SISSOCO MANDA MILÍCIAS PROIBIR
PUBLICAÇÃO DOS RESULTADOS ELEITORAIS
Tendo
afirmado Filipe Nyusi, membro da equipe de observadores internacionais para as
eleições de 23 de novembro, que é possível divulgar os resultados das eleições
gerais e que há um vencedor, os correligionários do
traficante Sissoco, caso de Oscar Barbosa vulgo Cancan, começaram a acusar o ex-Presidente de Moçambique Filipe Nyusi de
pretender substituir a CNE e de querer incendiar a Guiné-Bissau. Como se a publicação dos resultados pela CNE ou felicitação antecipada ao vencedor, fossem punidos pela lei. O que significa que, o derrotado Sissoco, não
vencendo, ninguém mais pode assumir o poder. Além disso, Sissoco pode regressar ao país caso as eleições
sejam anuladas, porque foram ganhas pelo seu opositor, apoiado pelo seu
arqui-inimigo, líder do PAIGC, Domingos Simões Pereira. Para ele, estas
eleições nunca serão anunciadas.
Por
isso, na véspera da proclamação dos resultados pela CNE, Sissoco Embaló
entregou cerca de 1,5 milhão de dólares a cada general para simular um golpe
de Estado e impedir a leitura dos resultados à favor de Fernando Dias, o
vencedor das eleições presidenciais. Dizem que 7 milhões de dólares foram
entregues a Sissoco. O responsável pela entrega do dinheiro era um argelino de
nome Taoltti Abdel Gani, o homem que guarda a carteira de criptomoeda de Nicolau
Maduro. Tendo-se apoderado do referido valor, Sissoco fugiu, primeiro para o Senegal,
onde foi declarado PNG (Persona Non Grata) pelo Primeiro-Ministro Sonko, e
partiu em seguida para o Congo de Denis Sassou Nguesso. Ultimamente, é
comentado que estará em Marrocos ou se refugia em parte incerta da
Guiné-Bissau. As milícias de Sissoco, assumindo perigosamente o poder, nomearam o diretor
da campanha eleitoral do traficante Sissoco como Primeiro-ministro e, ao mesmo tempo, Ministro das Finanças, iniciando-se a perseguição e prisão dos opositores
de Sissoco, desde o dia 27 de novembro.
Os correligionários do traficante Sissoco juram provocar guerra, caso os resultados forem divulgados.