quarta-feira, 26 de março de 2014

MOÇAMBIQUE: MALÁRIA E DIARREIA VITIMARAM 408 MOÇAMBICANOS EM TRÊS MESES


Mozambique, Nicolada District, Lualua Village.
O deficiente saneamento em muitas áreas residenciais e a inexistência de fontes de água com qualidade continuam a causar muitas vítimas entre os moçambicanos, só nos primeiros três meses deste ano 926.332 cidadãos apanharam malária e outros 131.001 tiveram diarreias. Destes doentes, segundo as autoridades de saúde, 333 com malária pereceram e 75 com diarreias também perderam a vida.
A chefe do Departamento de Epidemiologia no Ministério da Saúde (MISAU), Lorna Gurjal, considera que não se pode erradicar a malária sem um trabalho coordenado entre as instituições.
Para ela, o fim das doenças acima indicadas depende mormente da disponibilidade do precioso líquido e de um sistema de saneamento capaz de fazer face à falta de higiene individual e colectiva, que ainda constitui uma grande dificuldade para o sector de saúde.
Segundo Lorna Gurjal, a situação da malária e diarreia é mais crítica nas zonas rurais, onde apenas 45 porcento da população rural (7.3 milhões de pessoas) é que tem acesso a água potável de qualidade e somente 2.1 milhões de indivíduos beneficiam de um saneamento de meio adequado.
A chefe do Departamento de Epidemiologia no MISAU lembrou que é no período chuvoso em que se regista o aumento de casos da malária e diarreicas devido ao agravamento da deterioração das condições de saneamento e à fraca qualidade da água potável fornecida. Fonte: Aqui