quinta-feira, 19 de março de 2015

ANGOLA PERSEGUE DEFENSORES DOS DIREITOS HUMANOS, DIZ FEDERAÇÃO INTERNACIONAL DAS LIGAS DOS DIREITOS DO HOMEM

Foto de Arquivo
O mesmo se passa na Guiné-Bissau, país governado pelo déspota e fascista, Domingos Simões Pereira ,mais conhecido por, moço de recados/Nhu Pó. Esse lagarto e a sua equipa de delinquentes, sequestraram ontem a noite em Bissau, o ativista de direitos humanos, Doka, Internacional, um homem íntegro e defensor dos injustiçados. Esses gangues se julgam que prendendo o Doka conseguem silenciar a voz incómoda e consequentemente se livrar das denúncias dos seus atos, estão enganados, a luta vai continuar até a vitória final.
 
O Governo angolano continua a pressionar os activistas  e jornalistas e a atentar contra a liberdade de imprensa, revela um relatório publicado hoje pela Federação Internacional das Ligas dos Direitos do Homem (FIDH), em conjunto com a associação angolana Justiça, Paz e Democracia (AJPD)
 
O relatório acusa o regime angolano de assédio judicial e administrativo, intimidações e ameaças, e defende que esta situação tem de cessar porque  “as autoridades angolanas devem aceitar as vozes dissidentes”.
 
Aquelas duas organizações relataram vários  casos de activistas e jornalistas detidos ou acossados constantemente pelas autoridades, criando assim “uma situação de vulnerabilidade”.
Os casos mais recentes citados no documento referem-se à prisão do activista dos direitos humanos em Cabinda Marcos Mavungo, que tinha convocado uma marcha de protesto contra as violações dos direitos humanos e a gestão da Governadora da província, e do advogado Arão Tempo, no passado sábado, 14 de Março.
 
Outro caso citado é o do activista e jornalista Rafael Marques, cujo julgamento por ter acusado generais de protagonizar torturas e violência nas regiões diamantíferas de Angola tem início na próxima segunda-feira, 23 de Março.
 
“As irregularidades no processo observadas desde a acusação de Rafael Marques em Janeiro de 2013 mostram claramente que não vai beneficiar de um processo igualitário”, disseram as duas organizações que consideram esse “expediente” uma forma de  travar a liberdade de expressão em Angola.
 
A Federação Internacional das Ligas dos Direitos Humanos é uma organização não-governamental, com 178 membros e com sede em Paris. Fonte: Voz da América