A
Líder do Partido Unido Social Democrata disse hoje, que tendo em conta o
insucesso do sistema semipresidencial, o sistema presidencialista é o melhor
para o País.
No
quarto dia da campanha eleitoral, segundo dia do ciclo de debates organizado
pela Universidade Lusófona da Guiné, Carmelita Pires, falou aos universitários
das suas prioridades de governação, como também apontou duras críticas ao
estado actual do país.
“O
nosso estado bateu no chão, nós não nos respeitamos, perdemos o respeito a
nível interno. Se temos as nossas regras, as nossas leis e nós não as
cumprimos, quem vai nos respeitar?” – Indagou ao responder uma questão colocada
pelos estudantes.
Entende
que não há presença de estado em nada, percorreu “muitos sítios do país e não
vi o estado”, o que o motivou a levantar várias questões – “o que é que existe
no país em termos de organização? Em termos de feitio? Como é possível!”
exclamou a Líder do PUSD.
Chegou
ao ponto de questionar se “se trabalha para aquecer?” ao repudiar o não
pagamento dos salários, chegou a conclusão que o acto da proclamação da
independência não tem nada a ver com o que temos hoje em dia no país, frisando
“cansamos de ser bombeiros!”.
Passou
pinceladas em diferentes sectores – social, cultural, política e económica, na
qual pode-se retirar do seu discurso, “é muito militar, isto é, feita a
proporcionalidade com o território nacional e é preciso termos militares com o
nível mínimo”.
Por
mais duma hora de discussão académica, Carmelita Pires disse acreditar que a
Guiné pode estar lá frente em cinco anos. Fonte: Aqui
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