A ministra da Administração Territorial guineense, Ester Fernandes, disse hoje que o recenseamento eleitoral para as legislativas, previstas para 18 de novembro, vai decorrer até 20 de outubro e apelou à população para se recensearem.
recenseamento vai até 20 de outubro", disse quando questionado pelos jornalistas no final da terceira reunião entre o governo, Comissão Nacional de Eleições (CNE), Gabinete Técnico de Apoio ao Processo Eleitoral (GTAPE), comunidade internacional e partidos políticos com assento parlamentar, durante as quais tem estado a ser analisado um novo cronograma eleitoral para 18 de novembro, mas que prevê o encurtamento de alguns prazos previstos na lei eleitoral.
Nas declarações aos jornalistas, a ministra da Administração Territorial disse também que desde o início do recenseamento, a 20 de setembro, já foram recenseadas mais de 30.000 pessoas.
"O número é bom, atendendo à timidez com que iniciou o recenseamento", disse Ester Fernandes.
O recenseamento eleitoral na Guiné-Bissau deveria ter decorrido entre 23 de agosto e 23 de setembro, mas atrasos na receção dos 'kits' para registo biométrico dos cidadãos obrigou a que o processo só tivesse início a 20 de setembro.
Mesmo assim, o recenseamento só está a ser feito em todo o território nacional com 150 'kits'.
A Nigéria prometeu 350 'kits' para o recenseamento eleitoral, mas ainda falta chegar ao país 200.
"Ontem (segunda-feira) estive no dia da Independência da Nigéria e voltei a ouvir da boca do embaixador da Nigéria que em dias os 'kits' estariam aqui e isto dá-nos maior esperança e otimismo", afirmou a ministra.
Em abril, o presidente da CNE, José Pedro Sambu, tinha alertado para a necessidade de serem disponibilizados fundos para o início de recenseamento eleitoral em julho de 2018, tendo previsto na altura que haveria cerca de 900 mil eleitores no país.
Ester Fernandes apelou a todos os cidadãos eleitores guineenses para se recensearem, salientando que brevemente vão também chegar os equipamentos para registo biométrico de eleitores à diáspora.
Fonte: Lusa / https://www.dn.pt