O representante Permanente de Angola junto da
União Africana divulgou uma mensagem no Conselho de Paz e Segurança, em
Adis-Abeba com o seguinte conteúdo político: “(…) nos termos da Constituição da
Guiné-Bissau, é prerrogativa do Presidente da República nomear o
Primeiro-ministro, de acordo com os resultados eleitorais.” Para, de seguida concluir, sem se preocupar sequer com os termos processuais e regimentais do sistema político vigente na Guiné-Bissau, o seguinte: “a questão da eleição da Mesa da Assembleia
Nacional Popular não pode constituir uma justificação politicamente aceitável
para o seu adiamento.”
Com esta infeliz declaração, Angola acaba de
provar a sua ignorância face às noções básicas da função burocracia das instituições em si e do funcionamento do sistema político semi-presidencialista
ou parlamentar em vigor na Guiné-Bissau.
Um conselho de amigo para as representações
diplomáticas acreditadas no nosso país cujo sistema político em que a chefia do
governo cabe ao Presidente da República (presidencialismo): não se enveredar para a ociosidade e voltar às carteiras para estudar o semi-presidencialismo enquanto sistema político, sob pena de pôr a circular boatos e opiniões subversivas e incitadoras de violência no nosso país.
XÉ MENINO,
NÃO FALA POLÍTICA,
NÃO FALA POLÍTICA,
NÃO FALA POLÍTICA.
XÉ MENINO,
NÃO FALA POLÍTICA,
NÃO FALA POLÍTICA,
NÃO FALA POLÍTICA.