quinta-feira, 15 de maio de 2025

 

AOS GUARDIÕES DA CONSTITUIÇÃO

Para aqueles que são patriotas de verdade, que valorizam a história e os sacrifícios feitos pelo nosso povo para conquistar a liberdade, é vergonhoso apoiar a violência armada como forma de mudar os regimes políticos. Quem pensar na violência armada estará a violar os direitos e liberdade de cada cidadão.

Todos sabemos que qualquer ação armada nunca traz benefícios para quem a realiza. Mesmo que seja um coronel ou um general, ele não ficará no poder por muito tempo. Seu nome e o de seus apoiadores podem ser colocados na lista de pessoas proibidas de entrar ou viajar para outros países, por motivos de segurança, política ou por questões que possam prejudicar sua honra e reputação. Portanto, não vale a pena seguir esse caminho. Além disso, com base no que afirmou o Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas, Biague Na Ntam, nosso povo já está cansado de conflitos e violência. A imagem da violência causada pelo conflito político-militar de 7 de junho de 1998, o assassinato do Presidente da República e do CEMGFA, em 2 de março de 2009, além de políticos e outras pessoas, ainda é lembrada em todo o mundo. Tudo isso não é algo que enaltece um patriotismo honesto. No entanto, mesmo diante dessa memória trágica e sinistra do nosso país, o actual CEMGFA tinha e tem a responsabilidade de falar, não só em prontidão combativa das Forças Armadas, como alertar, desde o início, ao principal violador da Constituição, o ex-Presidente Sissoco, sobre sua consequência para a paz e à estabilidade nacional.

REGIME GOLPISTA DE SISSOCO


Quem semeia vento colhe tempestade!