Bissau, - A Comissão Nacional de Eleições (CNE) da
Guiné-Bissau registou pelo menos 350 observadores para a votação de 13 de
Abril, que será feita em 2.983 mesas de votos, disse nesta sexta-feira á
agência Lusa fonte daquele organismo.
Parte destes observadores já se encontra em Bissau, mas o grosso da coluna vai chegar nos próximos dias para validar as eleições gerais (presidenciais e legislativas).
A maioria, aproximadamente 200, vai ser destacada pela Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), explicou à Lusa, João Quintino, chefe do departamento de comunicação da CNE.
"A CEDEAO liderou o processo de transição", desde o golpe de Estado de 2012, por isso, é natural uma aposta reforçada "para que tudo corra da melhor maneira", referiu aquele responsável, ao justificar o elevado número de elementos da comunidade que vão seguir de perto o processo eleitoral.
Para além da CEDEAO, a União Africana (UA) deverá colocar 65 observadores na Guiné-Bissau, a União Europeia (UE) desloca 55 elementos ao país e outros 22 são oriundos de Timor-Leste, comitiva com a qual viajam também 10 observadores da Nova Zelândia.
Estes dois últimos países são uma novidade no acompanhamento das eleições guineenses.
A convite do ex-presidente timorense José Ramos-Horta, representante das Nações Unidas em Bissau desde 2013, Timor-Leste tem apoiado o processo eleitoral - e os laços com a Nova Zelândia refletem-se no número de observadores.
Segundo João Quintino, outros países e organizações internacionais já expressaram a intenção de destacar observadores para as eleições gerais de 13 de Abril, mas ainda não o confirmaram.
Um total de 2.955 mesas de votos vão ser instaladas na Guiné-Bissau (continente e ilhas) e outras 28 vão funcionar na diáspora: quatro no Senegal, três na Gâmbia, duas na Guiné-Conakry, cinco em Cabo Verde, seis em Portugal, quatro em Espanha e quatro em França.
Os boletins de voto vão ser impressos na África do Sul, num processo tratado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), e devem chegar a Bissau nos próximos dias.
Parte deles será depois encaminhado para as mesas de voto na diáspora, juntamente com o restante material necessário para a votação, nomeadamente, as urnas, concluiu João Quintino. Fonte: Aqui