Cientistas modificaram geneticamente um vírus inofensivo para que ele carregue uma cópia do gene que falta.
Cientistas da Universidade de Oxford e do Imperial College de Londres desenvolveram uma terapia genética para salvar a visão de pessoas que a foram perdendo aos poucos.
Jonathan já havia perdido a esperança de um dia voltar a ler. Nos últimos 25 anos, a visão dele foi diminuindo e, em breve, ficaria totalmente cego, por causa de uma doença genética, chamada coroideremia.
Depois do novo tratamento, Jonathan teve uma surpresa quando viu o celular da mulher. "Quando voltei para casa, percebi que eu conseguia enxergar os números e ler o que estava na tela", lembra.
A doença de Jonathan é caracterizada pela falta de um gene na retina, que produz uma proteína capaz de impedir a morte prematura das células, o que causa cegueira.
Os cientistas modificaram geneticamente um vírus inofensivo para que ele carregue uma cópia do gene que falta. Usam uma agulha muito fina para injetar o vírus atrás da retina, no fundo do olho. Os vírus entram nas células e inserem o gene.
Os cientistas acreditam que será possível usar a técnica em outras doenças genéticas que causam cegueira, como explicou, pela internet, um dos pesquisadores, o professor português Miguel Seabra.
“A ideia da terapia gênica é repor esse gene que falta, como se fosse uma peça nos motores, portanto, nas células, de maneira que as células possam voltar a funcionar corretamente”, apontou.
Apesar de o tratamento ter sido feito em apenas 6 pacientes, os resultados foram melhores do que o esperado pelos cientistas. Em todos, a queda da visão foi interrompida como previsto. E dois deles passaram a enxergar melhor do que antes. O tratamento deve estar disponível daqui a 5 anos.
Cientistas da Universidade de Oxford e do Imperial College de Londres desenvolveram uma terapia genética para salvar a visão de pessoas que a foram perdendo aos poucos.
Jonathan já havia perdido a esperança de um dia voltar a ler. Nos últimos 25 anos, a visão dele foi diminuindo e, em breve, ficaria totalmente cego, por causa de uma doença genética, chamada coroideremia.
Depois do novo tratamento, Jonathan teve uma surpresa quando viu o celular da mulher. "Quando voltei para casa, percebi que eu conseguia enxergar os números e ler o que estava na tela", lembra.
A doença de Jonathan é caracterizada pela falta de um gene na retina, que produz uma proteína capaz de impedir a morte prematura das células, o que causa cegueira.
Os cientistas modificaram geneticamente um vírus inofensivo para que ele carregue uma cópia do gene que falta. Usam uma agulha muito fina para injetar o vírus atrás da retina, no fundo do olho. Os vírus entram nas células e inserem o gene.
Os cientistas acreditam que será possível usar a técnica em outras doenças genéticas que causam cegueira, como explicou, pela internet, um dos pesquisadores, o professor português Miguel Seabra.
“A ideia da terapia gênica é repor esse gene que falta, como se fosse uma peça nos motores, portanto, nas células, de maneira que as células possam voltar a funcionar corretamente”, apontou.
Apesar de o tratamento ter sido feito em apenas 6 pacientes, os resultados foram melhores do que o esperado pelos cientistas. Em todos, a queda da visão foi interrompida como previsto. E dois deles passaram a enxergar melhor do que antes. O tratamento deve estar disponível daqui a 5 anos.