XÓ CÃO, LARGA O OSSO!
O
senhor Armando Mango, um dos vice-presidentes do APU-PDGB, esteve, ontem, no
hemiciclo da ANP para ver se encontrava gente da sua laia. Pouco tempo depois
saiu. Em vez de ir para a sede do seu partido APU-PDGB, que fica em Alto-Crim,
a escassos metros da ANP, dirigiu-se para à Praça do Império, onde falou à
imprensa, dizendo, com altivez, que eles no partido (?) são aqueles indivíduos com
capacidades intelectuais acima do normal. Que são estruturalmente democráticos,
coerentemente defensores de valores e dos compromissos assumidos, referindo-se
ao acordo de incidência parlamentar outrora assinado entre APU-PDGB e o PAIGC.
Se
vocês são tudo isso e mais alguma coisa, porquê que não conseguiram conservar o
poder e fugiram para o estrangeiro? Por que é que são financiados por cartéis
de droga representados em Bissau pelo senhor Veríssimo Nancassa (Tchitchi), seu
primo? Por que razões se aliaram à arrogância, indisciplina, à arruaça e malcriadices?
Dizem-se
intelectuais, mas se juntam aos bandidos e narcotraficantes. Quem não sabe que a
coerência referida pelo senhor Armando Mango, tem, por outro lado, a ver com o
facto de nunca ter engolido a decisão do líder do APU-PDGB, Nuno Nabim, por lhe
ter tirado do primeiro para o segundo vice-presidente daquele partido?
Para
terminar, lanço um repto ao sabichão Armando Mango e ao chefe da milícia tribal,
o senhor Marciano Indi, ambos militantes do APU-PDGB, que, em vez de continuarem
a discursar na Praça do Império, voltem aos círculos eleitorais que os outorgaram
o mandato de deputado, para “debater” a tese do tal Acordo-eterno que defendem
com o PAIGC.