terça-feira, 12 de agosto de 2025

 

TRAIÇÃO DE BRAIMA CAMARÁ

Depois das atitudes de incivilidade, insolência e falta de educação cometidas dentro dos partidos políticos, cujos líderes eram suspeitos de não se alinhar ao projeto de recandidatura de Umaro Sissoco ao II Mandato, tornou-se iminente o momento decisivo. Era um dilema: agir ou renunciar. Braima Camará transformou-se numa figura incontornável no mercado político guineense. Em pouco tempo, Braima Camará construiu a criação da API-Cabás Garandi, que parece ameaçar ser uma onda massiva capaz de mobilizar grandes multidões contra a recandidatura de Sissoco. Lutar contra Braima é um tiro no próprio pé; portanto, para preservar a aparência, Sissoco decidiu perseguir e silenciá-lo com o cargo de Primeiro-ministro.

Segundo Baciro Djá, líder do FEPASNA e um dos coordenadores da API-Cabás Garandi, caracterizou o Decreto da nomeação do atual Primeiro-ministro, Braima Camará, como um instrumento de indigitação para o cargo de Diretor de Campanha para o II Mandato de Umaro Sissoco Embaló, mas agora disfarçado sob a função de Primeiro-ministro.

Djá percebeu a nomeação de Braima Camarada para o cargo de Primeiro-ministro como uma traição. Os membros da API tomaram conhecimento do ocorrido por meio da comunicação social e acompanharam todas as movimentações pelas redes sociais. Pergunta de Djá que ficou no ar: como é possível ter uma pessoa hospedada em nossa casa, mas que de repente decide abandoná-la, sem sequer ter a gentileza de se despedir?



EM DEFESA DA CONSTITUIÇÃO

Baciro Djá, lançou um apelo contundente aos ilustres combatentes da liberdade da pátria, invocando os dispositivos 20.º e 21.º da Constituição da República. Lembrou, além disso, que de acordo com as exigências relacionadas ao fim do mandato em 4 de Setembro próximo, sem ter sido incomodado desde 4 de fevereiro até o presente momento, é chegada a hora de sua saída, uma vez que ninguém é invencível na Guiné-Bissau.

Djá avisa que se os nossos antepassados sacrificaram suas vidas pela Guiné-Bissau, nós também estamos prontos para dar mais uma vez a nossa vida por esta nação. Além disso, não podemos temer que nossos corpos sejam desmembrados e lançados no rio João Landim, como de fato, tem sido a prática do atual regime. Chega! É necessário travar os agentes subjugados pelo tráfico de influência, satisfazendo caprichos egoístas. Essa multidão nunca fez nada por este país; ao contrário, contribuíram para a sua degradação económica.