Rádio Sol Mansi, 26 de Março de 2014 - Sindicatos da Educação e Saúde da Guiné-Bissau, afirmaram hoje que “não há nada de concreto sobre o pagamento do salário da parte do Banco Mundial (BM)”, e deram ao governo um prazo de “48 horas” para a transferência do dinheiro às contas bancárias dos respectivos funcionários.
Os sindicatos reagiam no termo de uma reunião de concertação relativamente a Pacto de Estabilidade no sector social e o pagamento pelo Banco Mundial dos salários aos funcionários da educação e saúde.
Em declarações esta quarta-feira à RSM, Laureano Pereira - presidente do sindicato dos professores e Domingos Sami – presidente do sindicato dos enfermeiros e técnicos da saúde ameaçam ainda avançar com uma greve geral se até sexta-feira o governo não diligenciar o referido pagamento por parte do BM.
Governo, Sindicatos e Banco Mundial tinham assinado a 27 de Dezembro de 2013 o Pacto de Estabilidade nos sectores sociais sobre o pagamento de salários a partir de Janeiro de 2014, mas passados já três meses nenhum tostão foi disponibilizado.
A entrega dos nomes com as respectivas tabelas salariais ao BM era invocada como estando no atraso de todo o processo de pagamento dos salários, razão pela qual o governo e os sindicatos se tenham acusado mutuamente.
O governo prometia até aos princípios do mês de Março, o pagamento pelo BM, mas os sindicatos já viram a promessa fora de hipótese, e declaram avançar com uma paralisação conjunta nos sectores da educação e saúde a partir do dia 1 de Abril, caso o pagamento não se concretize até 31 de Março corrente.
Belolat Go