TRAIÇÃO DE BRAIMA CAMARÁ
Depois
das atitudes de incivilidade, insolência e falta de educação cometidas dentro
dos partidos políticos, cujos líderes eram suspeitos de não se alinhar ao
projeto de recandidatura de Umaro Sissoco ao II Mandato, tornou-se iminente o
momento decisivo. Era um dilema: agir ou renunciar. Braima Camará
transformou-se numa figura incontornável no mercado político guineense. Em
pouco tempo, Braima Camará construiu a criação da API-Cabás Garandi, que parece
ameaçar ser uma onda massiva capaz de mobilizar grandes multidões contra a
recandidatura de Sissoco. Lutar contra Braima é um tiro no próprio pé;
portanto, para preservar a aparência, Sissoco decidiu perseguir e silenciá-lo
com o cargo de Primeiro-ministro.
Segundo
Baciro Djá, líder do FEPASNA e um dos coordenadores da API-Cabás Garandi,
caracterizou o Decreto da nomeação do atual Primeiro-ministro, Braima Camará,
como um instrumento de indigitação para o cargo de Diretor de Campanha para o
II Mandato de Umaro Sissoco Embaló, mas agora disfarçado sob a função de
Primeiro-ministro.
Djá
percebeu a nomeação de Braima Camarada para o cargo de Primeiro-ministro como
uma traição. Os membros da API tomaram conhecimento do ocorrido por meio da
comunicação social e acompanharam todas as movimentações pelas redes sociais.
Pergunta de Djá que ficou no ar: como é possível ter uma pessoa hospedada em
nossa casa, mas que de repente decide abandoná-la, sem sequer ter a gentileza
de se despedir?
EM DEFESA DA CONSTITUIÇÃO
Baciro
Djá, lançou um apelo contundente aos ilustres combatentes da liberdade da
pátria, invocando os dispositivos 20.º e 21.º da Constituição da República.
Lembrou, além disso, que de acordo com as exigências relacionadas ao fim do
mandato em 4 de Setembro próximo, sem ter sido incomodado desde 4 de fevereiro
até o presente momento, é chegada a hora de sua saída, uma vez que ninguém é invencível
na Guiné-Bissau.
Djá
avisa que se os nossos antepassados sacrificaram suas vidas pela Guiné-Bissau,
nós também estamos prontos para dar mais uma vez a nossa vida por esta nação.
Além disso, não podemos temer que nossos corpos sejam desmembrados e lançados
no rio João Landim, como de fato, tem sido a prática do atual regime. Chega! É
necessário travar os agentes subjugados pelo tráfico de influência, satisfazendo
caprichos egoístas. Essa multidão nunca fez nada por este país; ao contrário,
contribuíram para a sua degradação económica.