SISSOCO PAGA 3.7 BILIÕES
PARA GARANTIR II MANDATO?
O
atual Primeiro-Ministro de Sissoco Embaló, Braima Camará, afirmou, durante uma
visita às instalações da INACEP, que o seu governo é de natureza preventiva e
não um governo que opera no combate a incêndios e outras emergências. Em outras
palavras, a sua missão como Primeiro-Ministro seria a de atuar em todas as
frentes com antecedência para evitar a humilhação de Sissoco nas eleições de 23
de novembro próximo.
Ao mencionar que a fonte de receita consistia no dito “imposto de democracia”, o Ministro das Finanças assegurou que financiará “soberanamente” o orçamento da CNE, que totaliza cerca de 3,7 mil milhões de fcfa. Esta seria uma forma “inteligente” de dispensar a ajuda internacional (CEDEAO, CPLP, Timor, etc), afastando, preventivamente, ingerências estrangeiras no processo eleitoral.
Pergunto:
neste mundo globalizado, como poderá o Governo "preventivo" precaver-se em relação à
legitimação internacional sobre a transparência do processo eleitoral, em si? Soberanamente falando, quem poderá garantir a confiabilidade de boletins eleitorais produzidos por INACEP, empresa controlada pelo regime de Sissoco?