CASO 1 DE FEVEREIRO
Em resposta às declarações de Ustaz Ducuné, Palmira
Fortes afirmou: “O caso 1 de Fevereiro foi uma tentativa falhada de golpe de
Estado; sim, um golpe, e isto não é uma opinião pessoal, mas um facto!”
Sabemos pois que um golpe de Estado caracteriza-se pelo
derrube ilegal de um governo legitimamente constituído, seja por uma facção
política, militares ou um ditador.
Recordo que durante as eleições presidenciais de 2019/20
houve um litígio intentado pela candidatura de Domingos Simões Pereira (DSP) no
Supremo Tribunal de Justiça, contra a candidatura vencedora de Umaro Cissoco
Embalo. Os apoiantes do DSP, através das palavras de Marciano Indi, alertavam
constantemente que o mandato do candidato vencedor não teria fim. O próprio
CENGFA, Biague Na Ntan, que regressou de Espanha após tratamento médico, reagindo aos acontecimentos, recordou aos oficiais os avisos constantes sobre a tentativa de subversão da
ordem constitucional por parte de um grupo supostamente oriundo do estrangeiro
e que recrutava elementos das Forças Armadas. A conspiração de 1 de Fevereiro não
foi um acto premeditado, desencadeado pelas nossas gloriosas forças armadas. Nunca!
A busca da verdade factual não implica necessariamente
um posicionamento político.