Tiroteios,
desordem e insegurança. É este o cenário que se vive em Bangui,
capital da República
Centro-Africana.
Nos
últimos dias, os confrontos entre muçulmanos e cristãos provocaram pelo menos
15 mortos e mais de três dezenas de feridos.
Fez,
ontem, um ano que os rebeldes do Séléka derrubaram o presidente François Bozizé
e instauraram o regime do medo e da penúria.
As
organizações não-governamentais descrevem um país abandonado à própria sorte.
“Trata-se
de uma situação nunca antes vista. Um país que não consegue oferecer cuidados
mínimos de saúde, educação e outros serviços. A República Centro-Africana está
ao cuidado das organizações não-governamentais. Os funcionários públicos não
recebem salário há seis meses e o sistema económico desabou” afirma Henry
Babila da ONG FairMed.
As
forças internacionais presentes no terreno mostram-se incapazes de conter a
violência sectária e as organizações humanitárias de dar respostas às
solicitações. euronews - video