AOS
GUARDIÕES DA CONSTITUIÇÃO
Para aqueles que são patriotas de verdade, que valorizam
a história e os sacrifícios feitos pelo nosso povo para conquistar a liberdade,
é vergonhoso apoiar a violência armada como forma de mudar os regimes políticos.
Quem pensar na violência armada estará a violar os direitos e liberdade de cada
cidadão.
Todos sabemos que qualquer ação armada nunca traz
benefícios para quem a realiza. Mesmo que seja um coronel ou um general, ele
não ficará no poder por muito tempo. Seu nome e o de seus apoiadores podem ser
colocados na lista de pessoas proibidas de entrar ou viajar para outros países,
por motivos de segurança, política ou por questões que possam prejudicar sua
honra e reputação. Portanto, não vale a pena seguir esse caminho. Além disso,
com base no que afirmou o Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas,
Biague Na Ntam, nosso povo já está cansado de conflitos e violência. A imagem da
violência causada pelo conflito político-militar de 7 de junho de 1998, o
assassinato do Presidente da República e do CEMGFA, em 2 de março de 2009, além
de políticos e outras pessoas, ainda é lembrada em todo o mundo. Tudo isso não
é algo que enaltece um patriotismo honesto. No entanto, mesmo diante dessa
memória trágica e sinistra do nosso país, o actual CEMGFA tinha e tem a responsabilidade
de falar, não só em prontidão combativa das Forças Armadas, como alertar, desde
o início, ao principal violador da Constituição, o ex-Presidente Sissoco, sobre
sua consequência para a paz e à estabilidade nacional.
REGIME GOLPISTA DE SISSOCO |
Quem semeia vento
colhe tempestade!