segunda-feira, 2 de setembro de 2024

CASO 1 DE FEVEREIRO

Em resposta às declarações de Ustaz Ducuné, Palmira Fortes afirmou: “O caso 1 de Fevereiro foi uma tentativa falhada de golpe de Estado; sim, um golpe, e isto não é uma opinião pessoal, mas um facto!”

Sabemos pois que um golpe de Estado caracteriza-se pelo derrube ilegal de um governo legitimamente constituído, seja por uma facção política, militares ou um ditador.

Recordo que durante as eleições presidenciais de 2019/20 houve um litígio intentado pela candidatura de Domingos Simões Pereira (DSP) no Supremo Tribunal de Justiça, contra a candidatura vencedora de Umaro Cissoco Embalo. Os apoiantes do DSP, através das palavras de Marciano Indi, alertavam constantemente que o mandato do candidato vencedor não teria fim. O próprio CENGFA, Biague Na Ntan, que regressou de Espanha após tratamento médico, reagindo aos acontecimentos, recordou aos oficiais os avisos constantes sobre a tentativa de subversão da ordem constitucional por parte de um grupo supostamente oriundo do estrangeiro e que recrutava elementos das Forças Armadas. A conspiração de 1 de Fevereiro não foi um acto premeditado, desencadeado pelas nossas gloriosas forças armadas. Nunca!

A busca da verdade factual não implica necessariamente um posicionamento político.