A LUTA CONTINUA E A VITÓRIA É CERTA
Utilizaremos
todas as estratégias e abordagens possíveis para eliminar o regime de Sissoco
Embaló, que se caracteriza por ser fundamentalismo islâmico, tribalismo,
racista, corrupto, envolvido com tráfico de drogas, analfabeto e desprovido de
conhecimento.
Na crónica de um tal João de Deus, sob o seguinte título: Da Instabilidade Crónica à Estabilidade Possível: Um Exame da Presidência na Guiné-Bissau, o autor nos convida a uma análise retrospectiva dos Presidentes da República desde a independência em 1974, afirmando que “Se olharmos para trás, vemos um padrão de instabilidade, autoritarismo, improviso e paralisia. Nenhum dos presidentes anteriores conseguiu consolidar o Estado nem projetar a Guiné-Bissau no plano internacional”. A indagação que se impõe é: como pode o cronista garantir que, com Sissoco Embaló, considerado instigador do divisionismo, o ciclo de instabilidade padronizado esteja encerrado?
Contudo,
no retrovisor da nossa viatura, vislumbramos apenas, no consulado de Sissoco, retrógradas
tentativas de implementação do sistema presidencialista, que não existe na
Constituição da República, acções, portanto, que tem conduzido o país ao
autoritarismo.
João
de Deus conclui ainda ao afirmar que “É neste contraste que se revela a força
política do presente: Úmaro Sissoco Embaló representa o primeiro verdadeiro
projeto de Estado desde Amílcar Cabral. Ele quebrou o ciclo da instabilidade,
disciplinou os militares, projetou a imagem do país e iniciou uma modernização
visível”.
Surge
então a necessidade de questionar o analista sissoquiano acerca das
interferências nos partidos políticos promovidas directamente por Sissoco
Embaló, criando fissuras internas no seio do Madem-G15 e do PRS, assim como o
assalto à ANP pelas forças de segurança, manipulação dos tribunais e do poder
judicial, etc. Preparação clara de um regime antidemocrática para eternização
no poder.
Como
o autor do texto classifica as atuações intimidatórias do Ministro e seu
Secretário de Estado da Polícia e Ordem Pública, Botche Cande e José Carlos
Macedo, respectivamente?
Conclusão: Sissoco não quebrou, mas sim
mantem o ciclo da instabilidade no país, iniciado há mais de meio século.