O
caso foi enviado ao Supremo Tribunal, mas terá sido rejeitado por não ter
cumprido as formalidades legais.
Em
São Tomé e Príncipe um alegado caso de violação sexual de uma adolescente por
um juiz do tribunal está em vias de pôr à prova o sistema judicial.
Trata-se de um caso de família mas que está a levantar uma onda de indignação, por agora silenciosa, pelo arquipélago.
A denúncia da ocorrência foi feita na sexta-feira passada, 21, à Polícia de Investigação Criminal.
Os familiares da vítima, uma criança de 12 anos, acusam o padrasto, Alberto Monteiro, um juiz do Tribunal de Primeira Instância da Comarca de São Tomé, de violação pelo menos em duas ocasiões.
Em entrevista à VOA Laura Mota, a avó materna da vítima, diz que tudo começou um dia quando a mãe esteve ausente: Juiz são-tomense acusado de violação a criança de 12 anos - 04:48
Trata-se de um caso de família mas que está a levantar uma onda de indignação, por agora silenciosa, pelo arquipélago.
A denúncia da ocorrência foi feita na sexta-feira passada, 21, à Polícia de Investigação Criminal.
Os familiares da vítima, uma criança de 12 anos, acusam o padrasto, Alberto Monteiro, um juiz do Tribunal de Primeira Instância da Comarca de São Tomé, de violação pelo menos em duas ocasiões.
Em entrevista à VOA Laura Mota, a avó materna da vítima, diz que tudo começou um dia quando a mãe esteve ausente: Juiz são-tomense acusado de violação a criança de 12 anos - 04:48
Esta
semana, depois dos exames médicos, a família apresentou queixa no Ministério
Público, de onde o caso seguiu imediatamente para o Supremo Tribunal.
Contudo, uma fonte dessa instância de justiça disse ontem, 27, à VOA que o caso foi devolvido ao Ministério Público por não ter cumprido as formalidades legais.
A falta de assinatura da denunciante, neste caso da mãe da criança, obrigou o juiz instrutor a ordenar a devolução do processo à procedência.
Enquanto são seguidas as tramitações judiciais, os familiares dizem que foram contactados no dia 25 pelo advogado Adelino Isidro, alegadamente a mando do suspeito, para negociar uma compensação financeira e material em troco do abandono do caso.
Contactado hoje, 28, o advogado Adelino Isidro negou todo e qualquer contacto com os familiares da vítima.
Entretanto, o avô da menor Joaquim Francisco, que é bispo da Igreja Nova Apostólica, confirmou e relatou o encontro com o advogado.
Para já, não há reacções oficiais quer do governo quer de outras instituições implicadas.
A tentativa hoje dos familiares em trazer o caso ao conhecimento público por exemplo através da televisão pública, foi em vão.
Segundo os interessados, a TVS exigiu que fosse apresentada a prova médica e só depois daria tratamento a notícia. Voz da América
Contudo, uma fonte dessa instância de justiça disse ontem, 27, à VOA que o caso foi devolvido ao Ministério Público por não ter cumprido as formalidades legais.
A falta de assinatura da denunciante, neste caso da mãe da criança, obrigou o juiz instrutor a ordenar a devolução do processo à procedência.
Enquanto são seguidas as tramitações judiciais, os familiares dizem que foram contactados no dia 25 pelo advogado Adelino Isidro, alegadamente a mando do suspeito, para negociar uma compensação financeira e material em troco do abandono do caso.
Contactado hoje, 28, o advogado Adelino Isidro negou todo e qualquer contacto com os familiares da vítima.
Entretanto, o avô da menor Joaquim Francisco, que é bispo da Igreja Nova Apostólica, confirmou e relatou o encontro com o advogado.
Para já, não há reacções oficiais quer do governo quer de outras instituições implicadas.
A tentativa hoje dos familiares em trazer o caso ao conhecimento público por exemplo através da televisão pública, foi em vão.
Segundo os interessados, a TVS exigiu que fosse apresentada a prova médica e só depois daria tratamento a notícia. Voz da América