ELEIÇÕES PATRIÓTICAS?
O
ex-Presidente Sissoco Embalo, com as suas notórias viagens pelo mundo fora, em
vez de fomentar parcerias sólidas para o desenvolvimento do nosso país, acaba
por demonstrar que as centenas de suas viagens são para seu próprio benefício
pessoal. É lamentável! A comunidade internacional, a União Europeia (UE), Timor
Leste, Portugal (CPLP), CEDEAO, entre outros, têm financiado as eleições na
Guiné-Bissau. Apenas a UE destinou 155 milhões de Euros em subvenções à
parceria com a Guiné-Bissau no período de 2021-2027. O país ainda é
beneficiário de diversas iniciativas da UE, apoiadas por vários países e a
nível mundial.
Em iniciativas como o reforço do Estado de direito, a melhoria dos serviços de justiça, o aumento da segurança nacional e o fortalecimento da governação democrática, a UE sempre esteve ao lado da Guiné-Bissau. Tem apoiado a realização de eleições que sejam transparentes e credíveis, além de fortalecer a gestão eleitoral e assegurar a participação e o envolvimento cívico.
Se a influência do ex-Presidente
Sissoco Embaló fosse direcionada a favor da Guiné-Bissau, neste momento,
deveríamos ter no país a Missão Avançada de Observadores das Nações Unidas,
composta por organismos nacionais e internacionais que verificam o andamento
das eleições para garantir que sejam realmente imparciais, que a legislação
seja cumprida e para examinar o processo eleitoral como um todo. Esses
observadores são identificados por suas credenciais e relatam irregularidades à
sua organização, sem interferir diretamente no processo.
Mas, o candidato Sissoco prefere apostar no caos social.