São
Tomé - O combate à compra de votos, conhecido em São Tomé e Príncipe como o
"banho", e ao tráfico de influências partidárias foram terça-feira
tema de debate, numa iniciativa do presidente Manuel Pinto da Costa, que
reclama mais transparência no processo democrático.
No
segundo dia do Diálogo Nacional, que junta a maior parte dos partidos
são-tomenses e vários representantes da sociedade civil, o debate centrou-se
nos processos de "reforço da democracia", explicou o Presidente,
Manuel Pinto da Costa.
Para o chefe de Estado, este tema é "de importância capital, dos mais importantes que estão agendados para este debate", que junta cerca de mil delegados.
O "banho" é uma tradição de subornos para a compra de votos a eleitores, que esperam junto aos locais de votação à espera da melhor oferta dos partidos políticos.
Para muitos dos participantes no encontro, a democracia no país é colocada em causa com os procedimentos menos claros e a falta de diálogo e acordo entre os partidos políticos.
"Em 10 anos mudou-se 10 governos. Mudou-se a constituição e mudou-se o regime para pendor parlamentar. A crise saiu do palácio presidencial e passou-se para o parlamento", explicou a deputada do MLSTP-PSD Maria das Neves, recordando o impasse político que causou a mudança de sistema presidencialista para semi-presidencial.
"Não é mudando o sistema de governo que se consegue a estabilidade. É preciso mudar a mentalidade de homens e mulheres deste país", sublinha Maria das Neves reconhecendo que no arquipélago "o clima de crispação tem aumentado, o ódio tomou conta do país, a vingança e a perseguição têm falado mais alto".
O tema de terça-feira suscitou várias intervenções, mas os debates foram suspensos devendo prosseguir nesta quarta-feira. Fonte: Aqui
Para o chefe de Estado, este tema é "de importância capital, dos mais importantes que estão agendados para este debate", que junta cerca de mil delegados.
O "banho" é uma tradição de subornos para a compra de votos a eleitores, que esperam junto aos locais de votação à espera da melhor oferta dos partidos políticos.
Para muitos dos participantes no encontro, a democracia no país é colocada em causa com os procedimentos menos claros e a falta de diálogo e acordo entre os partidos políticos.
"Em 10 anos mudou-se 10 governos. Mudou-se a constituição e mudou-se o regime para pendor parlamentar. A crise saiu do palácio presidencial e passou-se para o parlamento", explicou a deputada do MLSTP-PSD Maria das Neves, recordando o impasse político que causou a mudança de sistema presidencialista para semi-presidencial.
"Não é mudando o sistema de governo que se consegue a estabilidade. É preciso mudar a mentalidade de homens e mulheres deste país", sublinha Maria das Neves reconhecendo que no arquipélago "o clima de crispação tem aumentado, o ódio tomou conta do país, a vingança e a perseguição têm falado mais alto".
O tema de terça-feira suscitou várias intervenções, mas os debates foram suspensos devendo prosseguir nesta quarta-feira. Fonte: Aqui