quinta-feira, 12 de março de 2020


RTP ÁFRICA OU A VERTENTE DESINFORMADORA DE INTERESSES LUSOS OCULTOS NA GUINÉ-BISSAU?


Dr. Jorge herbert
A RTP África, um ramo da RTP financiada pelos contribuintes portugueses e quiçá dos PALOP's através de Acordos de Cooperação, insiste em ser um órgão de desinformação dos seus próprios financiadores!

Em relação à situação política atual na Guiné-Bissau, a direção desse tendencioso canal de desinformação insiste numa postura quase autista, denominando de forma persiste nos seus noticiários de "Autoproclamado Presidente da República", à um Presidente eleito pela maioria do seu povo que acorreu às urnas e tomou posse cumprindo todas formalidades previstas na legislação eleitoral guineense e dentro do prazo legal definido pelo Regimento da ANP...

Essa postura quase autista da linha editorial desse canal televisivo de financiamento público, não fica apenas por essa cacofonia, em que praticamente já é o único canal televisivo luso a persistir nessa retórica, como também não perde tempo em dar eco às comunicações do ex Primeiro-Ministro ou até rotular de golpe de Estado o derrube do governo que era liderado por este!

É caso para perguntar, que interesses faz mover a RTP África contra o atual poder executivo guineense?!

Julgo que chegou a hora do poder executivo guineense dizer basta à essa pouca vergonha persistentemente praticada por esse canal televisivo, financiado com dinheiro público, portanto também regulado pelo Estado!

É meu entender que é chegada a hora da Ministra dos Negócios Estrangeiros da República da Guiné-Bissau chamar o Embaixador de Portugal ao seu gabinete e exigir esclarecimentos sobre o comprometimento do governo português nessa saga desinformadora e caluniadora da RTP Àfrica, já que nada faz para moderar essa constante investida cacofónica contra o poder presidencial e executivo guineense, em que persiste esse canal televisivo público.

A Guiné-Bissau deve fazer-se respeitar no espaço lusófono, começando por calar essa pouca vergonha diária da RTP África.

Por: Jorge Herbert