terça-feira, 25 de março de 2014

ELEIÇÕES 2014: “O NOSSO ESTADO BATEU NO CHÃO, NÓS NÃO NOS RESPEITAMOS” – CARMELITA PIRES


A Líder do Partido Unido Social Democrata disse hoje, que tendo em conta o insucesso do sistema semipresidencial, o sistema presidencialista é o melhor para o País.
No quarto dia da campanha eleitoral, segundo dia do ciclo de debates organizado pela Universidade Lusófona da Guiné, Carmelita Pires, falou aos universitários das suas prioridades de governação, como também apontou duras críticas ao estado actual do país.
“O nosso estado bateu no chão, nós não nos respeitamos, perdemos o respeito a nível interno. Se temos as nossas regras, as nossas leis e nós não as cumprimos, quem vai nos respeitar?” – Indagou ao responder uma questão colocada pelos estudantes.
Entende que não há presença de estado em nada, percorreu “muitos sítios do país e não vi o estado”, o que o motivou a levantar várias questões – “o que é que existe no país em termos de organização? Em termos de feitio? Como é possível!” exclamou a Líder do PUSD.
Chegou ao ponto de questionar se “se trabalha para aquecer?” ao repudiar o não pagamento dos salários, chegou a conclusão que o acto da proclamação da independência não tem nada a ver com o que temos hoje em dia no país, frisando “cansamos de ser bombeiros!”.
Passou pinceladas em diferentes sectores – social, cultural, política e económica, na qual pode-se retirar do seu discurso, “é muito militar, isto é, feita a proporcionalidade com o território nacional e é preciso termos militares com o nível mínimo”.
Por mais duma hora de discussão académica, Carmelita Pires disse acreditar que a Guiné pode estar lá frente em cinco anos. Fonte: Aqui

Leia também: Afonso Té promete construir Universidades de qualidade para a juventude