SERÁ QUE O P5 É UM
PARTIDO POLÍTICO GUINEENSE?
Os
aventureiros ditos diplomatas do P5 (União Europeia, União Africana CEDEAO e
CPLP) atraídos pelo El Dorado guineense (recursos pesqueiros, naturais e minerais),
teveram hoje o descaramento de vir manifestar
a sua disponibilidade para ajudar os actores políticos guineenses a encontrar
uma saída política no concernente a formação do novo governo.
Qual
é a estratégia? Confundir a opinião pública sobre sua real intenção de
intromissão nos assuntos internos do nosso país.
O
costa-marfinense, Mr. Blaise Diplo-Djomad, representante especial da CEDEAO em
Bissau, foi o aventureiro diplomata que, solitariamente, ousou dirigir-se
ao Jardim do Éden e comer do fruto proibido. Contrariamente, o P5 (grupo de
países com vocação neocolonialista) prefere actuar, em alcateia, para
impressionar, pressionar e intimidar os actores políticos e as instituições nacionais.
É
preciso recordar de que a unidade nacional e patriótica inspirada em Amílcar Cabral foi, há muito tempo, substituída
no seio do PAIGC pela distinção salazarista entre indígena e civilizado. Não é
por acaso que, outrora, os seus dirigentes políticos para decidir uma contenda político
tinham como arma de arremesso às forças de defesa e segurança. Vedada esta prática
cruel, encontraram hoje o expediente na intriga com os colonialistas do P5,
para ganhar no controle da “opinião pública” ou publicada.