O Presidente de transição da Guiné-Bissau, Serifo Nhamadjo, disse que a preparação das eleições gerais de 13 de abril "custou, mas foi", numa mensagem ao país a divulgar hoje e cujo teor foi antecipado aos jornalistas na quinta-feira.
"Como se costuma dizer: custou, mas foi. É assim chegado o momento em que os guineenses terão oportunidade de debater e discutir, sem tabus, todos os projetos e programas políticos a serem apresentados pelos candidatos", disse Nhamadjo.
O presidente de transição falava na quinta-feira aos jornalistas, antecipando uma mensagem gravada para ser divulgada hoje, um dia antes de começar a campanha eleitoral.
"Não devemos de maneira nenhuma desperdiçar estes 21 dias [de campanha] em querelas estéreis" ou "ataques pessoais que não conduzem a nada de positivo", sublinhou.
"Façamos uma campanha viva, mas serena", pede o Presidente de transição, que quer evitar intervenções que possam "criar descrédito dos atores políticos e alimentar ódios entre os guineenses".
"Num ambiente de festa politica, em que cada um deve atentamente ouvir e fazer-se ouvir", apelou Nhamadjo: "É preciso não nos esquecermos que o que nos une é bem maior e mais profundo que todas as divergências que possam existir", concluiu.
As eleições gerais (presidenciais e legislativas) estão marcadas para 13 de abril e são as primeiras desde o golpe de Estado de 2012.
Concorrem 13 candidatos à Presidência e 15 partidos tentam ter assento na Assembleia Nacional Popular.