A PROCURA DA PROTECÇÃO DA FRANÇA A QUALQUER PREÇO PARA
PODER ESCAPAR A JUSTIÇA AMERICANA
A
recente visita oficial que o Presidente da República da Guiné-Bissau, até ao
próximo dia 27 de Fevereiro, efectuou a França, tinha numa agenda previamente
combinada com o Presidente Emmanuel Macron.
Na
verdade, o Presidente francês tem no seu homólogo guineense um agente disposto
a tudo para salvar a pele. Sabe-se que a DEA e outras Agências Internacionais
de luta contra o narcotráfico só aguardam que Úmaro Sissoco Embaló termine o
seu mandato para o conduzir aos tribunais e posteriormente aos calabouços.
Úmaro
Sissoco Embaló garantiu ao Presidente francês que estava em condições de poder
reverter as situações actuais que se vive politicamente no Mali, Burkina Faso e
Níger, mas esqueceu-se de que o seu actual momento político internacional está
na mó de baixo, desde que foi aprisionado o avião que aterrou em Bissau em
pleno dia com cerca de 3 toneladas de narco (embora a tripulação fale em mais
de 5 toneladas).
Acontece
que Sissoco Embaló aquando de uma missão ao serviço de Macron à Guiné Conakry a
coisa não lhe correu bem e hoje as suas relações com Doumbia são quase nulas e
pioraram quando este foi informado pelos países AES (Mali, Burkina Faso e
Níger) que ele era um agente só serviço da França.
A
viagem cognominada de Estado e a condecoração atribuída ao Presidente da
Guiné-Bissau são embustes propositadamente criados para levar alguns países
ocidentais, principalmente os Estados Unidos da América a terem dele uma imagem
de um grande homem de Estado e não de um narcotraficante e perito na arte da
lavagem de dinheiro sujo.
Em
contrapartida, Úmaro
Sissoco Embaló ofereceu a França e a Macron a possibilidade de instalar uma
base militar na Guiné-Bissau, depois de sucessivamente, alguns países da
nossa sub-região terem posto fim aos Acordos de Defesa e Segurança que
mantinham à República Francesa, nomeadamente, Mali, Níger, Burkina Faso, Tchad
e por último o Senegal. Doravante a França mantém somente uma base na Coté
d'Yvoire e outra na costa Oriental Africana em Djibuti, onde estranhamente,
Úmaro Sissoco Embaló visitou para melhor se inteirar como se gere esse processo.
Acontece
que permitir a instalação de uma base militar estrangeira e tratando-se de uma
questão de soberania, só poderá ser autorizada pela Assembleia Nacional
Popular. Contudo, o senhor Úmaro Sissoco Embaló achando-se dono e senhor da
Guiné-Bissau poderá estar convencido que não encontrará nenhum problema que
possa entravar os seus compromissos, mesmo sabendo ele wue o seu actual mandato
termina a 27 de Fevereiro de 2025.
A
estratégia de Úmaro Sissoco Embaló depois de criar os seus batalhões anti-golpes
será completada com a instalação de uma base militar francesa que, segundo ele
pensa, actuará como sempre o fez em caso de crises (leia-se, tentativas de
golpe-de-Estado), sair em defesa do regime, tal como já sucedeu em muitos dos
países onde estavam instalados.
São
estas as reais pretensões de Úmaro Sissoco Embaló que o levaram inclusive, a
afirmar numa das suas irreflectidas declarações, citamos, "vou ficar no poder até
mais de 2030...".
Fonte:
Bissau News
THE SEARCH FOR PROTECTION FROM FRANCE AT ANY PRICE IN
ORDER TO ESCAPE AMERICAN JUSTICE
The recent official visit that the President of the
Republic of Guinea-Bissau, until February 27th, made to France, was on an
agenda previously agreed with President Emmanuel Macron.
In fact, the French President has in his Guinean
counterpart an agent willing to do anything to save his own skin. It is known
that the DEA and other International Agencies fighting drug trafficking are
just waiting for Úmaro Sissoco Embaló to finish his mandate to take him to
court and then to the dungeons.
Úmaro Sissoco Embaló assured the French president that
he was in a position to reverse the current political situations in Mali,
Burkina Faso and Niger, but he forgot that his current international political
moment is on the rocks, since the plane that landed in Bissau in broad daylight
with around 3 tons of narcotics (although the crew speaks of more than 5 tons).
It turns out that Sissoco Embaló, during a mission in
Macron's service to Guinea Conakry, things did not go well for him and today
his relations with Doumbia are almost nil and worsened when he was informed by
the AES countries (Mali, Burkina Faso and Niger) that he was an agent only
service from France.
The so-called State trip and the decoration attributed
to the President of Guinea-Bissau are hoaxes purposely created to lead some
Western countries, mainly the United States of America, to have an image of him
as a great statesman and not as a drug trafficker and expert in art of
laundering dirty money.
In return, Úmaro Sissoco Embaló offered France and
Macron the possibility of installing a military base in Guinea-Bissau, after
successively, some countries in our sub-region had put an end to the Defense
and Security Agreements they maintained with the French Republic, namely, Mali,
Niger, Burkina Faso, Chad and finally Senegal. From now on, France only
maintains one base on Coté d'Yvoire and another on the East African coast in
Djibouti, where strangely, Úmaro Sissoco Embaló visited to better understand
how this process is managed.
It turns out that allowing the installation of a
foreign military base and being a matter of sovereignty, can only be authorized
by the National Popular Assembly. However, Mr. Úmaro Sissoco Embaló,
considering himself owner and master of Guinea-Bissau, may be convinced that he
will not encounter any problem that could hinder his commitments, even though
he knows that his current mandate ends on February 27, 2025.
Úmaro Sissoco Embaló's strategy after creating his
anti-coup battalions will be completed with the installation of a French
military base which, according to him, will act as it has always done in the
event of crises (read, coup attempts), come out in defense of the regime, as
has already happened in many of the countries where they were installed.
These are the real intentions of Úmaro Sissoco Embaló
that even led him to say in one of his thoughtless statements, we quote,
"I will stay in power until more than 2030...".
Source: Bissau News