DSP |
Na leitura dos resultados eleitorais de 10 de Março, Doka Internacional, num dos seus directos, lançou um apelo vibrante aos políticos para que enterrem, de uma vez por todas, "machado de guerra" e olharem agora para o barco à deriva no alto mar. Para que deixemos de lado as quezílias políticas e dedicarmos às tarefas colectivas à vista de qualquer um, como, por exemplo, de melhorar o baixo nível do ensino, elevar a qualidade de vida e saúde do nosso povo, etc. Portanto, foi sempre dito que uma das conclusões que se podem tirar destes resultados é facto de que o povo reclama inclusão e consensos entre os políticos em tudo que nos une.
Chama-se, por isso mesmo, à atenção aos polítiquiros, como o DSP, que está de "fuga para a frente" com a quezília contra JOMAV e MADEM-G15. Porque, na verdade, o povo está cansado e não quer mais a continuação da lição da aula anterior, para os próximos 4 anos de governação.
O DSP não reconhece o duro golpe político infligido, sobretudo, pelo MADEM-G15 e está a contar governar com o suspeito APU. A sua direcção expulsou deputados e perdeu outros tantos nas últimas legislativas. O caso é para confirmação da sua liderança em Congresso, mas prefere fazer "fuga para frente" e anunciar a sua candidatura às próximas eleições presidenciais, como afronta aos outros potenciais candidatos, entre os quais o actual Presidente José Mário Vaz, e eventualmente ao Eng, Cipriano Cassamá (como candidato independente?).
A esperteza do dito-cujo foi anunciada, como diz o povo, "em garrafa branca". É que na reunião do Comité Central do seu partido que terminou na madrugada de hoje dia 21, enquanto ele próprio "jurava a pés juntos" de que o seu maior desejo era voltar a chefiar o governo para a próxima legislatura, os seus acólitos jogavam nos bastidores a sua candidatura para as presidenciais. Tudo para "atirar arreia aos olhos do povo", ou seja, para dar a entender que é o mais adorado pela sua gente.
Conclusão: a atender os caprichos do DSP, estaremos a caminhar, de novo, para a "Roleta russa".