial, etc. Preparação clara de um regime antidemocrática para eternização no poder.

Como o autor do texto classifica as atuações intimidatórias do Ministro e seu Secretário de Estado da Polícia e Ordem Pública, Botche Cande e José Carlos Macedo, respectivamente?

Conclusão: Sissoco não quebrou, mas sim mantem o ciclo da instabilidade no país, iniciado há mais de meio século.