quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

"PACTO DE ESTABILIDADE"?


Este grito de socorro é nova versão do defunto "governo de inclusão" outrora inventado por Ramos-Horta. Tem um significado particular, no ponto de vista do Representante de Ban Ki-moon na Guiné-Bissau, Miguel Trovoada. Defende este Representante que os responsáveis guineenses (o Presidente da República, o Primeiro.ministro e Presidente do Parlamento) e líderes partidários deveriam assumir o compromisso de levar a estabilidade política no interesse nacional. A noção de "interesse nacional" para Trovoada está no facto de que "a Guiné-Bissau não tem a ganhar com o tempo que se perde e os problemas que se vão agravando".  

A visão do problema acima referido, não deixa de ser atendível. Mas, acontece que não poderá haver outro Pacto de Estabilidade que possa furtar-se ao respeito escrupuloso da actual Constituição da República, que tem sido um ganho da liberdade e da democracia no nosso país. Por isso torna-se inviolável o artigo 82.º nº 1 da Constituição que consagra a liberdade de voto e de expressão a deputados da nação. Não poderá firmar-se nenhum outro Pacto que possa subverter a Lei no nosso país. 

Os juristas até podem especular como bem entenderem, mas o povo anónimo estará presente para defender esta constituição. E sairemos para a rua contra todos aqueles que pretendem baralhar as cartas e tirar dividendos sobre a nossa desgraça colectiva. 

Atenção: o DSP (mandíbolas) foi recentemente baptizado pelo povo com o nome de "Nkolé" (falhado).