quinta-feira, 20 de novembro de 2025

 

AUTOGOL DE SISSOCO EMBALÓ

Três principais aspectos subjacentes à derrota eleitoral do candidato Sissoco Embaló, ou elementos galvanizantes à conquista eleitoral do Dr. Fernando Dias:

1- Uso de lenço islâmico (Caala) em comícios, que é um símbolo religioso e fundamentalista, algo dissonante na realidade cultural da Guiné-Bissau; Sinal de rejeição dos símbolos ou cores nacionais, de libertação do colonialismo português;

2- A acusação direcionada à etnia Balanta de ser responsável pelas mortes do ex-Presidente Nino Vieira (Pepel), assim como de Ansumane Mané (Mandinga), Samba Djalo (Fula), entre outros.

3- A prisão de oficiais e membros das forças armadas da etnia Balanta ocorrido logo no início da campanha eleitoral.

Abaixo Sissoco, o candidato intriguista, divisionista e tribalista! 

terça-feira, 18 de novembro de 2025

 

INTERFERÊNCIAS DA CÚPULA MILITAR 

NO PROCESSO ELEITORAL

A liderança das Forças Armadas da Guiné-Bissau tem-se mostrado cada vez mais sinistras e tenebrosas para com o povo, especialmente neste período de eleições. O CEMGFA, General Biague Na Ntan, tem lançado discursos televisionados repletos de ameaças de morte, referindo-se a eventuais perturbações da paz. Ele (CEMGFA) se gaba de defensor da Constituição da República, mas nunca demonstra vigilância sobre o seu cumprimento, sobretudo por parte dos outros órgãos da soberania, como sendo o caso do ex-Presidente e candidato Sissoco Embaló, que, na teoria e na prática, dilacerou, em seis anos do seu mandato, a Constituição da República da Guiné-Bissau.

Além da denuncia sobre a suposta campanha do Vice-CEMGFA, Mamadu Nkrumah, nas casernas militares a favor do candidato Sissoco Embaló, o próprio CEMGFA, General Biague Na Ntan, realizou uma reunião, no dia 16 de novembro, com diversas figuras e anciãos da etnia Balanta, em Cumeré, como se aquelas instalações militares fossem um tribunal militar, tentando, assim, justificar na praça pública a detenção tribalista  de cerca de seis dezenas de militares, pertencentes a essa mesma etnia.



segunda-feira, 17 de novembro de 2025

 

ELEIÇÕES PATRIÓTICAS?

O ex-Presidente Sissoco Embalo, com as suas notórias viagens pelo mundo fora, em vez de fomentar parcerias sólidas para o desenvolvimento do nosso país, acaba por demonstrar que as centenas de suas viagens são para seu próprio benefício pessoal. É lamentável! A comunidade internacional, a União Europeia (UE), Timor Leste, Portugal (CPLP), CEDEAO, entre outros, têm financiado as eleições na Guiné-Bissau. Apenas a UE destinou 155 milhões de Euros em subvenções à parceria com a Guiné-Bissau no período de 2021-2027. O país ainda é beneficiário de diversas iniciativas da UE, apoiadas por vários países e a nível mundial.

Em iniciativas como o reforço do Estado de direito, a melhoria dos serviços de justiça, o aumento da segurança nacional e o fortalecimento da governação democrática, a UE sempre esteve ao lado da Guiné-Bissau. Tem apoiado a realização de eleições que sejam transparentes e credíveis, além de fortalecer a gestão eleitoral e assegurar a participação e o envolvimento cívico. 

Se a influência do ex-Presidente Sissoco Embaló fosse direcionada a favor da Guiné-Bissau, neste momento, deveríamos ter no país a Missão Avançada de Observadores das Nações Unidas, composta por organismos nacionais e internacionais que verificam o andamento das eleições para garantir que sejam realmente imparciais, que a legislação seja cumprida e para examinar o processo eleitoral como um todo. Esses observadores são identificados por suas credenciais e relatam irregularidades à sua organização, sem interferir diretamente no processo.

Mas, o candidato Sissoco prefere apostar no caos social.

quinta-feira, 13 de novembro de 2025

 

CENÁRIO PÓS-ELEITORAL

Faltam dez dias para as eleições gerais na Guiné-Bissau. De acordo com os dados disponíveis, neste momento, prefigura-se o seguinte cenário: uma possível derrota eleitoral do candidato Sissoco Embaló, acompanhada de uma subsequente recusa dos resultados por parte do candidato fracassado, que tentará instaurar o caos e fugir para o Congo, nação onde reside seu padrinho, o Presidente Denis Sassou Nguesso.

Proposta para o futuro Presidente da República da Guiné-Bissau, Dr. Fernando Dias da Costa e ao futuro Presidente da ANP, Eng. Domingos Simões Pereira: retirada parcial ou definitiva, da nacionalidade guineense, a qualquer cidadão guineense que vilipendiar o nome e a imagem do fundador da nacionalidade guineense e cabo-verdiana.


terça-feira, 11 de novembro de 2025

 

CANDIDATO TRAVESTI

Há um candidato presidencial com identidade de género (tiques) feminino, uma pessoa designada homem ao nascer e que se expressa como mulher, mas que não reivindica a identidade de “mulher”. Quem será essa pessoa? É aquela que tem estado a dizer, de palco em palco, que é o mais bonito, o dito general e "esposa" de Denis Sassou Nguesso .

segunda-feira, 10 de novembro de 2025

 

APELO DOS ANCIÕES BALANTAS

 

Os anciões da etnia Balanta continuam a lançar “apelos” ao regime do candidato presidencial, Sissoco Embaló, referente a cerca de sessenta detenções de oficiais e praças da mesma etnia, no seio das FA, em plena disputa eleitoral.

Dessa forma, entendemos que não basta apenas lançar apelos quanto às detenções arbitrárias e ilegais deste regime. É necessário tomar providências para resolver essa situação quanto antes. Exigir, sim, a soltura imediata e incondicional dos detidos, porque os acontecimentos narrados não figuram crime. Vamos todos solidarizar com os nossos irmãos balantas neste processo discriminatório e tribalista de Sissoco. Não podemos permitir que qualquer raiz de amargura provoque perturbações no país, pois sem isso (libertação imediata dos detidos) não haverá eleições no dia 23 de novembro para ninguém.


Se a casa do vizinho está a arder…

sexta-feira, 7 de novembro de 2025

 

Os Contornos Ocultos
 da
Conspiração do Golpe Militar

A prisão de militares da etnia balanta estava, afinal, relacionada a um plano sinistro do regime de Sissoco, que tinha como objetivo criar tumultos na capital, gerando pânico na população, especialmente para amedrontar e deter líderes e candidatos opositores ao regime.

O General Horta Intá, comandante do Exército, seria o fiel executor desse plano nefasto do regime de Sissoco. Para a execução do plano, o General Intá convocou o Coronel Júlio Na Kidanqui, que ocupava o cargo de chefe de Operações do Exército, para dar andamento ao plano. O Coronel Júlio, um militar competente e bem formado em uma prestigiosa academia militar, recusou a solicitação do seu superior hierárquico, afirmando que apenas cumpriria ordens se a missão fosse pela defesa do território, bandeira pela qual jurou dar a sua própria vida, como determina a Constituição da República.

Houve, inclusive, uma troca de palavras muito azedas entre os dois oficiais do Exército. Entretanto, no dia seguinte, Júlio recebeu uma notificação verbal para se apresentar no Estado-Maior das Forças Armadas. Sem hesitar, e no mesmo instante, pegou sua viatura e dirigiu-se a Amura, tendo avistado o oficial designado, que negou tê-lo convocado. Júlio retrocedeu. Antes de chegar à sua casa, em QG, recebeu outra chamada, que o informou de que, na verdade, a notificação havia sido mal direccionada e que o local correto era no Palácio da República. A reacção de Júlio foi imediata:

- Eu conheço os meus superiores hierárquicos directos. Eles estão no Exército e no Estado-Maior, nunca no Palácio da República!

Logo em seguida, começou a receber chamadas de amigos avisando sobre um plano para sua detenção. Como já desconfiava de uma perseguição, decidiu não voltar para casa. Simplesmente desapareceu, deixando seu veículo em Antula e, posteriormente, comunicou a seus subordinados para tomar providências para a recuperação da viatura.

Coba di djanfa ta kobadu largo!

quinta-feira, 6 de novembro de 2025

 

COMUNICADO DE REPÚDIO

Depois de assistir ao Vice-Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas, Mamadu N’Krumah, pedir votos a favor de Umaro Sissoco Embaló, assisto agora, com profunda revolta, a mais um ato vergonhoso: a presença do oficial Horta Inta, responsável do Exército, na comitiva de campanha do mesmo candidato. 

Isto é uma vergonha nacional e uma grave violação da Constituição e da ética militar. O envolvimento de oficiais das Forças Armadas em campanhas políticas representa uma afronta direta à neutralidade que lhes é imposta por lei e uma tentativa perigosa de militarizar o processo político. 

Recuso-me a aceitar que as Forças Armadas, que deveriam servir o povo e a pátria, sejam transformadas em instrumentos de propaganda política. Este comportamento é inadmissível, irresponsável e profundamente desrespeitoso para com o papel das instituições militares num Estado democrático.

Repudio com toda a veemência esta conduta e exijo que os militares sejam imediatamente afastados de qualquer envolvimento político. O país não pode continuar a tolerar que quem tem armas e farda se meta na luta pelo poder.

As Forças Armadas devem servir a Nação — não um candidato.

 

Autor: Pta Psate (candidatura FDC)

 

sábado, 1 de novembro de 2025

 

MAIS UMA INVENTONA

DO REGIME DE SISSOCO?


O regime orquestrou, nas vésperas do início da campanha eleitoral, mais uma acusação de "tentativa de golpe de Estado", detendo quase uma dezena de oficiais militares. As Forças Armadas estão tão distraídas que não sabem que em África ele (golpe de Estado) está em voga, não é condenável, hoje em dia, quando visa estripar um regime ditatorial como o de Sissoco Embaló. Por outro lado, elas (FA) estão num paradoxo, em vez de cumprirem o papel que lhe é reservado pela Constituição da República, tão conspurcada por Sissoco Embaló, não, elas preferem focalizar apenas na perseguição dos adversários, ou seja, na dita vigilância da paz e da estabilidade. 

Como é que uma simples requisição de 31 coletes balístico e tático, cumprindo todos os tramites administrativos e legais, pode servir de prova de participação em "golpe de Estado" e subsequente detenção de um Brigadeiro General, em véspera da campanha eleitoral, sem inquérito aturado? 

Outras perguntas que se impõem neste preciso momento são as seguintes: se o candidato Sissoco Embaló, como se vangloria, ter na verdade o II mandato garantido, antes da contagem de votos, por que carga de água, vai a votação no dia 23 de novembro? Para ostentar o poder económico dos cartéis de droga que o tem estado a apoiar?