14 DE JANEIRO DE 1992
14 DE JANEIRO DE 2019
A fundação do PRS enquadra-se no cenário político de abertura democrática em 1991 com adopção de valores da democracia universalmente aceites e assentes no liberalismo político e económico. Este facto acabaria por levar a criação do PRS no dia 14 de Janeiro de 1992, no Bairro de Santa - Luzia em Bissau. A declaração política apresentada pelos fundadores, tem como fins e valores baseada na consolidação de Estado de direito democrático, respeito pelos princípios da Independência Nacional, preservação da soberania, liberdade, solidariedade e dignificação do Homem Guineense.
A aderência e acreditar de muitos jovens, homens e mulheres da Guiné-Bissau ao projecto politico do PRS, prende-se com a Renovação Social da Sociedade como objectivo a alcançar, baseada na liberdade do nosso povo, transparência na acção e gestão da coisa pública e justiça para todos os Guineenses.
A nossa valiosa contribuição na comissão Multipartidária em 1992, o PRS teve um crescimento significativo nas primeiras Eleições Gerais em 1994. No escrutínio das legislativas, o PRS inscreveu-se apenas em 9 (nove) dos 29 (vinte e nove) círculos nominais, tendo para o efeito obtido 12 (doze) mandatos dos 102 existentes na Assembleia Nacional Popular. No entanto, o maior feito histórico do Partido foi a passagem à segunda volta nas presidenciais, do nosso candidato, Dr. Koumba Yalá, numas eleições fortemente concorridas, sem meios materiais e financeiras, conseguiu ficar em segundo lugar com 48%.
O PRS em 1996 sentiu-se na necessidade de organizar a sua primeira Conferencia Nacional de Quadros, acontecimento que viria a transformar-se no seu 1.º Congresso, pela sua importância política no aprofundamento dos princípios programáticos fundamentais.
Em 28 de Novembro de 1999, sete anos depois da Fundação do PRS, tiveram lugar no País as segundas Eleições Gerais. Nessas eleições, o PRS com o seu dinamismo e forte implantação em todo território Nacional, venceu as eleições legislativas, e presidenciais pelo Dr. Koumba Yalá com 72,5%, proeza nunca antes alcançada, em toda a África de Oeste por nenhum candidato de oposição.
No poder, apesar do quadro macro – económico desfavorável, após o conflito de 1998, foi notória a acção governativa em vários sectores a saber: instalação de telemóveis no País, construção de ponte João - Landim, Assembleia Nacional Popular, Bairro para os antigos combatentes da liberdade da pátria como forma de os dignificar, recuperação da soberania do estado, valorização dos quadros nacionais na base de transparência e mérito.
Em 2002, no âmbito do reforço da sua capacidade política, o PRS reúne o seu 2.º congresso, onde elegeu os seus órgãos legítimos e criou mecanismos para o aprofundamento das suas bases nacionais e fortificar as suas relações com organizações congéneres a nível internacional. Depois do Golpe de Estado de 14 de Setembro de 2003 que depôs o Koumba Yala, o cargo foi ocupado pelo Presidente Interino o Sr. Henrique Rosa. O comité Militar composto por 25 oficiais que protagonizaram o golpe, continuaram, em teoria, a funcionar como instrumento de consulta do Presidente da República.
Em 28-30 de Março 2004 ocorreram as terceiras Eleições Legislativas na era democrática guineense, com falhas graves em termos organizativos, violação da Lei eleitoral, tendo o escrutínio decorrido até à noite a luz das velas e por um período de três dias, entre outras anomalias dignas de registo. Também houve indícios de fraudes generalizadas que mancharam o processo democrático em curso. Mesmo assim, o PRS ficou em 2.º lugar com 26,50% e com 35 mandatos expressos, aceitou os resultados eleitorais a bem da Pátria e da Nação Guineense.
Nas eleições presidenciais de 19 de Março 2005, o Dr. Koumba Yala foi escolhido como candidato do PRS e ficou em 3.º lugar com 25% dos votos expressos. A longa trajectória política do PRS desde o 2.º Congresso, requereria a cada instante exigências para a realização do 3º Congresso de forma a conferir ao Partido uma dinâmica de Organização e de coesão democrática interna, rumo à prossecução do nosso projecto do desenvolvimento da Guiné-Bissau. No 3.º Congresso do Partido, fortemente concorrido, foram legitimamente eleitos os candidatos, o Dr. Koumba Yalá e o Eng.º Augusto Poquena respectivamente, Presidente e Secretário - Geral do Partido. Em consequência, foram eleitos também, o Conselho Nacional, a Comissão Politica Nacional e a Comissão Executiva Nacional, todos eles, órgãos estatutários do Partido, investidos de soberania estatutária.