João Bernardo Vieira |
Todos o partidos políticos concorrentes às eleições legislativas de 10 de Março, se posicionaram de forma ordeira e responsável, menos o PAIGC, aguardando-se pelo pronunciamento oficial dos resultados eleitorais, pela CNE, órgão mandatado para tal acto.
É, no mínimo, incrível, meus irmãos.
A história se repete: acontecera o mesmo aquando da assinatura do Acordo de Lomé, em que não era permitido mais ninguém, tirando o Presidente da República Dr. José Mário Vaz, pronunciar o nome do futuro primeiro-ministro. Domingos Simões Pereira violou o acordado em Lomé, declarando à chegada, no aeroporto Osvaldo Vieira, o nome do futuro Primeiro-ministro. Tudo passou, na boa, com se nada tivesse acontecido.
Vão-me dizer que esta rapaziada que até empatou a democracia com o fecho do parlamento, não merece ser posta atrás das grades?
João Bernardo Vieira, membro do Bureau. Político do PAIGC, a mando da direcção deste partido, decidiu convocar uma conferência de imprensa, hoje, com o fito de provocar a opinião pública e confundir o povo guineense, antes que o veredicto das urnas fosse apresentado pela CNE, para anunciar, inclusive com ameaças veladas, a vitória do seu partido.
Ganhou o quê? O PAIGC só pode ter ganho o juízo, porque levou capote nestas legislativas.
A estratégia do PAIGC é sobejamente conhecida: distrair os incautos com lero-lero, sem fim à vista, sobre o jogo dos números.
Vamos acabar de vez com esta bandidagem!