terça-feira, 30 de dezembro de 2025

 

A BENGALA DO CEGO


Umaro Sissoco Embaló não passou de um impostor e de um pilantra, sentado na soberania da República da Guiné-Bissau durante seis anos. Desprovido de conhecimentos académicos, costumava citar os conselhos de um velho amigo seu, dizendo aos seus seguidores o seguinte: “um vencedor, ao tomar posse do cargo, deve, como primeira atitude, libertar-se do seu núcleo de apoiantes”.

Podemos considerar que Sissoco terá escutado essa parábola durante uma das suas vadiagens, pois a metáfora, em si, pertence a Maquiavel e dizia: “quando um cego recupera a visão, a primeira coisa que deita fora é a bengala que o sustentou na escuridão.