Descreveu com sabedoria e elegância a situação política prevalecente na altura e que levou a precipitação do contragolpe de 12 de Abril de 2012, o Presente da República de Transição, Manuel Serifo Nhamadjo, na 68. ª Sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas, com as seguintes palavras: “(…) Tivemos de lidar com essa, digamos assim, primeira tomada de posição, a um tempo, curiosa e dramática.
De gente que preferia para a Guiné-Bissau a pior das situações possíveis, e sabem Vossas Excelências por quê? A resposta é esta: apostaram na degradação da situação política no meu país de modo a justificar suas teses, confirmar seus prognósticos, operacionalizar seus conceitos políticos de resolução da crise na Guiné-Bissau. De facto, tentaram por todos os meios aplicar a fórmula de “quanto pior fosse para a Guiné-Bissau, tanto melhor”. Sim, tanto melhor seria efectivamente, mas apenas para os seus interesses. Com essa posição radicalizada, realmente conseguiram atingir quase todas as cordas sensíveis de um povo humilde, mas que dificilmente aceita humilhar-se perante seja quem for.”
Perdem em todas as frentes. Mas, ainda sonham uma réstia de esperança. Qual será?
Agora é impingir-nos - direta ou indiretamente - o fator de instabilidade política: Carlos Gomes Júnior! Com que finalidade? Criar caos e anarquia total na nossa terra. Ou seja, turvar a paz reinante a fim de justificar a urgente necessidade de envio das forças colonizadoras, e que preferem chamar de forças de interposição, com as contribuições dos seus países. E já, com isso, estarão inclusivamente a criar pretextos chantagistas de sempre para virem contestar os resultados das futuras eleições.
A luta continua e a vitória é certa!