sexta-feira, 17 de outubro de 2025

 

 JUÍZES DO STJ PARA ANTULA, JÁ!

A minha interrogação vai hoje, diretamente, para o Chefe de Estado Maior General das Forças Armadas (CEMGFA), General Biaguê Na N’Tan. Acredito que as Forças Armadas não são uma instituição alheia ao contexto eleitoral, sendo que o CEMGFA é um observador atento deste mesmo processo. Ele tem acompanhado de perto a organização, nos últimos dias, das candidaturas para as eleições que se avizinham, pelo Supremo Tribunal de Justiça (STJ).


A pergunta, então, é a seguinte: desde já, quem, neste preciso momento, constitui o fator principal da instabilidade na Guiné-Bissau, uma vez que para as eleições de 23 de novembro, só participarão as coligações e partidos políticos que apoiam Sissoco Embaló para o II mandato?

Dizem que os políticos desejam um Estado de direito democrático, mas isso não é possível porque não temos forças armadas democráticas e republicanas. A tese parece  confirmar-se, visto que as forças armadas se transformaram no maior protetor do regime de Sissoco Embaló e da desorganização processual do STJ. Mesmo assim, os juízes, enquanto elementos da instabilidade política no país, não serão despachados para o cemitério de Antula, como havia jurado, com a mão no peito, executar, o General Biaguê Na N’Tan.

De pá e enxada, já está na hora de cumprir a promessa, Senhor General!