Defender um assassino, carniceiro e traidor, dá nisto, Zamora induta é um agente ao serviço da CPLP(Cabo-Verde, Angola e Portugal) e da máfia internacional no território guineense, chegou a sua vez de provar o próprio veneno, quem com ferro mata, com ferro morre. Bandido!
A advogada do ex-Chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas da Guiné-Bissau, José Zamora Induta, denunciou quinta-feira, 12 de novembro de 2015, que o colectivo de advogados da defesa do ex-militar está a ser ameaçado de morte por um grupo de desconhecidos.
Segundo Ruth Monteiro, as ameaças estão sendo feitas por via telefónica através das mensagens enviadas para o seu telemóvel.
Sustenta ainda que as intimidações se intensificaram mais a partir do momento em que o Supremo Tribunal de Justiça decidiu a “libertação imediata” de Zamora Induta.
Recorda ainda que esta não é a primeira vez que o colectivo recebe chamadas de intimidação, depois da entrada do pedido de habeas corpus no tribunal em outubro último. E que o carro José Paulo Semedo, também advogado de Zamora Induta, teria sido vandalizado por duas vezes, em Bissau, no meio de um grupo de muitas viaturas.
Preocupada com a situação, Ruth Monteiro sublinha que a sua equipa encarra o assunto com a seriedade.
“Na quarta-feira, por volta das 09 horas e 15 quinze minutos recebi uma mensagem do número da Orange dizendo-me: preparem-se para morrer”, explica.
De acordo com Advogada, as intimidações e as ameaças de morte poderão estar relacionadas ao acórdão do Supremo Tribunal de Justiça, que decretou a libertação imediata do seu cliente.
Apesar de o assunto ter sido do conhecimento da Polícia Judiciária e do Ministério Público, Ruth Monteiro queixa-se da insegurança e de falta de resposta das duas entidades judiciais do país.
“Estamos a levar a sério as ameaças, porque o país é violento. Às vezes confunde-se o papel dos advogados e as pessoas que defendemos com as imputações que são feitas, com ou sem provas e dos constituintes, uma situação que no fundo é o nosso trabalho de dia a dia”, observa.
Ruth Monteiro revelou igualmente que José Zamora Induta continua detido numa das celas da prisão de quartel de Mansoa, não obstante o STJ ter decidido a sua libertação.
Insiste neste particular que o mandato de soltura do órgão suprema da justiça guineense não chegou às instâncias prisionais de Mansôa, porque alegadamente o Tribunal Militar não tem combustível para abastecer as suas viaturas.
Ruth Monteiro avança ainda ao “Democrata” que, apesar da disponibilidade manifestada pelo colectivo dos advogados em ir buscar o antigo líder militar, o argumento mantém-se sempre como principal razão de não soltar Zamora Induta.
Segundo causídica, as ameadas não são direccionas apenas para um único elemento do colectivo, pelo que defende a urgente intervenção das autoridades judiciais com vista a identificar o titular do número da mensagem enviada para o seu celular.
Imputa ainda responsabilidades às duas empresas de telecomunicações móveis a operarem no país, a Orange Bissau e a MTN por não terem cumprido com as suas obrigações (registos dos números) que diz, “permitiria chegar facilmente aos autores dessas ameaças”.
Na quarta-feira, o Supremo Tribunal de Justiça ordenou a liberação imediata do antigo chefe das Forças Armadas Zamora Induta, preso no Quartel de Mansoa desde 22 de Setembro em prisão preventiva.
Por: Filomeno Sambú
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