PAMONHA POLÍTICA?
Ainda lembramos do caso do chefe de Estado ausente, que,
em cinco anos, virou as costas para o povo que o escolheu. Em cinco anos na cadeira do poder, ele, no máximo,
ficou três meses no país e, o resto do tempo, viajava para o exterior de jato
privado, na média de três vezes por semana, totalizando, mais de mil voos
nesse período. Vimos, depois, saber que, ao fim e ao cabo, não se tratava de uma simples gaivota flutuando no ar, mas sim de um mercenário que "adquiriu" através da compra o "assento do poder" na Guiné-Bissau.
Infelizmente, essas viagens do dito-cujo não trouxeram benefícios para
ele ou para a Guiné-Bissau. Pelo contrário, acabaram piorando a imagem do país,
com denúncias de tráfico de drogas e a suspensão de relações de cooperação
tanto na região (CEDEAO) quanto internacionalmente.
Pergunto: será esse mesmo Chefe de Estado
ausente que volta ao terreiro e em “presidência aberta”, a implorar, ou comprar, confiança e voto do povo? Otário, não sou eu!