O primeiro-ministro guineense, Aristides Gomes, convidou esta segunda-feira, 08 Outubro 2018, os partidos sem assento parlamentar “a título excecional” a indicarem três representantes para integrarem a comissão de acompanhamento do recenseamento eleitoral, disse à Lusa fonte do executivo.
Aristides Gomes reuniu-se hoje com a comissão interministerial de acompanhamento do recenseamento, integrado pelos cinco partidos com assento no parlamento, na presença de elementos da comunidade internacional.
Vários dirigentes de partidos sem assento parlamentar assistiram ao encontro que serviu para Aristides Gomes fazer um ponto de situação sobre o andamento do recenseamento para as eleições legislativas previstas para 18 de novembro e pedir que indiquem três representantes para acompanharem o processo, adiantou a fonte governamental.
O primeiro-ministro também permitiu que os partidos sem assento parlamentar proponham três representantes para trabalhar diretamente com o Gabinete Técnico de Apoio ao Processo Eleitoral (GTAPE), juntando-se às cinco formações parlamentares.
Os partidos sem assento parlamentar acusam o primeiro-ministro de os ter excluído do processo eleitoral, nomeadamente do recenseamento, que afirmam estar a ser mal conduzido.
Numa conferência de imprensa hoje em Bissau, um grupo de partidos ameaçou convocar manifestações de rua para mostrar o seu desagrado pela forma como têm sido tratados no processo eleitoral.
Dão, ainda, ao primeiro-ministro três dias para os incluir na preparação das eleições.
A fonte governamental que assistiu à reunião de hoje disse à Lusa que não houve nenhuma resposta dos partidos sem assento parlamentar à proposta de Aristides Gomes.
Silvestre Alves, líder do Movimento Democrático Guineense (MDG), considerou ser “já um bom começo” ouvir os partidos sem assento parlamentar, por decorrer da lei guineense, disse.
Se até ao dia 20 deste mês, data anunciada pelo Governo para o término do recenseamento, não forem registados todos os potenciais eleitores, Idrissa Djaló, líder do Partido da Unidade Nacional (PUN), disse aos jornalistas que reteve a ideia de que as partes farão um balanço para analisar se há ou não necessidade de prorrogar o prazo.
O Governo e a Comissão Nacional de Eleições contam registar cerca de 900 mil guineenses, no país e na diáspora, para o sufrágio marcado para 18 de novembro.
Vários setores guineenses, entre os quais os partidos sem assento parlamentar e o Partido da Renovação Social (PRS), que integra o atual Governo de consenso, consideram ser impossível realizar eleições naquela data, tendo em conta as dificuldades no recenseamento eleitoral.
Orlando Viegas, vice-presidente do PRS, defendeu, na reunião, que o seu partido pretende que as eleições tenham lugar, mas que o recenseamento decorra com “total transparência e credibilidade, que todos os cidadãos com 18 anos sejam recenseados”.
Num balanço feito hoje, o diretor do GTAPE, Alan Sanca, adiantou aos jornalistas terem sido recenseados até domingo cerca de 100 mil potenciais eleitores.
Fonte: Lusa /https://www.dn.pt
Aristides Gomes reuniu-se hoje com a comissão interministerial de acompanhamento do recenseamento, integrado pelos cinco partidos com assento no parlamento, na presença de elementos da comunidade internacional.
Vários dirigentes de partidos sem assento parlamentar assistiram ao encontro que serviu para Aristides Gomes fazer um ponto de situação sobre o andamento do recenseamento para as eleições legislativas previstas para 18 de novembro e pedir que indiquem três representantes para acompanharem o processo, adiantou a fonte governamental.
O primeiro-ministro também permitiu que os partidos sem assento parlamentar proponham três representantes para trabalhar diretamente com o Gabinete Técnico de Apoio ao Processo Eleitoral (GTAPE), juntando-se às cinco formações parlamentares.
Os partidos sem assento parlamentar acusam o primeiro-ministro de os ter excluído do processo eleitoral, nomeadamente do recenseamento, que afirmam estar a ser mal conduzido.
Numa conferência de imprensa hoje em Bissau, um grupo de partidos ameaçou convocar manifestações de rua para mostrar o seu desagrado pela forma como têm sido tratados no processo eleitoral.
Dão, ainda, ao primeiro-ministro três dias para os incluir na preparação das eleições.
A fonte governamental que assistiu à reunião de hoje disse à Lusa que não houve nenhuma resposta dos partidos sem assento parlamentar à proposta de Aristides Gomes.
Silvestre Alves, líder do Movimento Democrático Guineense (MDG), considerou ser “já um bom começo” ouvir os partidos sem assento parlamentar, por decorrer da lei guineense, disse.
Se até ao dia 20 deste mês, data anunciada pelo Governo para o término do recenseamento, não forem registados todos os potenciais eleitores, Idrissa Djaló, líder do Partido da Unidade Nacional (PUN), disse aos jornalistas que reteve a ideia de que as partes farão um balanço para analisar se há ou não necessidade de prorrogar o prazo.
O Governo e a Comissão Nacional de Eleições contam registar cerca de 900 mil guineenses, no país e na diáspora, para o sufrágio marcado para 18 de novembro.
Vários setores guineenses, entre os quais os partidos sem assento parlamentar e o Partido da Renovação Social (PRS), que integra o atual Governo de consenso, consideram ser impossível realizar eleições naquela data, tendo em conta as dificuldades no recenseamento eleitoral.
Orlando Viegas, vice-presidente do PRS, defendeu, na reunião, que o seu partido pretende que as eleições tenham lugar, mas que o recenseamento decorra com “total transparência e credibilidade, que todos os cidadãos com 18 anos sejam recenseados”.
Num balanço feito hoje, o diretor do GTAPE, Alan Sanca, adiantou aos jornalistas terem sido recenseados até domingo cerca de 100 mil potenciais eleitores.
Fonte: Lusa /https://www.dn.pt