Roma,
- O chefe da diplomacia francesa, Laurent Fabius, considerou nesta quinta-feira
a situação na Líbia "muito preocupante", citando problemas de
segurança e uma situação política "instável".
A
situação é muito preocupante porque há uma segurança que é muito instável,
actos e riscos terroristas, nomeadamente, no sul e porque a situação política é
instável", declarou à imprensa na margem de uma conferência internacional
sobre a Líbia.
Fabius
sublinhou a importância deste encontro organizado em Roma que é o seguimento a
uma primeira reunião que teve lugar há um ano em Paris.
"Pela
primeira vez, reuniu vários países, incluindo a China e a Rússia que não
estavam presente", notou, qualificando a conferência de "útil" e
julgando sua acção "encorajadora".
A
conferência visa renovar o apoio da comunidade internacional às autoridades
líbias mas também o seu pedido para agir sobre várias frentes.
"Em
primeiro local, politicamente, pediu aos Líbios para falar uns com os outros e
de encontrar uma solução estável" trabalhando com o enviado especial da ONU
sobre esse conflito.
Segundo
as fontes diplomáticas ocidentais, a Líbia deve encontrar os meios de organizar
"um verdadeiro diálogo nacional" de "colocar todos em torno de
uma mesa" para ultrapassar o problema dos "superposições de
legitimidade" entre o governo, as autoridades locais em especiais as
regiões, as tribos, entre outros.
Os
países ocidentais têm também proposto novas ajudas concretas em termos de
segurança. E nomeadamente uma iniciativa da França e Alemanha para criação de
depósitos de armas e torná-los seguros. "Não há necessidade de retirar as
armas de circulação, se for por outro grupo terrorista consegue se
apossar", notou Fabius.
Quarenta
delegações tinham viajado para Roma, dos quais o Primeiro-ministro líbio, Ali
Zeidan, o sub-secretário geral para os Assuntos Políticos das Nações Unidas,
Jeffrey Feltman, e o representante especial da ONU na Líbia, Tarek Mitri. Angop